CONSCIÊNCIA NEGRA ATRAVÉS DA LINGUAGEM ICONOGRÁFICA NO ENSINO DE HISTÓRIA
DOI:
https://doi.org/10.29327/269579.6.1-4Palavras-chave:
Barras-PI, Consciência Negra, Linguagem IconográficaResumo
Este artigo, intitulado Consciência Negra Através da Linguagem Iconográfica no Ensino de História, é o resultado do Projeto Consciência Negra através da Linguagem Iconográfica, que surgiu por meio da análise das atividades realizadas pelos discentes das turmas de 7º, 8º e 9º ano da Escola Municipal Desembargador Arimathéia Tito, localizada em Barras-Piauí, em 2019. O presente estudo aborda a importância de se utilizar um ensino dinâmico através das representações iconográficas no ensino de História, com o intuito de refletir e pensar criticamente sobre o dia alusivo à Consciência Negra e a importância de combater o racismo e reconhecer a identidade étnico-racial brasileira. A metodologia teve como proposta o trabalho com a linguagem iconográfica como representação do olhar do alunado sobre a luta contra o preconceito e o significado do Dia da Consciência Negra como símbolo de ampliação de espaço para discutir e promover o combate à marginalização do negro no meio social, cultural e histórico, estabelecendo um diálogo com obras que abordam o tema como artigos e livros encontrados em sites de busca. O referencial teórico utilizado aborda o Ensino de História, Linguagem Iconográfica e o Dia da Consciência Negra, sendo que a principal referência foi a obra O uso da imagem no ensino de História, da autora Valesca Giorgiano Litz (2009). É notável que o Ensino de História voltado para a iconografia do negro contribui para a formação dos alunos, enriquecendo o contexto em que estão inseridos, dentro ou fora do ambiente escolar, social e familiar, pois o aluno passa a ter um pensamento crítico sobre os fatos estudados por meio de uma visão autônoma no que tange à identidade étnico-racial brasileira, fugindo da memorização de conteúdos.
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