UM OLHAR SOBRE RAÇA E FEMINISMO

UMA ETNOGRAFIA DO TERREIRO DE MÃE OXUM

Autores

  • João Paulo Costa Franco Muniz Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

DOI:

https://doi.org/10.29327/269579.6.1-6

Palavras-chave:

Candomblé, Etnografia, Antropologia

Resumo

O presente artigo trata-se de uma pequena etnografia de uma visita a um terreiro de candomblé na cidade de Maceió-AL, casa de Oxum, com a proposta de elaboração de um diário de campo com fins de construção de um ensaio final de uma disciplina de mestrado no programa de pós-graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Alagoas. Na proposta de fazer uma análise sobre as relações raciais e de figuras femininas nas tradições de candomblé na cidade de Maceió, foram analisadas as vivências de mulheres religiosas do terreiro, de modo particular a trajetória de uma sacerdotisa do terreiro, mulher preta, ocupante de um cargo direcionado à figura feminina na religião, assim como as categorias étnicas na distribuição dos cargos na hierarquia do terreiro. Diante da análise etnográfica deste artigo, conclui-se que as tradições afro-alagoanas instituídas e preservadas nos terreiros de candomblé de Maceió-AL mantêm fortes heranças colonialistas camufladas pelo termo “tradição”, fortemente dissipadas das práticas da oralidade.

Biografia do Autor

João Paulo Costa Franco Muniz, Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Graduado em Licenciatura Plena em Geografia pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Acadêmico de mestrado no Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da UFAL (PPGAS/UFAL). Professor de Geografia na Secretaria de Estado de Educação de Alagoas (Seduc/AL).

Referências

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Suporte audiovisual: VIVEROS, M. As cores do anti-racismo. Mundaréu Podcast – Série Conferências da RBA 2020.

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Publicado

2023-03-21

Como Citar

Muniz, J. P. C. F. (2023). UM OLHAR SOBRE RAÇA E FEMINISMO: UMA ETNOGRAFIA DO TERREIRO DE MÃE OXUM. Revista Em Favor De Igualdade Racial, 6(1), 42–51. https://doi.org/10.29327/269579.6.1-6

Edição

Seção

ARTIGOS