CINEMA, NEGRITUDE E DECOLONIALIDADE
ANÁLISE DO FILME DE CORRA! (GET OUT!, 2017), DE JORDAN PEELE
DOI:
https://doi.org/10.29327/269579.6.3-7Palavras-chave:
Negritude, Decolonialidade, Racismo, Cultura, AculturaçãoResumo
O presente artigo parte dos conceitos de Negritude e Decolonialidade, para fazer uma análise do filme Corra! (Get out!, 2017), dirigido e escrito pelo cineasta e roteirista norte-americano Jordan Peele, em cuja narrativa acreditamos haver referências claras à problemática racial, carregando em seu bojo elementos que remetem à noção de negritude, a partir de uma perspectiva crítica que acreditamos ser caracterizada como decolonial. Entendemos que o filme que coloca em xeque as formas de imposição da cultura branca aos negros, especialmente aqueles descendentes de escravizados, exaltando as formas de resistência desses negros à assimilação da cultura dos colonizadores e de valorização da(s) cultura(s) negra(s). Valendo-nos de uma metodologia mista, que concilia análise fílmica e revisão bibliográfica. A análise fílmica foi procedida tendo como referência Marc Ferro (1975), Manuela Penafria (2009), Vanoye e Goliot-Lété (1994), Pierre Sorlin (1985) e Ismail Xavier (2003). Posteriormente, procuramos, assim, realizar uma interpretação do filme, tomando de empréstimo os conceitos supracitados, compreendendo-os como paradigmas anticoloniais e anti-racistas e recorrendo às contribuições teóricas de autores como Aimé Césaire (2012), Kabengele Munangam (1986), Frantz Fanon (2008), Joel Rufino dos Santos (1980), Joaze Bernardino Costa (2016), Ramón Grosfoguel (2016), Alfredo Bosi (1992) e Roland Corbusier (1958).
Referências
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