https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/issue/feedTROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)2021-12-01T10:02:57-05:00Francielle Maria Modesto Mendesfranciellemodesto@gmail.comOpen Journal Systems<p>A Revista Tropos: Comunicação, Sociedade e Cultura é uma publicação semestral editada pela Universidade Federal do Acre – UFAC, vinculada aos grupos de pesquisa Comunicação, Sociedade e Cultura e Mídias, Imaginário e Representação – Uma Cartografia das Amazônias (Mirca) do curso de Comunicação Social/Jornalismo da UFAC. A revista é atualmente classificada com Qualis A4. Possui caráter científico e é a primeira do referido curso, sendo dedicada, preferencialmente, a publicação de textos inéditos nas áreas de Comunicação e Humanidades com foco multidisciplinar. </p>https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/5022“MENINAS NÃO TOCAM PERCUSSÃO”: O ROCK UNDERGROUND A PARTIR DA PERSPECTIVA DE UMA PERCUSSIONISTA DO SARAVÁ METAL2021-05-13T16:05:08-05:00Beatriz Medeirosbiamedeiros44@gmail.com<p>A partir de entrevistas semiestruturadas com Gê Vasconcelos, percussionista da banda de saravá metal Gangrena Gasosa, o presente artigo traz discussões que abrangem mulheres bateristas e percussionistas no rock <em>underground</em>. Compreendendo que a baixa representação feminina na percussão é resultado de diversos padrões misóginos incrustados na sociedade patriarcal (REDMOND, 2018), apresento o debate sobre educação musical feminina, sexismo na música – especificamente no rock <em>underground</em> (BILBAO, 2015, SCHAAP; BERKERS, 2014) –, múltiplas funções femininas e diferenças de gênero no mercado de trabalho (FEDERICI, 2019) como fatores significativos. Assim, é possível inferir que a própria construção ao entorno da ideia de profissionalismo na música pode variar e ser influenciada por concepções sexistas da sociedade patriarcal. Dessa maneira, este artigo propõe pensar nos motivos que justificam ou explicam a baixa representação feminina nas bateristas no rock <em>underground</em>, além de tentar responder à seguinte questão: quais funções essas mulheres assumem para serem entendidas como profissionais qualificadas?</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/5056CHORÃO, LOBÃO E CAZUZA: VALORES IDENTITÁRIOS DE CELEBRIDADES DO ROCK NA CULTURA POP DE ROLLING STONE2021-05-25T09:24:53-05:00Letícia Rossaleticiaf.rossa@gmail.com<p>A cultura pop e seus produtos midiáticos provocam sensações e inferências sobre o mundo comum. As celebridades se encaixam neste cenário a partir do momento em que aparecem em performances – e, assim, passam a afetar os sentidos da sociedade. No Brasil, a revista <em>Rolling Stone</em> apresenta a cada mês estes artistas da cultura pop e suas produções – por meio de notícias, listas, entrevistas e colunas opinativas. O espaço de maior evidência destas publicações são suas capas, que mensalmente trazem uma celebridade nacional ou estrangeira, em forma de perfil, para incorporar uma temática nas páginas da revista. Para compreender quais são os valores identitários relativos ao Brasil traçados a partir destes perfis de celebridades do rock, foram selecionados três perfis de <em>Rolling Stone Brasil</em>: de Chorão, Lobão e Cazuza. Para viabilizar esta pesquisa, um estudo cartográfico foi desenvolvido a fim de concretizar a investigação. De início, selecionaram-se todos os perfis com personalidades brasileiras nas capas da revista, entre janeiro de 2012 e dezembro de 2015: chegou-se, assim, a um total de 12. Entres estes, selecionamos os três que trazem elementos e celebridades do rock. Após a pesquisa teórica e empírica, se averiguou que cada perfil publicado em <em>Rolling Stone Brasil</em> contribui para a construção de valores identitários relativos à respectiva celebridade entrevistada. Ou seja, os valores de identidades publicados no conteúdo da revista repercutem na sociedade a partir do momento em que são veiculados.</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/5112RITA LEE E A JORNADA DA HEROÍNA ROCK'N'ROLL2021-06-14T12:13:29-05:00Jéssica Feijój.feijo@outlook.comGloria Rabaygloria.rabay@gmail.com<p>O presente trabalho reflete sobre a obra “Rita Lee: Uma autobiografia” (2016) a partir da narrativa da Jornada da Heroína, proposta por Murdock (1990). O diálogo entre as obras se justifica pela necessidade de pensar e fomentar narrativas femininas. Essas contribuem com novas perspectivas sobre o mundo, as mulheres e as próprias protagonistas. Para isso, foi abordada a construção das subjetividades a partir dos relatos de vida femininos no gênero biográfico. O recorte da Jornada da Heroína não abrange todos os meandros na aventura da realidade, mas permite observar como os arquétipos feminino e masculino se manifestam na narrativa de Rita Lee.