IMPLEMENTAÇÃO DO NÚCLEO DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS E INDÍGENAS NO INSTITUTO FEDERAL DE RONDÔNIA – CAMPUS GUAJARÁ MIRIM

ANÁLISE DE CONJUNTURA E AÇÕES INICIAIS

Autores

  • Augusto Rodrigues de Sousa Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Rondônia - IFRO
  • Claudete Marques das Neves Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - IFRO Campus Guajará-Mirim
  • Fernanda Léia Batista Souza Estevão Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - IFRO Campus Guajará-Mirim
  • Tainá Cunha de Aguiar Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - IFRO Campus Guajará-Mirim

Palavras-chave:

Educação para as relações étnico-raciais, Lei 10.639/2003, NEABI

Resumo

O artigo apresenta o relato de experiência das ações de implementação do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas do Instituto Federal de Rondônia – Campus Guajará-Mirim no ano de 2022. A metodologia do projeto partiu da análise da conjuntura local de acordo com as características sociais do município de Guajará-Mirim e os documentos institucionais da unidade de ensino. Seguiu-se a implementação de atividades de ensino, pesquisa e extensão alinhadas aos objetivos do NEABI. Posteriormente, realizou-se a avaliação de como os resultados da análise de conjuntura e das ações realizadas no ano de 2022 contribuíram para se alcançar o objetivo da consolidação do núcleo na realidade local e quais desafios se estabelecem para os próximos anos. A escrita do relato tem o duplo propósito de documentar a construção histórica do núcleo por meio da produção teórica, quanto para compartilhar com outros grupos iniciantes as dificuldades e oportunidades encontradas na consolidação do núcleo na realidade local.

Biografia do Autor

Augusto Rodrigues de Sousa, Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Rondônia - IFRO

[1] Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Guajará Mirim. Mestre em Educação Profissional e Tecnológica pelo IFRO. Graduado em Filosofia pela Faculdade Salesiana Dom Bosco de Manaus-AM (FSDB).

Claudete Marques das Neves, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - IFRO Campus Guajará-Mirim

Possui graduação em Educação Física (licenciatura) pela Universidade Federal de Rondônia (2003), graduação em Letras - Inglês pela Universidade Federal de Rondônia (2005), curso de 2ª licenciatura em PEDAGOGIA PLENA (2022), especialização lato sensu em Educação Especial (2008), Gestão Comunitária (2010) e em Educação Profissional e Tecnológica Inclusiva (2021) e mestrado em Estudos Literários pela Universidade Federal de Rondônia (2015). Atuou como TAE - no cargo de Técnica em Assuntos Educacionais no IFRO de 2018 até 2023. Participa do Grupo de Pesquisa em Diversidade, Acessibilidade e Educação Inclusiva - GPDIN (IFRO). Coordenadora da Educação Inclusiva do IFRO (2018 a 2021). Conselheira CEPEX IFRO (Biênio 2019-2021), Coordenadora Geral da UAB/IFRO (2020-2022). Coordenadora de Ensino de Graduação Substituta (2021 a 2022). Chefe do Departamento de Inclusão e Diversidade do IFRO (2022 - 2023). Atualmente é professora EBTT - área Educação Física do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Rondônia atuando no campus Guajará-Mirim, fronteira Brasil-Bolívia.

Fernanda Léia Batista Souza Estevão, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - IFRO Campus Guajará-Mirim

Possui graduação em Direito pela Universidade Federal de Rondônia (2018) e graduação em Pedagogia pela Universidade do Tocantins (2010). Mestre em Educação Profissional e Tecnológica. Atualmente é pedagoga do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Rondônia. Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: Orientação Escolar, Inclusão, educação indígena e interculturalidade. 

Tainá Cunha de Aguiar, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - IFRO Campus Guajará-Mirim

Possui graduação em Licenciatura em Química pela Universidade Federal de Rondônia (2010) e mestrado em Psicologia pela Universidade Federal de Rondônia (2022). Atualmente é professora EBTT do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, campus de Guajará-Mirim. Atuou como chefe do Departamento de Extensão. Tem experiência na área de Química, com ênfase no Ensino de Química, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, ensino de química, escolarização indígena, teoria decolonial.

