POTENCIAL DA CASCA DA CASTANHA DO BRASIL COMO BIOFERTILIZANTE NO CULTIVO DE Lactuca sativa L.

Autores

  • Daiane Brito Dos Anjos Universidade Luterana do Brasil, Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Avenida Engenheiro Manfredo Barata Almeida da Fonseca.
  • Cristiano Feitosa Ribeiro Universidade Luterana do Brasil, Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Avenida Engenheiro Manfredo Barata Almeida da Fonseca.
  • Talita Alves Nunes Universidade Luterana do Brasil, Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Avenida Engenheiro Manfredo Barata Almeida da Fonseca.
  • Jéssica Da Silva Universidade Luterana do Brasil, Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Avenida Engenheiro Manfredo Barata Almeida da Fonseca.

Resumo

A castanha do Brasil é muito abundante na região norte, entretanto, apenas a amêndoa é comercializada, enquanto a casca e o ouriço são descartados, tornando-se subprodutos no ambiente. Esse estudo objetivou avaliar a incorporação da casca da castanha como biofertilizante no cultivo de alface. A adição do material foi testada nas proporções 1:1 e 1:2 (castanha; substrato) sobre ou incorporada ao substrato. Foram avaliados o crescimento e a massa seca das partes vegetativas e o número de folhas por planta. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, sendo os dados submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Houve maior crescimento e produtividade das plantas com a aplicação do biofertilizante na proporção 1:1 sobre o substrato.

Biografia do Autor

Daiane Brito Dos Anjos, Universidade Luterana do Brasil, Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Avenida Engenheiro Manfredo Barata Almeida da Fonseca.

Discente do curso de Ciências Biológicas pelo Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná (CEULJI/ULBRA).

Cristiano Feitosa Ribeiro, Universidade Luterana do Brasil, Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Avenida Engenheiro Manfredo Barata Almeida da Fonseca.

Discente do curso de Ciências Biológicas pelo Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná (CEULJI/ULBRA).

Talita Alves Nunes, Universidade Luterana do Brasil, Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Avenida Engenheiro Manfredo Barata Almeida da Fonseca.

Graduada em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná (CEULJI/ULBRA).

Jéssica Da Silva, Universidade Luterana do Brasil, Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Avenida Engenheiro Manfredo Barata Almeida da Fonseca.

Bióloga, graduada pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Mestre em Produção Vegetal
(Agronomia) pela Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"/ UNESP/FCAV, Docente do Centro
Universitário Luterano de Ji-Paraná (CEULJI-ULBRA).

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Publicado

2017-07-17

Como Citar

Dos Anjos, D. B., Ribeiro, C. F., Nunes, T. A., & Da Silva, J. (2017). POTENCIAL DA CASCA DA CASTANHA DO BRASIL COMO BIOFERTILIZANTE NO CULTIVO DE Lactuca sativa L. South American Journal of Basic Education, Technical and Technological, 4(1). Recuperado de https://periodicos.ufac.br/index.php/SAJEBTT/article/view/1014

Edição

Seção

Artigos Originais Ciências Biológicas