RUPTURAS NOS PARADIGMAS DA BRANQUITUDE:
A ATUAÇÃO DE PESSOAS BRANCAS NA LUTA ANTIRRACISTA NO SÉCULO XXI
DOI:
https://doi.org/10.29327/269579.6.1-5Palavras-chave:
Branquitude, Racismo, Antirracismo, Luta contra o racismo, HistóriaResumo
O presente trabalho tem por objetivo socializar uma análise sobre a inferência da branquitude no processo de construção histórica do racismo na sociedade brasileira, rememorando o período de colonização, bem como elencar através de um diálogo entre as fontes, as possibilidades e viabilidades que os brancos possuem para romper com paradigmas colonialistas impostos. Como subsídio para a discussão proposta, buscou-se corroborações em Bento (2002), Carreira (2018), Cardoso e Muller (2017), sobretudo em Cardoso (2010) e (2008) com sua importante postulação sobre o conceito de branquitude e suas duas categorizações: crítica e acrítica. A metodologia adotada fora uma pesquisa exploratória e descritiva para o levantamento de dados acerca da problemática. Além disso, esta pesquisa apresenta uma análise de dados obtidos por intermédio de entrevistas orais com mulheres brancas ativas na luta antirracista. Como resultado destas entrevistas, constatou-se que pessoas brancas que se reconhecem como sujeitos dotados de privilégios advindos do racismo estrutural, questionam essa realidade e buscam conhecimento sobre a temática étnico-racial possuem um papel fundamental na luta por igualdade racial.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Geovanna Moraes de Almeida, Flávia Rodrigues Lima da Rocha
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.