</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/5221PEQUENAS BANDAS, GRANDES NEGÓCIOS: UM ESTUDO DE CASO DA BANDA LYRIA E SUAS INCURSÕES NO EMPREENDEDORISMO NA MÚSICA INDEPENDENTE2021-07-17T14:05:27-05:00Julia Nascimentojuliaourique3@gmail.comLeonardo De Marchileonardodemarchi@gmail.com<p>A ideologia neoliberal tem se espalhado por diferentes setores da economia, inclusive na indústria de música. Nos últimos anos, o mercado da música tem passado pelo fenômeno da financeirização de sua economia. Isso significa dizer que artistas se tornam empreendedores de si e o fã passa a ser visto como um <em>stakeholder</em>, no limite, um investidor. Na medida em que a produção musical sai das gravadoras e se atomiza, os próprios artistas têm de assumir a responsabilidade por viabilizar suas carreiras e, para tanto, buscam apoio em novas tecnologias financeiras, ou a <em>fintech 3</em>.0. Neste artigo, apresentamos um estudo de caso da banda Lyria, do Rio de Janeiro, com objetivo de descrever o processo de como essa banda passou a financiar sua carreira por meio do <em>crowdfunding</em>, permitindo que os fãs sejam os responsáveis financeiramente por seus lançamentos e até mesmo, sugerir qual músicas serão trabalhadas. Nas considerações finais discute-se como a financeirização da economia da música sobrecarrega o trabalho do artista independente, que além de ser criativo, precisa executar multifunções.</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/5228PROFUNDO / SUPERFICIAL : POLITIZAÇÃO VERSUS ESVAZIAMENTO DO SUJEITO MELANCÓLICO EM CANÇÕES DA BANDA O TERNO2021-07-20T08:31:56-05:00Rodrigo Cupertino da Silvacupertino.rodrigo@gmail.comGraziela Valadares Gomes de Mello Viannagrazielavmv@gmail.com<p>Este artigo pretende observar canções lançadas nos dois álbuns mais recentes da banda paulistana <em>O Terno</em> com o objetivo de verificar, por um lado, índices de esvaziamento e melancolia dos sujeitos das canções e, por outro lado, índices de politização desses sujeitos, que podem ser relacionados aos contextos sociais e políticos do país em um momento de fragilização da democracia. A escuta crítica das canções d’<em>O Terno</em> é ancorada nos trabalhos de Ballestrin, Arendt, Rodrigues, Rangel e de outros autores, que nos norteiam no sentido de evidenciar o cenário pós-democrático de onde essas obras emergem, bem como as possíveis consequências dessa configuração para o sujeito que habita esse tempo e espaço.</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/5231DO OFÍCIO À ARTE: ASPECTOS DE PRODUÇÃO E MONTAGEM EM THE MAN WHO SOLD THE WORLD DE DAVID BOWIE2021-07-20T18:21:50-05:00José Cesar Fernandes Gomesjose.cesar@unesp.br<p>Lançado em novembro de 1970, o álbum <em>The Man Who Sold The World</em>, do músico britânico David Bowie, se situava em um contexto em que a utopia <em>hippie </em>do “verão do amor” já entrava em um processo de desconfiguração, e o rock como uma forma de expressão que abarcava diversos aspectos musicais ligados a contracultura já se incorporava profundamente à cultura de massa. Desse modo, trazemos à discussão uma análise do disco <em>The Man Who Sold The World </em>a partir dos aspectos de produção e de montagem do objeto. Nesse sentido, assim como grande parte dos discos do final da década de 60 e começo de 70, o LP em questão, faz parte de um conjunto de produções que tem como características fundamentais relacionadas a sonoridade das músicas, o desenvolvimento de experimentações com instrumentos e tecnologias em estúdio. Assim, a discussão é feita a partir da análise da conduta de David Bowie a respeito da experimentação musical e seu diálogo com as práticas musicais contemporâneas ao lançamento de seu álbum <em>The Man Who Sold The World</em>.</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/5232OS PRIMEIROS PASSOS DO THE CURE E O MERGULHO NA ALMA TORTURADA DO GÓTICO2021-07-20T19:16:17-05:00Denise Azevedo Duarte Guimarãesdadenisedg@gmail.comAntonio Carlos Oersegani Florezanoabonico@gmail.com<p>O tema deste artigo é a fase inicial da banda britânica de rock <em>The Cure.