Uso de mapas conceituais no ensino de química: uma análise das publicações sobre o tema nos encontros nacionais de ensino de química (ENEQ)

Autores

  • Ana Paula Soares Carrara Rodrigues Dantas Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Joaquim Fernando Mendes da Silva Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.29327/269504.3.3-11

Resumo

O presente trabalho objetivou compreender como os mapas conceituais vêm sendo utilizados para o processo de ensino-aprendizado no Ensino de Química a partir da análise dos trabalhos publicados nos anais do ENEQ (2010-2018). Os mapas foram utilizados principalmente como ferramenta didática na organização da aprendizagem, mas empregados também como ferramenta avaliativa da aprendizagem. Para compreendermos a amplitude do uso dessa ferramenta, comparamos com o número de trabalhos que investigam o uso de jogos. O aumento da produção sobre jogos indica um maior interesse na sua utilização em relação aos mapas conceituais. Analisando as colocações dos autores, observou-se que os mapas conceituais levam a exigências ao docente (tempo para análise individual dos mapas e revisões contínuas) e ao estudante (organização de conceitos abstratos, escrita, uso de conectores, motivação) que fazem com que sejam preteridos aos jogos, que geralmente são mais rápidos e mobilizam os alunos através do lúdico. As reflexões realizadas indicam a necessidade de estimular as pesquisas sobre o uso de mapas conceituais no Ensino de Química dada a sua potencialidade como ferramenta didática, sendo fundamental que sejam apresentados aos licenciandos para que possam elaborar formas de trabalhar com esses mapas em sala de aula.

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Publicado

2021-10-08