REENCONTROS DE MULHERES
UM FAZER OUTRO, DESATAR “NÓS” DAS FRONTEIRAS SIMBÓLICAS ÉTNICO-RACIAL
Palavras-chave:
Mulher., Coletivo étnico-racial., Políticas Públicas.Resumo
A partir do problema: que encontros de mulheres expõe as fronteiras simbólicas étnico-raciais? analisar o segundo encontro de mulheres negras e indígenas acreanas (Acre, 2021), situando-as em contextos históricos de enfrentamentos sociais, discriminações, exclusões e violências para reconhecer as diferenças e singularidades, bem como, o lugar de lutas de fortalecimento e empoderamento do coletivo de mulheres entre fronteiras simbólicas étnico-raciais. Assim, o encontro foi entendido como uma resistência que desafia o preconceito e se apresenta como espaço do diálogo, colaboração e solidariedade. No que diz respeito aos diálogos teóricos foram estabelecidos por Carneiro (2003), Cupelli (2008), Souza (2014), Dutra e Mayorga (2019), Araújo (2021), Lapoujade (2017), Louro (1997), Yoshida et al (2021) entre outros. A partir do método crítico (BLOCH, 2001) se analisou as fontes que evidenciaram os resultados: identificar os “nós” de silêncios que (in)visibilizaram historicamente as mulheres negras e indígenas, bem como, entender um fazer outro do coletivo de mulheres étnico-raciais na luta por garantias de direitos. Portanto, as políticas públicas ao legitimar e evidenciar o enfrentamento a discriminação expõem a busca pela igualdade social.
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