</em> O recorte temporal contempla obras a partir de 1978, ano de formação, até 1982, com o lançamento do álbum <em>Pornography</em>. A ênfase será na análise dos videoclipes criados no momento em que o<em> The Cure</em> efetuou um mergulho na alma torturada do gótico. Metodologicamente, analisamos e interpretamos as obras selecionadas para estudo, investigando a trajetória inicial e gótica do grupo liderado pelo guitarrista e vocalista Robert Smith até o momento em que os clipes promocionais irão abranger experiências que distanciarão <em>The Cure</em> das profundezas do gótico, sem aquele peso emocional dos trabalhos anteriores, nem letras tão carregadas de sofrimento. O aporte teórico terá por base estudos de autores relevantes sobre linguagem do cinema, da televisão e da música popular; por estudos identitários e fenomenológicos; e, ainda, por História, história da arte e história do <em>rock and roll</em>. Entre esses autores estão Gaston Bachelard, Gilbert Durand, Michel Maffesoli, Antonio Candido, José Castello e Arlindo Machado.</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/5235A CONSTRUÇÃO DAS RELAÇÕES ENTRE A BANDA PATO FU E O FANDOM NA ERA DO IRC2021-07-21T12:11:15-05:00Djenane Arraes Moreiradjenanearraes@gmail.com<p>A era digital modificou as relações entre os artistas e as respectivas bases de fãs. Todavia, de que forma essas transformações aconteceram? Este artigo tem o objetivo de examinar a construção das relações entre o artista com a base de fãs no início da era digital, por meio do estudo de caso da banda mineira de pop rock Pato Fu, que foi uma das bandas brasileiras mais engajadas na internet nos anos 1990. Por meio de entrevistas semiestruturadas com integrantes da banda e fãs, e fazendo uso da hermenêutica de Hans-Georg Gadamer (1998), é mostrado que o serviço de chat em tempo real IRC, tal como outros recursos eletrônicos, foi fundamental na comunicação do Pato Fu com o próprio fandom. A relação se mostrou benéfica para ambos: a banda pôde usar talentos para criar recursos e ferramentas que auxiliaram na divulgação da música, e os fãs, além de exercitarem tais talentos, construíram uma experiência social positiva.</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/5246BANDA ANTIDEMON: EXPERIÊNCIA ESTÉTICA E REPRESENTAÇÃO NO COMBATE DO MAL EM “DEMONOCÍDIO”2021-07-23T14:36:59-05:00Giselle Xavier d'Avila Lucenagisellelucena@gmail.comLaan Mendes de Barroslaan.mb@uol.com.br<p>Este artigo explora elementos identificados como suportes para construção e manutenção de uma poética visual do <em>death metal </em>e sua ressignificação estética em um contexto cristão. Para isso, analisa-se a capa do álbum “Demonocídio”, da banda de <em>death metal</em> <em>Antidemon</em>, que se assume como cristã. Adotam-se os três passos propostos por Erwin Panofsky: descrição pré-iconográfica; b) análise iconográfica; e c) interpretação iconológica. Com base nas formulações de Aby Warburg, a discussão se desdobra a partir dos conceitos de <em>nachleben</em>, <em>pathosformel</em> e “inversão energética”. Identifica-se, principalmente, uma inversão energética no que se refere à representação do demônio e no logotipo da banda. Este trabalho faz parte de uma pesquisa mais ampla, em andamento, sobre experiência estética e o circuito midiatizado em torno desta banda.</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/5248O FIM DO INSTRUMENTO: A PERFORMANCE MUSICAL EM NIRVANA E A ARTE AUTODESTRUTIVA DE KURT COBAIN 2021-07-24T09:23:14-05:00João Luiz Teixeira de Britojoaoluiztb@gmail.com<p>O presente trabalho se utiliza de imagens da cultura pop para refletir sobre a relação instrumento-instrumentista no contexto da performance destrutiva do cantor norte-americano Kurt Cobain. Conhecido por destruir seus instrumentos ao fim das apresentações, Cobain se notabilizou pelo uso dinâmico de seu instrumento, pelo sucesso de suas composições e pelo fato de que sua carreira também foi encerrada por um ato destrutivo, seu suicídio. Veremos como esses eventos se entrelaçam no imagético construído a respeito dele, particularmente, em sua relação com o instrumento de sua escolha. Veremos como tecnologia e arte dialogam no desenvolvimento da obra do Nirvana, em representações imagéticas, líricas e performáticas. O trabalho faz uso das teorias de Martin Heidegger, Maurice Merleau-Ponty, Graham Harman acerca do uso de instrumentos e sua relação com o artesão e com o mundo para gerir um debate acerca da performance de Cobain. A noção de Arte Autodestrutiva de Gustav Metzger será vital, bem como a comparação com outras performances de artistas pop contemporâneos. Contudo, um passo metodológico decisivo é uma leitura da relação sujeito/objeto proposta por Judith Butler, que nos permite instar sobre um devir pré-pessoal na relação. No primeiro trecho “O pianista”, temos uma introdução à temática; em “O instrumental em Nirvana”, descrevemos as diferentes formas tomadas pela questão na obra do Nirvana; “A guitarra desabrocha” explora ontologicamente a relação instrumento-instrumentista; em “A marteladas”, algumas performances destrutivas na música pop são brevemente analisadas; finalmente, “Feito bala” apresenta as considerações finais acerca da performance Cobain.