A MORTE/ DESAPARECIMENTO DAS LÍNGUAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS
Extinção das línguas indígenas dentro das comunidades
Abstract
Desde o ‘descobrimento’, verifica-se perda de mais ou menos 1.100 línguas. Hoje, no Brasil, apenas 180 línguas são faladas. Diante disso, indaga-se: se a língua morre, como ela morre? Que conceituação de língua permite falar de morte? E essa conceituação, liga-se a que corrente de pensamento? Este resumo apresenta parte de pesquisa em andamento cujo objetivo é pesquisar o processo de morte/desaparecimento das línguas e suas consequências: extinção das línguas dentro das comunidades. Com uma metodologia bibliográfica, utilizará teorias Sociolinguística, Ecolinguística, e documentos do Ministério da Educação e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Como resultado parcial, verifica-se que o biologismo linguístico exerceu influência na conceituação de língua como as espécies: nascem, desenvolvem-se, transformam-se, perdendo certos traços e adquirindo outros e, eventualmente, por diferentes razões, podem entrar em extinção. Entre as causas de morte de línguas, estão: catástrofes naturais, genocídios, epidemias, migrações. A pressão das línguas oficiais transforma as demais em minoritárias, causando desuso, desvitalização, desvalorização. Para combater essa “morte anunciada” é necessário concepção de língua interligada com o povo que a fala, visão veiculada pela sociolinguística e pela ecolinguística, e ações investigando o grau de vitalidade linguística e ações de revitalização alicerçando projetos de revitalização cultural e identitária.
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