PROTAGONISMO PRETO
MUSEU AFRO BRASIL E A EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA NÃO FORMAL
DOI:
https://doi.org/10.29327/269579.4.3-5Palavras-chave:
Cidadania., Formação Antirracista., Historicidade negra.Resumo
Pretende-se com este trabalho compreender o protagonismo preto na formação sociocultural afro-brasileira a partir da contribuição do Museu Afro Brasil para uma Educação Antirracista. A historicidade revela que o silenciamento sobre a atuação negra promoveu uma mentalidade estereotipada, exclusiva e, por outro lado, determinados pensamentos e ações são permissivos com a existência dessa violência. Para tanto, utilizou-se a metodologia bibliográfica para relacionar as temáticas. Assim, para a discussão do conceito de Educação Não Formal foram consultadas as escritas de Maria da Glória Gohn e, para informações do Museu Afro Brasil, Emanoel Alves de Araújo. Entende-se que o combate ao racismo se faz através do acesso a dados históricos, com o apoio da arte, com visitação a lugares de memória, com o desenvolvimento de outras formas de aprendizagem. Infere-se que o processo educacional perpassa pela cidadania, para servir como mola propulsora na inserção do povo preto na sociedade de maneira consolidada, (re)conhecendo e reivindicando seus direitos a partir da compreensão identitária e de outros aspectos.
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