</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/5261OS ROCKS RURAIS E NÃO TÃO RURAIS DE ZÉ RODRIX2021-07-27T14:25:37-05:00Rainer Gonçalves Sousarainersousa@gmail.com<p>Esse artigo contempla o desenvolvimento e as diferentes fases que integram a trajetória artística do cantor e compositor José Rodrigues Trindade, mais conhecido como Zé Rodrix. Atuante entre as décadas de 1960 e 2000, ele contribuiu grandemente para a história do rock brasileiro e para a constituição de um discurso contracultural próprio ao contexto do país. Compreendendo o romantismo como uma estrutura de sentimento fundamental para se entender esse período, observa-se a obra de Rodrix como uma ferramenta importante para se analisar e repensar essa possibilidade analítica originalmente elaborada pelo intelectual britânico Raymond Williams.</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/5265A CIDADE COMO PROBLEMA E ESPAÇO DE REINVENÇÃO NA OBRA DA BANDA CIDADÃO INSTIGADO2021-07-28T09:27:17-05:00Matheus Santiago Moreiramthsantiago@gmail.com<p>Buscamos nos aproximar da produção musical da banda de rock cearense Cidadão Instigado e de dados biográficos para investigar como sua obra processa a presença da cidade seja como: I- problema, ou II- espaço de reinvenção. Iniciaremos por investigar a questão da cidade e suas experiências desiguais (sob a lente do fenômeno da globalização), depois refletiremos sobre certa produção musical da década de 1990 que nasce afetada pela problemática urbana e, por último, nos demoraremos na obra da banda Cidadão Instigado e como podemos notar a materialização e transformação da cidade como espaço desigual a partir de suas músicas. São elas: “O caboré e o presidente”, do disco Ciclo da Dê.Cadencia (2002) e “Fortaleza”, do disco Fortaleza (2015).</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/5266RICARDO IORIO E E METAL ARGENTINO: UMA GENEALOGIA DOS SEUS NACIONALISMOS2021-07-28T10:14:22-05:00Manuela Calvonuna.calvo@gmail.com<p>O objetivo deste artigo é fazer uma genealogia dos nacionalismos presentes na carreira artística do músico argentino do metal Ricardo Iorio. O objeto de estudo é o metal e suas relações com o contexto sócio-político ao longo da trajetória do referido músico. Por meio da análise de sua biografia, composta por sua obra artística e sua atuação pública na mídia, é possível observar os caminhos pelos quais o metal passa de uma música rebelde e contracultural a uma forma musical que se relaciona com o conservadorismo e ideologias de extrema direita. As metodologias utilizadas foram o levantamento de arquivos gráficos (o livro de biografia oficial de Iorio, revistas e jornais) e audiovisuais (entrevistas em programas de TV e vídeos postados no YouTube). O referencial teórico tem sido principalmente a noção de espaço biográfico de Leonor Arfuch e a de identidade de Simon Frith.</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/5274ASCENSÃO & QUEDA DO ROCK DO IAPI: A TRAJETÓRIA DAS BANDAS LIVERPOOL E BIXO DA SEDA ENTRE A PORTO ALEGRE E O RIO DE JANEIRO DOS ANOS 1960 E 19702021-07-29T16:15:59-05:00ARTHUR DE FARIA SILVApergunteaopo@hotmail.com<p>Este texto tem o intuito de perfilar as bandas Liverpool e Bixo da Seda, focando especificamente nas décadas de 1960 e 1970. Para isso, faço uma contextualização do local onde as bandas surgiram – o IAPI, em Porto Alegre/RS –, bairro de operários cujos filhos então adolescentes começam a fazer música. Ali se gera uma banda de culto entre os amantes de psicodelia de vários pontos do mundo, o Liverpool. Com um rápido destaque, logo se muda para o Rio de Janeiro, integrando-se à cena rock do começo dos anos 1970. Após sua dissolução, entre idas e vindas, basicamente os mesmos integrantes criam o Bixo da Seda, com outra sonoridade, e novamente tentam carreira no underground do rock brasileiro dos anos 1970. Os ângulos teórico-metodológicos utilizados para este perfil vieram da pesquisa qualitativa, em especial a entrevista biográfica, que foram realizadas com os integrantes das bandas.