O “HOMEM (DO) DIREITO”: UMA ANÁLISE DO EGOÍSMO E DO INTERESSE ECONÔMICO COMO RAZÕES DE SER DA CIÊNCIA JURÍDICA
Resumo
O trabalho, de um modo geral, é um plexo de reflexões filosóficas sobre, a nosso ver, serem o egoísmo humano e o interesse econômico do homem, em quase tudo o que faz, umas das principais razões de ser de nosso atual Direito, nossa “Ciência Jurídica”. Para galgar as reflexões havidas percorremos o caminho da análise de temas como noções básicas de Direito, positivismo, egoísmo (na psicologia, na filosofia e no Direito), dinheiro (como bem e como status social) entre outros, sendo todas as abordagens intentadas em foco crítico ao capitalismo. Nossa metodologia é a exploração bibliográfica revisional, aplicada sob o plasma dos métodos dedutivo e dialético. Como problemática central, partimos da análise do comportamento das, ao nosso olhar, duas tipologias sociais básicas de homem existentes atualmente: “Homem Direito” e “Homem do Direito”. Aquele é o homem comum que segue às leis e este é o profissional do Direito. As conclusões indicam que esses dois homens, por meio de seus egoísmo e interesse econômico hipócritas e putrefatos, constituem o baldrame do Direito no século XXI. Esse Direito que é egoísta, que prega o individualismo exacerbado, que enaltece a ridícula meritocracia, que transforma pessoas em “partes” de uma engrenagem (o Poder Judiciário); que convola seres humanos em objetos do “grande” capital, precificando a vida, a honra, o meio ambiente, com multas, fianças e outras perversidades. Que se utiliza de ideologias para mascarar as coisas/verdades e sancionar, perseguir, humilhar e explorar (apenas) negros, indígenas, homossexuais, brancos pobres, mulheres entre outros.