MARCAS DE DENDÊ
CAMINHOS ANCESTRAIS POR MEIO DAS BRINCADEIRAS
DOI:
https://doi.org/10.29327/269579.4.1-8Resumo
O presente artigo tem por objetivo compreender como as brincadeiras de crianças nos espaços/escolas campesinas podem se constituir a partir de um legado ancestral. A ancestralidade é mais do que um conceito, ela é uma força que nos constitui, nos atravessa e nos impulsiona. Deste modo, as relações por meio das brincadeiras observadas nos revelaram uma ressignificação em seu contexto local, mas também vestígios da colonização. Elas evidenciaram a cultura de um povo que se faz viva, mantém viva uma memória, um legado. Embora tais brincadeiras construam e proporcionem aprendizagens e habilidades físicas e cognitivas nos sujeitos envolvidos, por outro lado algumas delas reproduzem, com suas práticas naturalizadas, memórias de violência e brutalidade vividas pelos negros escravizados. Conclui-se que perceber a ancestralidade contida nesse processo é uma forma de resgatar um saber/fazer ancestral, ou seja, é uma forma de reconhecer nossas raízes, de saber de onde viemos. Um povo que não conhece suas raízes desconhece sua história.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Revista em Favor de Igualdade Racial
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.