</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/5287A FORÇA AFETIVA DO TIMBRE NA OBRA DE RAKTA: RITUAIS SÔNICOS E TRANSFORMAÇÕES CORPÓREAS2021-07-30T16:48:54-05:00Marcelo Bergamin Conterbconter@gmail.comEric Lima Pedotteric.pedott.aluno@alvorada.irfrs.edu.br<p>O trio paulista Rakta vem desenvolvendo desde 2011 uma rica discografia de explorações sonoras. Tendo como base uma releitura do <em>dub</em> e do pós-<em>punk</em>, o material da banda dialoga com as cenas de música experimental e de rock independente, com performances ao vivo que fãs e críticos musicais têm caracterizado como uma espécie de ritual sônico. O presente texto reflete sobre os processos sígnicos que emergem das construções de timbragem realizadas pela banda em suas composições, objetivando compreender o timbre como um agente de comunicação afetiva que opera através de uma lógica imanente. Para tanto, adotamos por perspectiva teórica a filosofia da diferença de Deleuze e Guattari. Nesta perspectiva, o timbre não se reduz à sua forma atual: há ainda um lado virtual do timbre, que se expande a cada atualização, efetuando uma dobra afetiva de si. Como metodologia de análise, mapeamos (1) a máquina sociotécnica que condiciona as timbragens e (2) as atualizações dos timbres ao vivo e no estúdio; em seguida, (3) descrevemos as semioses afetivas que decorrem dessas atualizações. Sugerimos que os signos emergentes das timbragens na obra da Rakta criam uma comunicação menor, cuja expressão afetiva da precariedade, do feminismo, das políticas do corpo e de outras micropolíticas aponta para a capacidade de engendrar, aquém de toda forma logocêntrica, novos mundos sônicos possíveis. Esperamos contribuir para a construção de teorias e métodos de análise de peças musicais bem como para uma reflexão sobre a pesquisa em comunicação, avançando no entendimento de como as timbragens comunicam.</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/5304OS LIMITES DA REBELDIA INDÚSTRIA CULTURAL E EXPERIMENTAÇÃO EM IN THE COURT OF THE CRIMSON KING2021-07-31T09:44:01-05:00Paulo Henrique Raulino dos Santospaulohraulinos@gmail.comCharles Albuquerque Ponteca_ponte@yahoo.com.br<p>A arte, desde o início da modernidade, sobrevive entre a tentativa de autonomia e a submissão de seu produto ao lucro. Quando pensamos na criação musical, especificamente com a popularização do rock na década de 1960, presenciamos uma época em que arte e indústria se fundem na idealização de um todo comercial que desafia tanto a possibilidade de autonomia da primeira quanto a manutenção das necessidades puramente mercadológicas da segunda. Partindo de Adorno e Horkheimer (2006) e Benjamin (2019), que discutem a relação entre reprodutibilidade técnica e indústria cultural, e Atton (2012), Dowd (2011), Grenfel (2017) e Keister e Smith (2008), com concepções sobre o rock progressivo e música difícil, analisamos o disco <em>In the court of the crimson king</em>, da banda britânica King Crimson (1969), e sua tensa relação com a indústria cultural. Se em alguns os seus elementos o disco pode ser tomado com uma criação com assimilação passiva pelo público, quando escrutinamos o diálogo entre as partes e o todo percebemos o uso de recursos musicais diferenciados, como assinaturas temporais de 6/8, atonalidades e instrumentos como mellotron, e estratégias de marketing que dificultam a sua fácil assimilação pelo lado comercial da indústria. Nessa obra, a crítica à coisificação da arte acontece de dentro da indústria, implodindo a lógica do sistema, mas evitando se autodestruir no processo.</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/5305RUPTURA NERVOSA: REDEFININDO O PAPEL DAS MULHERES NO THRASH METAL2021-07-31T09:45:25-05:00Danilo Luciodanilolucio@hotmail.comBruno Pedrosa Nogueirabruno.pnogueira@ufpe.br<p>Este artigo apresenta uma biografia da banda Nervosa, formada em Bragança, São Paulo, no início dos anos 2000, para evidenciar os espaços de disputa de gênero existentes no gênero thrash metal, tanto no Brasil, quanto fora. Para tanto, dialoga com autoras com Judith Butler, Pierre Bourdieu e outros notadamente do campo dos estudos da música, como Simon Frith e Franco Fabbri, apresenta uma investigação em recortes de sites especializado e realiza entrevista com integrantes, para trazer de principal contribuição um aumento do repertório de referências de pessoas, músicas, discos e eventos na história do heavy metal em um esforço de diminuir seu androcentrismo</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/5307O ETHOS ROQUEIRO