Cultivares de cafeeiros canéfora sob estresse salino e adubação nitrogenada

Autores

  • Idelfonso Leandro Bezerra Universidade Federal de Rondônia
  • Lucas da Silva Santos Universidade Federal de Rondônia
  • Jairo Rafael Machado Dias Universidade Federal de Rondônia
  • Adjalma Campos de França Neto Universidade Federal de Rondônia
  • Fabíola Soares Moreira Universidade Federal de Rondônia
  • Édina de Oliveira Moreira Universidade Federal de Rondônia
  • Lucas Felipe Alves de Araújo Universidade Federal de Rondônia

DOI:

https://doi.org/10.29327/269504.5.2-5

Resumo

A cultura do cafeeiro é de grande relevância econômica e social para o Brasil, em que o uso da irrigação com água salina possa ser um fator limitante. Nesse contexto, avaliou-se a fisiologia e a biometria em cultivares de cafeeiros canéfora irrigados sob diferentes níveis de salinidade da água de irrigação e da adubação nitrogenada. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com tratamentos dispostos em arranjo fatorial 5x2x4, correspondentes a cinco níveis de salinidade da água – CEa (0,08; 0,88; 1,68; 2,48 e 3,28 dS m-1), duas cultivares de café canéfora (clones 08 e 25) e quatro doses de nitrogênio (50, 75, 100 e 125%), com três repetições e uma planta por vaso. A irrigação com CEa a partir de 0,08 dS m-1 reduziu a condutância estomática, a transpiração, a concentração interna de CO2 e a taxa de assimilação de CO2 dos clones de cafeeiro canéfora aos 30 dias após o transplantio (DAT). Também, reduziu linearmente a fitomassa fresca e seca da parte aérea e seca de raiz, enquanto elevou linearmente o extravasamento de eletrólitos dos clones, aos 60 DAT. A adubação com dose de N acima de 50% (270,55 mg de N dm-3 de solo) da dose recomendada à cultura não mitigou os efeitos deletérios provocados pelo aumento da salinidade da água no crescimento das plantas. Porém, reduziu o índice relativo de clorofila, aos 60 DAT.

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Publicado

2023-12-30

Edição

Seção

Artigos Científicos