AFRODIÁLOGOS EM TORNO DA LEI 10.639/03
AUTOETNOGRAFIA E A MEDIAÇÃO INTELECTUAL
DOI:
https://doi.org/10.29327/269579.4.1-11Resumo
O objetivo deste artigo é refletir sobre processos de mediação didática, destacando a intelectualidade na prática pedagógica envolvendo duas historiadoras que atuam na Educação Básica. Metodologicamente, a autoetnografia será a ferramenta de análise utilizada na recuperação das nossas lembranças e experiências. Nossas autorreflexões qualificarão e orientarão a descoberta de sentidos culturais, políticos e sociais mais amplos, pensando o conhecimento aplicado em sala de aula e o educar para as relações étnico-raciais. As relações estabelecidas com a comunidade escolar, destacadamente com alunos, gestores e professores, são o nosso objeto de reflexão. Somos duas professoras negras, da disciplina de História, conscientes do nosso lugar de fala em um espaço institucional marcado pela estrutura racista que organiza as escolas brasileiras. Nossas narrativas descrevem ações estratégicas, interventivas e, ao mesmo tempo, pragmáticas de intelectuais mediadoras que dialogam com os pressupostos do conteúdo da Lei 10.639/03, superando situações vividas no “chão da escola” numa tentativa de evidenciar possibilidades para uma pedagogia antirracista.
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