Capacidade de dispersão e autoperpetuação de espécies arbóreas cultivadas no Parque Zoobotânico da Universidade Federal do Acre

Autores

  • Veronica Telma da Rocha Passos Universidade Federal do Acre
  • Harley Araújo da Silva Universidade Federal do Acre
  • Marcio Moura da Costa Universidade Federal do Acre

Resumo

A regeneração natural de uma área dentre outros fatores, depende do seu potencial florístico e da presença de polinizadores e dispersores. Este trabalho visa avaliar a capacidade de autoperpetuação das espécies arbóreas do Parque Zoobotânico (PZ) sob o ponto de vista da presença ou ausência dos dispersores. Os dados foram obtidos através de entrevistas aos técnicos do PZ e comparados com a literatura científica. Como resultado obtivemos 29 espécies e/ou gêneros que atuam como dispersores de sementes. Quase 90% das espécies arbóreas analisadas têm dispersores conhecidos na área. Das 42 essências florestais analisadas, 27 (65%) possuem maior chance de se perpetuar na área do PZ, tomando por base a abundância de seus principais dispersores, a saber, paca e/ou cutia. Para as essências envireira seda (Schoenobiblus peruvianus), cernambi de índio (Drypetes amazonica) e caviúna sem espinho (Dalbergia inundata) os dispersores naturais não são conhecidos pelos respondentes nem foi encontrada esta informação na literatura científica.

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Publicado

2020-08-24

Edição

Seção

Artigos Científicos