Resíduos agroflorestais na composição de substratos e influência na formação de mudas de jambu

Autores

  • Aliny Alencar de Lima Universidade Federal do Acre
  • Regina Lúcia Felix Ferreira Universidade Federal do Acre
  • Cristhyan Alexandre Carcia de Carvalho Engenheiro Agrônomo, Dr. em Fitotecnia, Rio Branco, AC
  • Sebastião Elviro de Araújo Neto Universidade Federal do Acre
  • Luís Gustavo de Souza e Souza Universidade Federal do Acre https://orcid.org/0000-0001-8855-5163
  • Nilciléia Mendes da Silva Universidade Federal do Acre

DOI:

https://doi.org/10.29327/269504.3.5-17

Resumo

A produção de mudas é uma fase de grande relevância na olericultura, sendo necessário buscar alternativas para olericultores. Assim o objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de mudas de jambu a partir de estacas, em substratos produzidos com resíduos agroflorestais. Para isso foi instalado experimento no Sítio Ecológico Seridó, Rio Branco, AC. Os tratamentos foram substratos: Comercial; Composto Orgânico; Casca de Arroz Carbonizada + mistura (carvão vegetal triturado, terra e composto orgânico); Resíduos de Sumaúma + mistura; Resíduos de Ouricuri + mistura; e Fibra de Coco + mistura. As mudas foram produzidas em bandejas, com estacas de jambu de 10 cm, que permaneceram em casa de vegetação por 18 dias, quando foram realizadas as avaliações. As variáveis analisadas foram massa seca de parte aérea, de raiz e total. Os substratos não influenciaram a massa seca de parte aérea, porém, a massa seca de raiz dos substratos com ouricuri ou comercial foram melhores. Todos os substratos, com exceção daquele com sumaúma, produziram mudas com maior massa seca total. Portanto, para formação de mudas de jambu os substratos, composto orgânico ou os constituídos com resíduos (casca de arroz carbonizada, fibra de coco, ouricuri ou sumaúma), produzem mudas com qualidade, constituindo-se alternativas ao substrato comercial.

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Publicado

2021-12-30

Edição

Seção

Artigos Científicos