ANTINORMATIVO NO REALISMO CAPITALISTA: UMA ANÁLISE A PARTIR DO DIÁRIO DE RENATO RUSSO2021-07-31T12:55:53-05:00Thiago Meneses Alvesthiagomeneses85@gmail.comCamila Caladoc.calado.lima@gmail.comGustavo Saidgsaid@uol.com.br<p>O artigo objetiva analisar a constituição do <em>ethos</em> roqueiro antinormativo no capitalismo contemporâneo, problematizado a partir do conceito de “Realismo Capitalista”, de Mark Fisher (2020). O <em>corpus</em> é constituído pelos escritos autobiográficos de Renato Russo (2015), produzidos no período de internação em uma clínica de reabilitação e reunidos no livro “Só por hoje e para sempre: diário do recomeço”. Como metodologia, utilizou-se a análise de conteúdo categorial (BARDIN, 2010), o que permitiu identificar duas macro temáticas recorrentes no relato do artista, cada uma com desdobramentos mais específicos: (1) os impactos do capitalismo contemporâneo na sua saúde mental; (2) as suas reações antinormativas diante da constatação do seu quadro de sofrimento psíquico. No decorrer da análise, verificou-se o modo como Renato Russo se posicionava não apenas contra os ditames e pressões da indústria da música, mas, de modo mais geral, contra os modelos de subjetivação vigentes com a emergência do neoliberalismo, assim como os dilemas e dificuldades enfrentadas pelo artista para a formatação de um discurso antinormativo num contexto em que o capitalismo se expande para as mais diversas esferas da vida social.</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/5308COM A BOCA NO MUNDO: A IMPORTÂNCIA DA PRODUÇÃO MUSICAL DE RITA LEE 2021-07-31T13:29:28-05:00Jessica Rodrigues Araujo Cunhacunhaa.jessica@gmail.com<p>Rita Lee é uma cantora brasileira que se eternizou através das décadas e hoje é conhecida como a Rainha do Rock. A rainha não está sozinha em sua carreira, pois uma figura que sempre esteve presente em suas canções é a mulher. A partir de um olhar sobre algumas de suas composições, o trabalho tem o objetivo de analisar como Rita Lee utiliza sua produção artística, não apenas como uma possibilidade de falar sobre ser mulher, mas também como um local para falar sobre outras mulheres dentro do universo <em>rock ‘n’ roll</em> que ainda hoje mantém o sexismo como uma de suas marcas. As questões levantadas a partir dessas análises revelam um diálogo que permite discutir questões relacionadas à desigualdade de gênero tanto dentro do rock, como também fora dele.</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/5311RELAÇÕES SIMBÓLICAS, CONSUMO E INDÚSTRIA DA MÚSICA: O CASO DA TROOPER, CERVEJA OFICIAL DO IRON MAIDEN2021-07-31T14:34:44-05:00Swellen Danuza Coqueiro Feitoza da Silvaswellen.danuza@gmail.comElaine Javorski Souzaelaine.javorski@unifesspa.edu.br<p>Este artigo pretende investigar as relações comerciais e simbólicas entre um produto cultural, a banda Iron Maiden, e um produto da indústria de bens materiais, a cerveja Trooper, desenvolvida pelo grupo britânico. Por meio de uma pesquisa quanti qualitativa, com pesquisa documental e questionário aplicado aos fãs da banda em um grupo de redes sociais, pretendeu-se compreender de que forma se dá o consumo de um produto material a partir das relações simbólicas com o produto cultural. As reflexões teóricas abordam conceitos sobre os mecanismos desenvolvidos pela interface cultura, entretenimento e consumo. Os resultados apontam que a marca Iron Maiden possui uma relação sólida e emocional com os fãs da banda e que estes, por sua vez, encontram tanto na marca Iron Maiden quanto na Trooper dispositivos simbólicos para projeção de suas autoimagens.</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/5319O PERFIL CONTESTADOR DE CARLOS LOPES NA CENA CULTURAL BRASILEIRA2021-07-31T19:06:58-05:00Marta Maiamartamaia@ufop.edu.brMarcelo Muraromarcelomuraro@gmail.com<p>Consideramos que a vida de uma pessoa não é suficiente para alterar estruturas sociais, entretanto, certas ações, mesmo que individuais, podem contribuir para mudar procedimentos e o curso da própria história. Nesse sentido, a partir de um olhar para o perfil de Carlos Lopes e sua relação com o rock brasileiro, pretendemos mostrar que sua voz, sempre dissonante às regras do mercado, tanto no sentido operacional quanto estético, trouxe um outro olhar para o metal no Brasil por meio das narrativas das letras, voltadas às questões históricas e culturais do país. Tendo como norte metodológico o processo de constituição de uma identidade narrativa (RICOEUR, 2010b), encontramos, ao longo de toda sua trajetória, o seu lugar acional e instituinte, independentemente das majors e das próprias tendências estéticas de bandas correlatas do metal.