Percepção sensorial do gosto doce e sua relação com a preferência e o estado nutricional de adolescentes e adultos

Autores

  • Maria Elizabeth Bremenkamp Universidade Vila Velha, Vila Velha, ES
  • Michele Wagemacher Universidade Vila Velha, Vila Velha, ES
  • Christiane Mileib Vasconcelos Universidade Vila Velha, Vila Velha, ES

DOI:

https://doi.org/10.29327/269504.7.1-12

Resumo

A prevalência de sobrepeso e obesidade continuam aumentando, tanto em adultos, quanto em crianças. Entre os principais fatores etiológicos da doença, está o comportamento alimentar, sendo o gosto um dos principais determinantes para escolha e aceitação dos alimentos. Entretanto, os dados existentes sobre a relação entre sensibilidade gustativa e Índice de Massa Corporal (IMC) são insuficientes. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar se a percepção de intensidade e preferência sensorial do gosto doce está relacionada com a classificação baseada no IMC de adolescentes e adultos. Para isso, foram realizados aferição de peso, estatura e testes discriminatório de ordenação (intensidade do gosto doce) e afetivo (preferência), com adultos e adolescentes. Os resultados mostraram que os grupos acima do peso, tanto adultos quanto adolescentes, precisam de um maior teor de açúcar para conseguir discriminar o gosto doce, diferente dos grupos eutróficos, que conseguiram distinguir as 3 amostras. Para os grupos acima do peso, a preferência teve diferença significativa apenas no grupo de adolescentes, entre a amostra sem adição de açúcar e a amostra com maior adição de açúcar. Em relação aos grupos eutróficos, adultos e adolescentes apresentam a amostra sem adição de açúcar como a menos preferida.

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Publicado

2025-05-10

Edição

Seção

Artigos Científicos