A LUTA CONTRA O RACISMO

UM DEVER DE TODOS OS EDUCADORES (AS)

Autores

  • Pamela Cristina de Gois Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

Palavras-chave:

Educação, Racismo, Estado, Igrejismo

Resumo

Através da educação recebida desde a infantil até a universidade, o racismo epistêmico e todos os valores cativos dos colonizadores ligados a moralidade de origem judaico-cristã se mantêm vigentes sob o olhar do Estado. Nesse sentido, nossa tese para que a liberdade possa se efetivar se resume na ideia de que os educadores (as) devam ser os primeiros (as) a se emanciparem da colonialidade do poder e do saber. O conhecimento deve ser livre das amarras e de interesses burgueses em consonância com o Estado e o igrejismo. Para tanto, a pedagogia utilizada no ensino institucional deve ser regularizada pelo debate político/militante e de reparo das atrocidades cometidas contra diversas tradições étnicas.

Biografia do Autor

Pamela Cristina de Gois, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

Doutora em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestra em Estética e Filosofia da Arte e Graduada em Filosofia pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). Graduada em História pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Mandaguari (FAFIMAN). E-mail: pamy_gois@yahoo.com.br.

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Publicado

2025-01-09

Como Citar

Gois, P. C. de. (2025). A LUTA CONTRA O RACISMO: UM DEVER DE TODOS OS EDUCADORES (AS). Revista Em Favor De Igualdade Racial, 8(1), 167–176. Recuperado de https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/7469

Edição

Seção

ARTIGOS