“A MINHA MORADA É ONDE EU ME SINTO BEM”

TECENDO DIÁLOGOS E (RE)EXISTÊNCIAS ENTRE AS/OS PROFESSORAS/ES DA ESCOLA ESTADUAL INDÍGENA PATAXÓ MUÃ MIMATXI E DA ESCOLA MUNICIPAL DE BENTO RODRIGUES

Autores

  • Áquila Bruno Miranda Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
  • Leliane Amorim Faustino Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP
  • Verônica Mendes Pereira Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP

DOI:

https://doi.org/10.29327/269579.6.3-2

Palavras-chave:

Educação. Diáspora. Conflitos socioambientais.

Resumo

O presente artigo busca refletir sobre as diásporas e confluências da escola Municipal de Bento Rodrigues (Mariana-MG) e da Escola Estadual Indígena de Muã Mimatxi(Itapecirica-MG), considerando os Tehêys de Pescaria do Conhecimento, produzidos por Dona Liça Pataxoop, como instrumentos pedagógicos para a construção de (re)existências a colonialidade. Apresentamos reflexões a partir do curso de extensão realizado pela Universidade Federal de Ouro Preto e a Universidade Federal de Minas Gerais, em 2022.  Essa proposta justifica-se pela urgência de ações comprometidas com a desconstrução de narrativas colonizadoras acerca dos povos indígenas. Utilizamos como método o relato de experiências pautadas em reflexões críticas das vivências compartilhadas no curso de extensão.  Dialogamos com as intelectuais negras Sueli Carneiro, Maria Beatriz Nascimento e Lélia Gonzalez, a pesquisadora israelita Ella Shohat, o mestre quilombola Nego Bispo e o sociólogo afro-britânico Paul Gilroy. Como resultado, temos que as trajetórias das duas comunidades, entrecruzam-se no âmbito da diáspora. Os Tehêys de Pescaria do Conhecimento são uma forma contra hegemônica de narrar, através da agência de Dona Liça Pataxoop, a história do seu povo. Destacamos também que as trocas, são impulsionadoras para que a população de Bento Rodrigues também seja gestora de sua própria história.

Biografia do Autor

Áquila Bruno Miranda, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Discente de doutorado no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais (PPGPSI/UFMG). Mestra em Educação pela UFMG. Graduada em Psicologia pela UFMG, com período Sanduíche na Università de Bologna-Itália. Professora colaboradora da Pós-Graduação em Psicodrama pelo Instituto Mineiro de Psicodrama (IMPSI).

Leliane Amorim Faustino, Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP

Discente de doutorado no Programa de Pós-Graduação em História pela Universidade Federal de Ouro Preto (PPGHIS/Ufop). Mestra e graduada em História licenciatura e bacharelado pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop).

Verônica Mendes Pereira, Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP

Pós-doutorado em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade de Bolonha. Doutora e mestra em Educação pela UFMG. Graduada em Pedagogia pela UFMG.  Professora do Departamento de Educação da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop).

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Publicado

2023-11-20

Como Citar

Miranda, Áquila B., Faustino, L. A., & Pereira, V. M. (2023). “A MINHA MORADA É ONDE EU ME SINTO BEM”: TECENDO DIÁLOGOS E (RE)EXISTÊNCIAS ENTRE AS/OS PROFESSORAS/ES DA ESCOLA ESTADUAL INDÍGENA PATAXÓ MUÃ MIMATXI E DA ESCOLA MUNICIPAL DE BENTO RODRIGUES. Revista Em Favor De Igualdade Racial, 6(3), 18–30. https://doi.org/10.29327/269579.6.3-2

Edição

Seção

ARTIGOS