</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/5348MODS E GODFATHERS: AS MÚLTIPLAS NARRATIVAS POSSÍVEIS EM QUADROPHENIA DO THE WHO2021-08-05T10:02:32-05:00Rodrigo Merhebrsmerheb@hotmail.com<p>Este texto é uma análise do disco <em>Quadrophenia</em>, do The Who, e do filme de mesmo nome, no qual apresento um perfil biográfico da banda, com ênfase nos enfrentamentos de questões relacionadas à arte como ferramenta de transformação individual ou coletiva. <em>Quadrophenia</em> também é examinada dentro da conjuntura do rock da época e no contexto interno da obra do próprio The Who, que por meio das composições de Pete Townshend questionou as relações dos artistas com as demandas do seu público, e o poder do rock como fator de mobilização e mediação social. Além disso, proponho uma discussão sobre os movimentos da música pop contemporâneos ao período em que o disco e o filme foram lançados. Como procedimento metodológico, passo pelas táticas de análise de caso e crítica musical advinda do jornalismo.</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/5249CHASING THE SUN: OASIS, BRITPOP, POLÍTICA E A UNIÃO DO REINO PELA MÚSICA 2021-07-24T11:24:35-05:00Luiz Alberto Mouraluizalberto.moura@gmail.com<p>O presente artigo propõe lançar um olhar sobre a trajetória da banda inglesa <em>Oasis</em> no período entre 1993 e 1997 e as suas implicações para a música e a cultura britânica. Lançaremos mão da biografia musical para contextualizar o grupo dentro do momento sociopolítico, econômico e cultural da época, assim como, sob o prisma do território enquanto palco de formações culturais, destacaremos a cidade de Manchester como fundamental na composição do som, da atitude e da imagem da banda. O intervalo investigado é marcado, na música nacional, como um momento de reafirmação de identidade e de pertencimento ao Reino Unido, o que acabou por constituir o movimento conhecido como Britpop. A rejeição ao grunge de Seattle, EUA - até então dominante no início dos anos 1990 - é primordial para entender a ignição do Britpop e a leva de bandas da época. A partir de 1997, o Britpop entraria em decadência e, paradoxalmente, com a volta do Partido Trabalhista ao poder no Reino Unido. Visualizaremos o <em>Oasis</em> enquanto banda ‘símbolo’ do <em>‘New Lad’</em>, nova representação do machismo alimentado pela mídia local. Para tal, partimos de uma metodologia combinando análises acadêmicas, periódicos, documentários, entre outros. Com isso, vislumbramos uma visão ampla do que foi o fenômeno <em>Oasis</em>, do seu protagonismo no Reino Unido entre 1993 e 1997 e suas implicações sociais e políticas, no ano em que os shows em Knebworth, Inglaterra, completam 25 anos, “a última grande demonstração da música”<a href="https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/workflow/index/5249/5/#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a> antes da internet.</p> <p><a href="https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/workflow/index/5249/5/#_ftnref1" name="_ftn1">[1]</a> GALLAGHER apud WHITECROSS, 2016.</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/5114DE PRINCESA ISABEL ÀS PERNAS DE SEBASTIANA: AS REPRESENTAÇÕES DA MULHER NOS RÓTULOS DE CACHAÇA 2021-06-14T09:23:09-05:00Carolina Barros da Costacarolina.b.barros@ufv.brSheila Maria Doulasheila@ufv.br<p>A cachaça é uma bebida que acompanha a trajetória histórica do Brasil e possui um forte destaque nacional nas mais diferentes dimensões, como a econômica, social, política e cultural. À medida que o processo produtivo foi se desenvolvendo, a bebida foi conquistando cada vez mais consumidores, inclusive mulheres, até chegar aos dias atuais, em que a cachaça é consumida por todas as classes sociais. A datar da obrigatoriedade do uso de rótulo, em 1938, nas garrafas de cachaça comercializadas, algumas temáticas começaram a se tornar bastante recorrentes, dentre elas, a mulher. A partir disso, este artigo, de caráter qualitativo, teve como objetivo analisar as representações sobre a mulher em treze rótulos de cachaças artesanais selecionadas no <em>Ranking</em> Cúpula da Cachaça. Valendo-se da análise de conteúdo, desenvolvida por Bardin, e da interpretação dos dados baseada na teoria das representações sociais, particularmente nas contribuições de Serge Moscovici e Denise Jodelet para chegar no objetivo proposto. Pôde-se concluir que, apesar das transformações socioculturais recentes, imagens cristalizadas historicamente sobre o corpo feminino e o espaço doméstico ainda prevalecem nos rótulos analisados, indicando a vigência dessas representações no imaginário social brasileiro.