Referências

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Plataforma Nilo Peçanha. Brasília, DF, 2023. Disponível em: https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiZDhkNGNiYzgtMjQ0My00OGVlLWJjNzYtZWQwYjI2OThhYWM1IiwidCI6IjllNjgyMzU5LWQxMjgtNGVkYi1iYjU4LTgyYjJhMTUzNDBmZiJ9. Acesso em: 27 ago. 2023.

CAVALCANTE, Fábio Robson Casara et. alli. Processo de Desenvolvimento Regional e a política ambiental em Rondônia: o turismo como vetor de desenvolvimento local em Guajará-Mirim. In. Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental, 5°, 2014, Belo Horizonte. Disponível em : https://www.ibeas.org.br/congresso/Trabalhos2014/VII-074.pdf. Acesso em 27 ago. 2023.

FERNANDES, Alexandre Oliveira; LOPES, Marcos. Epistemologias Negras: fortalecer os laços e os afetos (ancestrais), de(s)colonizar o pensamento. Revista Espaço acadêmico, n. 207, ago. 2018. Disponível em https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/43998/751375138053. Acesso a 11 maio 2022.

GOMES, Nilma Lino. Diversidade étnico-racial: por um projeto educativo emancipatório. Retratos da Escola, [S. l.], v. 2, n. 2/3, 2012. DOI: 10.22420/rde.v2i2/3.127. Disponível em: https://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/view/127. Acesso em: 11 maio. 2022.

GOMES, Nilma Lino. O Movimento Negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Petrópolis: RJ, Vozes, 2017.

INSTITUTO FEDERAL DE RONDÔNIA – CAMPUS GUAJARÁ-MIRIM. Resolução n° 4/2019 – Conselho Escolar/IFRO, de 04 de Junho de 2019, Dispõe sobre a autorização do regulamento do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Campus Guajará-Mirim. Guajará Mirim, 2019.

NASCIMENTO, Beatriz. O conceito de quilombo e a resistência cultural negra. In: RATTS, Alex. Eu sou atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. SP: Instituto Kuanza, 2006, p. 117-125.

O Campus. Instituto Federal de Rondônia – Campus Guajará-Mirim, 2020. Disponível em https://portal.ifro.edu.br/guajara-mirim/o-campus. Acesso em 27 ago. 2023.

OLIVEIRA, Adriano. Análise de conjuntura: conceitos e aplicações. Em Debate: Periódico de Opinião Pública e Conjuntura Política, Belo Horizonte, ano 6, n. 1, p. 24-35, mar. 2014.

REZENDE, M.A; PEREIRA, V.O. O sistema de ensino brasileiro, as políticas racializadas e as ações extensionistas do núcleo de estudos afro-brasileiros da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (NEAB UERJ). Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN). (s.l.), v. 7, n. 15, p. 92-112, 2015. Disponível em: xxxxx. Acesso em 27 ago. 2023.

SANTIAGO, Cláudia; MORAES, Reginaldo. Como fazer análise de conjuntura. Brasília, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, 2014.

SODRÉ, Muniz. Pensar nagô. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2017.

ESTEVÃO, Fernanda Léia B. Souza. Evasão, retenção e permanência de estudantes indígenas no campus Guajará-Mirim do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Rondônia – IFRO. Orientador: Prof. Dr.ª Xênia de Castro Barbosa. 2021. 132 f. Dissertação (Mestrado) - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Porto Velho Calama, Programa de Mestrado em Rede Nacional em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT), Porto Velho, RO, 2021. Disponível em: https://educapes.capes.gov.br/handle/capes/586994. Acesso em 29 ago. 2023.

Downloads

Publicado

2024-07-25

Como Citar

Rodrigues de Sousa, A., Neves, C. M. das ., Estevão, F. L. B. S., & Aguiar, T. C. de. (2024). IMPLEMENTAÇÃO DO NÚCLEO DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS E INDÍGENAS NO INSTITUTO FEDERAL DE RONDÔNIA – CAMPUS GUAJARÁ MIRIM: ANÁLISE DE CONJUNTURA E AÇÕES INICIAIS. Revista Em Favor De Igualdade Racial, 7(2), 24–40. Recuperado de https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/7063

Edição

Seção

ARTIGOS