Cultivo e teor proteico do espinafre-da-amazônia (Alternanthera sessilis (L.) R.Br. ex DC) em função dos espaçamentos e doses de nitrogênio
DOI:
https://doi.org/10.29327/269504.5.1-21Resumo
O espinafre-da-amazônia apresenta grande potencial nutricional, caracterizando-se como opção alternativa de hortaliça para a alimentação humana. O objetivo desse trabalho foi avaliar o crescimento vegetativo, produção e composição proteica do espinafre-da-amazônia, sob diferentes densidades de plantio e doses de Nitrogênio. O experimento foi realizado na Universidade Federal do Acre, o delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial 2 x 4, dois espaçamentos (0,20 m x 0,20 m e 0,30 m x 0,30 m) e quatro doses de nitrogênio (0; 75; 150; 225 kg ha-1), com três blocos. Cada parcela foi composta por quatro linhas de plantio de quatro metros. A adubação foi parcelada em duas aplicações de ureia em cobertura, aos 15 e aos 35 dias após o plantio. As avaliações foram realizadas aos 60 dias de cultivo. As variáveis analisadas foram: altura de plantas, diâmetro do caule, número de folhas, número de ramos laterais, área foliar, massa fresca aérea, massa seca aérea, produtividade comercial, proteína bruta. Os dados foram submetidos a análise de variância, na qual houve diferença, entre os espaçamentos e doses de N. A dose de 225 kg ha-1 apresentou maior teor de proteína bruta (24,66 g 100g-1). A maior produtividade de espinafre-da-amazônia se dá no espaçamento de 0,20 m x 0,30 m.