Estudo da atividade motora em camundongos Submetidos a tratamento com dicloridrato de flunarizina e Ginkgo biloba
Palavras-chave:
Flunarizina, Ginkgo biloba, Campo abertoResumo
A busca por novas ações farmacológicas em medicamentos já conhecidos vem ganhando espaço na farmacologia experimental, e por essa razão, a associação de Dicloridrato de flunarizina e Ginkgo biloba na forma de comprimidos foram selecionados para verificar possíveis efeitos sobre o sistema motor em camundongos Swiss. Os animais foram divididos em três grupos de seis indivíduos, submetidos aos seguintes tratamento: grupos I e II tratados com doses únicas de Dicloridrato de flunarizina e Ginkgo biloba respectivamente enquanto que o grupo III foi tratado com solução fisiológica. Os animais de todos os grupos foram submetidos à prova de atividade motora numa caixa de conduta (Prova de campo aberto) aos 30 e 150 minutos após os tratamentos. Os dados obtidos foram analisados de acordo com a prova U de Mann Whitney e o teste t de Student, considerando p<0.05. O resultado mostrou que não houve diferença estatística significativa na atividade motora espontânea entre os grupos tratados com os medicamentos quando comparados com o grupo controle. Finalmente, se conclui que de acordo às condições do experimento, o Dicloridrato de flunarizina e o fitofármaco Ginkgo biloba não apresentaram efeitos sobre o sistema motor em camundongos Swiss.
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