Ethnopharmacology of Anacardiaceae R. Br. from Northeast Brazil

Autores

  • Ykaro Richard Oliveira Secretaria de Estado da Educação do Piauí
  • Welinton Gustavo Moreira de Sousa Secretaria Municipal de Educação de Oeiras, PI
  • Paulo Henrique da Silva Universidade Federal do Piauí
  • Ana Carolina Landim Pacheco Universidade Federal do Piauí
  • Paulo Michel Pinheiro Ferreira Universidade Federal do Piauí
  • Maria Carolina de Abreu Universidade Federal do Piauí

DOI:

https://doi.org/10.29327/269504.5.1-30

Resumo

Espécies de Anacardiaceae são comumente empregadas na medicina tradicional brasileira, assim, objetivou-se neste estudo, levantar as espécies de Anacardiaceae e seus respectivos usos etnofarmacológicos no Nordeste do Brasil. Foram consultados manuscritos publicados entre 2010 e 2019 e incluídas neste estudo apenas as espécies com ocorrência comprovada no Nordeste e aplicadas nessa região como medicinal. Foram analisados 97 artigos, revelando o uso de 14 espécies. Spondias foi o gênero mais diverso, com quatro espécies, seguido por Anacardium e Astronium, ambos com três espécies. A maioria das plantas são usadas no combate a doenças dos sistemas digestivo, respiratório, da pele e do tecido subcutâneo, principalmente pelas suas propriedades anti-inflamatórias, antibióticas, analgésicas e cicatrizantes. O Ceará foi o estado representado pelo maior número de espécies enquanto Sergipe foi o estado com o menor número de espécies listadas e de artigos analisados. Astronium urundeuva apresentou maior versatilidade de usos e maior índice de importância relativa (2,0), seguida por Anacardium occidentale e Schinus terebinthifolia com índices 1,55 e 0,86, respectivamente. Percebe-se que as comunidades nordestinas preservam importantes saberes sobre a etnofarmacologia de Anacardiaceae, sendo esses conhecimentos importantes para direcionarem novos estudos etnoecológicos e farmacológicos.

Downloads

Publicado

2023-07-31

Edição

Seção

Assuntos Gerais