MULHER PRETA

A DOR QUE TRANSCENDE O CORPO-ANÁTOMO

Autores

  • Camila de Freitas Moraes Universidade Católica de Pelotas (UCPEL)
  • Cristine Jaques Ribeiro Universidade Católica de Pelotas (UCPEL)
  • Carla Silva de Avila Universidade Católica de Pelotas (UCPEL)

DOI:

https://doi.org/10.29327/269579.5.2-2

Palavras-chave:

Dororidade, Racismo, Violência

Resumo

 

O presente artigo objetiva problematizar o processo imposto pela colonialidade aos corpos das mulheres negras e que permanece nos dias de hoje. Para isso, se utiliza da produção oriunda do feminismo negro como de Grada Kilomba, Suely Carneiro e Patricia Hill Collins que tentam romper com a construção da narrativa eurocêntrica sobre esses modos de existência. Para tanto, a sororidade será as lentes que orientará tal problematização. Analisar como as dores produzidas nos processos racializados marcam e determinam o direito de existir das mulheres negras é a linha condutora desse trabalho. Portanto, a metodologia utilizada é qualitativa através da pesquisa bibliográfica onde as categorias centrais se apresentam durante a analítica

Biografia do Autor

Camila de Freitas Moraes, Universidade Católica de Pelotas (UCPEL)

Atualmente, Doutoranda em Política Social e Direitos HUmanos (UCPEL); Mestra em Política Social e Direitos Humanos pela Universidade Católica de Pelotas (UCPEL). Pesquisadora e Participante do Grupo de Estudo: Questão Agrária, Urbana e Ambiental/ Observatório Conflitos da Cidade, sob a coordenação da Dra. Cristine Jaques Ribeiro. Possuo graduação em Psicologia pela Escola Superior da Amazônia (2015); Estagiária do Tribunal de Justiça do Estado do Pará - TJ/PA (2013 - 2014) no setor de Violência Doméstica; estagiária do Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS (2013) que configura-se na oferta de serviços especializados e continuados a famílias e sujeitos que vivem em situação de ameaça e violação de direitos; estagiária do Hospital Ophir Loyola (2012) na assistência a saúde em oncologia e doenças crônicas degenerativas.Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Jurídica e Psicanálise, atuando principalmente nos seguintes temas: psicanálise, perversão, violência doméstica. E membro do Grupo de Pesquisa ?O Sintoma do Corpo? desenvolvido na Clínica de Psicologia da Universidade Federal do Pará (UFPA). Aluna especial do mestrado em Psicanálise e Cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Psicóloga Clínica atuando na Clínica Privada desde agosto de 2015 (até o momento atual); Formação na Clínica psicanalítica na Escola de Estudos Psicanalíticos FreudLacan na cidade de Caxias do Sul, RS; Especialista em Saúde Mental pelo Centro Universitário da Serra Gaúcha - FSG (2018).

Cristine Jaques Ribeiro, Universidade Católica de Pelotas (UCPEL)

Graduação em Serviço Social pela Universidade Católica de Pelotas (1997). Mestrado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2000). Doutorado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2007). Professora Adjunta da Universidade Católica de Pelotas. Tem experiência na área de Serviço Social, com ênfase em Movimentos Sociais Populares, atuando principalmente nos seguintes temas: Segurança Alimentar, Soberania Alimentar, Direito à cidade, Reforma Agrária e Reforma Urbana. Atualmente coordena o grupo de estudos e pesquisa Questão Agrária, Urbana e Ambiental e Observatório dos conflitos da Cidade vinculados ao Curso de Serviço Social e Pós-graduação em Política Social e Direitos Humanos da Universidade Católica de Pelotas. Coordena o Fórum em Defesa da Soberania e Segurança Alimentar no município de Pelotas

Carla Silva de Avila, Universidade Católica de Pelotas (UCPEL)

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Pelotas (2006) e Mestrado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Pelotas (2011). Atualmente é doutoranda no Programa de Pós Graduação em Política Social e Direitos Humanos/UCPEL. Professora de Sociologia no Curso de Serviço Social na Universidade Católica de Pelotas , atuando nos Cursos de Serviço Social, Pedagogia, Jornalismo, Arquitetura e Urbanismo, Enfermagem, Fisioterapia e Odontologia. Coordenadora do Projeto de Extensão Relações Étnico-Raciais da Universidade Católica de Pelotas. É Tutora ä Distância no Curso de Filosofia da UFPEL e Professora da Rede Estadual de Ensino.Atuando principalmente nos seguintes temas:Raça e Etnia, Feminismo Negro; ritual- política e religião, antropologia- corpo- educação integral- comunicação- sociedade, etnia/identidade/corpo e consciência negra e direitos sociais e política de ações afirmativas.

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Publicado

2022-07-25

Como Citar

de Freitas Moraes, C. ., Jaques Ribeiro, C. ., & Silva de Avila, C. . (2022). MULHER PRETA: A DOR QUE TRANSCENDE O CORPO-ANÁTOMO. Revista Em Favor De Igualdade Racial, 5(02), 03–14. https://doi.org/10.29327/269579.5.2-2