Biomassa do amendoinzeiro (Arachis hypogaea L.) produzido com águas salinas e biofertilizante bovino

Autores

  • Cinthya Katianne Melo Lima Instituto Federal da Paraíba
  • José Lucínio de Oliveira Freire Instituto Federal da Paraíba
  • Gislaine dos Santos Nascimento Instituto Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.29327/269504.3.5-8

Resumo

Há escassez de informações acerca de atributos biométricos do amendoinzeiro sob estresse salino. Com isso, esta pesquisa objetivou avaliar o crescimento e a produção de biomassa do amendoinzeiro produzido com aplicação de águas salinas e o uso de biofertilizante bovino. O experimento foi conduzido em delineamento experimental em blocos casualizados, com os tratamentos distribuídos no arranjo fatorial 6×2, com seis níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (0,5; 2,0; 3,5; 5,0; 6,5 e 8,0 dS m-1), sem e com aplicação de biofertilizante bovino e cinco repetições. Foram avaliados a altura das plantas, diâmetro caulinar, comprimento da raiz, número de vagens e esporões, área foliar, taxa de crescimento absoluto em altura e em fitomassa fresca epígea, conteúdo e alocação de biomassa seca foliar, caulinar, radicular e de esporões e vagens e biomassa seca total. O aumento da salinidade hídrica na irrigação inibiu o crescimento, a produção e a alocação de biomassa seca do amendoinzeiro, com menor intensidade com uso do biofertilizante bovino. O uso do biofertilizante, como insumo natural, reduziu os efeitos danosos dos sais às plantas de amendoinzeiro. A cultura do amendoim não tolera irrigação com águas de condutividade elétrica acima de 2,0 dS m-1.

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Publicado

2021-12-30

Edição

Seção

Artigos Científicos