Consumo e comercialização de carnes silvestres: potencial econômico para a Amazônia Ocidental

Autores

  • Vânia Maria França Ribeiro
  • Yuri Karaccas de Carvalho
  • Rui Carlos Peruquetti
  • Luciana Medeiros UFAC
  • Henrique Jorge de Freitas

Palavras-chave:

Carne de caça, Animais silvestres, Produção animal, estado do Acre.

Resumo

Com o objetivo de verificar a demanda e a potencialidade de comercialização de carnes silvestres no Município de Rio Branco – Acre / Brasil, 550 pessoas foram entrevistadas e o consumo de carnes silvestres mensurado de acordo com sexo, idade, grau de escolaridade, principais tipos de carnes silvestres consumidas e a maneira de obtê-las. Dos entrevistados, 78% consomem ou consumiram carne de animal silvestre. A paca (Cuniculus paca) e o do tatu (Gênero Euphractus) são as espécies mais procuradas. Proprietários dos boxes dos mercados (91%) e de restaurantes (85%), tiveram interesse em vender carne de animais silvestres legalizadas, enquanto 94,6% dos donos de açougues não demonstraram interesse. Pratos preparados à base de carnes silvestres em restaurantes apresentaram uma aceitabilidade de 100%. A alta aceitação da carne de animais selvagens observada neste estudo estimula a criação em cativeiro de animais silvestres, com potencial econômico, para o consumo humano na Amazônia Ocidental.

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Publicado

2017-06-06

Edição

Seção

Artigo Original