Irrigação suplementar em feijões crioulos
Resumo
O experimento foi realizado durante os meses de julho a outubro de 2019 na área experimental agrícola da Universidade Federal do Acre, campus de Rio Branco. Utilizou-se três variedades de feijões-caupi “crioulos” (Baiano, Caupi-preto e Costela-de-vaca), irrigados por gotejamento. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas com 4 tratamentos e 5 repetições. Os tratamentos corresponderam ao início da irrigação quando a tensão da água no solo atingiu (T1: 15 kPa; T2: 25 kPa; T3: 40 kPa e T4: 60 kPa). Os dados foram submetidos ao teste F para análise de variância e na constatação de interação significativa entre as fontes de variação, realizou-se o teste de Tukey a 5% de significância para comparação entre médias, o efeito da tensão da água no solo na produtividade das variedades dos feijoeiros foi demonstrado por equações de regressão. Para obter as maiores produtividades, a irrigação deve ser iniciada quando a tensão da água no solo atingir 15 kPa (Costela-de-vaca), 33 kPa (Caupi-preto) e 38 kPa (Baiano), considerando a eficiência do uso da água são recomendadas as tensões da água no solo para início da irrigação de 15 kPa (Costela-de-vaca) 25 kPa (Caupi-preto) e 45 kPa (Baiano).