ÓBVIO NÃO É
BRINCADEIRA COMO ÉTICA E ESTÉTICA AJUNTADAS NA PESQUISA ARTÍSTICA
Resumo
Permeio esta escrita em tempos de pandemia e a necessidade de encontrar modos de (r)existir, entendida nos cultivos do corpo-reflexão, do existir como forma de desenvolver corpos em resistência, algo intrínseco a culturas brincadas a exemplo do cavalo marim, brinquedo localizado academicamente na cultura popular. (R)existir, aqui, é ação transgressora alinhavada pelo ato de brincar que transmuta a ordem cotidiana, mesmo que temporariamente, tornando espaços em terreiro. Aqui, busco refletir algumas formas de organização do que estou denominando de grupos de estudos em cavalo marim (marinho), no que concerne as relações e as intensidades dos aprendizados individuais-coletivos. Essas formas de
entendimento são buscadas estruturas das relações entre os e as participantes, compondo o que vou compreendendo uma ética brincada, no sentido de perceber-pensar-saber-fazer atravessados por estruturas que perpetuam a colonialidade.
[1] Este texto foi produzido primeiramente para a cadeira Seminários Avançados de Pesquisa oferecida em formato intensivo em janeiro de 2020 no Programa de Pós-graduação em Artes da Cena na Universidade de Campinas, UNICAMP, e ministrada pela Prof. Dra. Ileana Diéguez Caballero da Universidade Autónoma Metropolitana – UAM campus Cuajimalpa da Cidade do México. Eram para ser dez dias seguidos de aula, mas na metade foi interrompida pelo começo da pandemia de COVID19.
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