</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/5220#QUEMLACRANÃOLUCRA (MESMO): DISPUTAS ENTRE A MARCA BURGER KING E USUÁRIOS DO TWITTER2021-07-17T13:06:50-05:00Andre Iribureiribure@ufrgs.brPedro Gonçalves Jardimpedro.goncalves.jardim@gmail.com<p>O texto aborda a apropriação da <em>hashtag</em> Quem Lacra Não Lucra (#quemlacranãolucra) da campanha publicitária da marca Burger King relativa ao Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ de 2020. Interessa identificar o contexto da ação da marca e o subsequente engajamento dos usuários da rede social Twitter. O referencial teórico se apoia nos estudos de gênero e da sexualidade, articulados numa abordagem do movimento LGBTQIA+ e dos estudos <em>queer</em>. Ainda se aporta no consumo e nas representações da diversidade na publicidade, com foco nos conceitos de <em>outvertising</em> e <em>publicidade lacração</em>. Constatou-se como a campanha se insere em um ambiente de disputas de poder e de desconstrução da norma, a partir da análise de conteúdo de 16 tuítes, compreendidos no corpus de pesquisa. Foi possível identificar duas principais categorias de amor e ódio: <em>Lovers</em> e <em>Haters</em>, que foram subdivididas respectivamente em <em>curtidores, informativos </em>e<em> incentivadores; anticonsumo, hegemonia</em> <em>isenta e insatisfeitos</em>. Com base na categorização, foi possível concluir que as principais características da recepção da campanha foram a polarização, a politização e a comemoração.</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/5320ENTRE O FOGO QUENTE E O FOGO FRIO, UMA IMAGEM: O FILME FORÇA DAS MULHERES PATAXÓ DA ALDEIA MÃE2021-07-31T19:28:02-05:00Iago Porfírioiagoporfiriojor@gmail.com<p>Neste artigo, analiso o filme <em>Força das Mulheres Pataxó da Aldeia Mãe </em>(2019)<em>, </em>realizado por Vanuzia Bonfim e Caamini Braz, na tentativa de compreender como, na esteira de Focillon (1983) e Agamben (2010), a imagem pode construir formas de vida que permitem acolher os saberes ameríndios a partir dos quais são construídas. Nesse sentido, discuto a construção da imagem fílmica em torno do vivido compartilhado entre as mulheres Pataxó a partir da cosmologia ameríndia e como o audiovisual nas mãos das mulheres indígenas tem sido um instrumento de luta no contexto atual de políticas autoritárias e genocidas contra os povos indígenas. Com o entrecruzamento da linguagem cinematográfica, metaforicamente atribuída como o “fogo frio”, com as cosmologias ameríndias, “o fogo quente”, a partir das quais se constitui o sistema fílmico, pretendo, como base metodológica, situar o filme no esforço de construir um olhar “contra-colonial” (SANTOS, 2015) e uma leitura descolonizadora (CUSICANQUI, 2015).</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/4886RELIGIOSIDADE E FEMINISMO: UMA ANÁLISE SOBRE A ABORDAGEM DA IGUALDADE DE GÊNERO NA RÁDIO GOSPEL HORA 2021-04-06T14:18:49-05:00Fládima Rodrigues Christofarifladimachristofari@gmail.comDaniela Cristiane Otadaniela.ota@ufms.br<p>A religião baliza o comportamento social e fundamenta a cultura de um povo. As igrejas não estão somente restritas a espaços delimitados de culto, elas possuem voz ativa nos meios de comunicação social e nos ambientes de decisão pública, como na política. No Brasil, as religiões cristãs possuem concessões de rádio e televisão, bancadas parlamentares e influência nas mais diversas camadas sociais. Assim, o presente trabalho analisou se a cobertura de uma rádio <em>gospel</em> favoreceu o debate sobre a igualdade de gênero e o empoderamento feminino entre o público cristão. A análise de conteúdo - fundamentada na teoria de Laurence Bardin - foi realizada a partir das entrevistas veiculadas na rádio Hora (FM 92,3), localizada em Campo Grande – MS, nos dias 09, 10 e 12 de março de 2020. Por meio dos resultados obtidos, concluiu-se que a abordagem realizada contribuiu para ampliar a reflexão sobre o feminismo, o machismo, o empoderamento feminino e a conscientização sobre os direitos das mulheres.</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/4909RUÍDOS DO CARNAVAL: POLÍTICA, CULTURA E PAISAGENS SONORAS DOS BLOCOS DE RUA DE SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO2021-04-11T19:51:39-05:00Gustavo Ferreiraguzferreira@gmail.comRafael Machado Saldanhaelrafosaldanha@gmail.com<div> <p class="MonogTit1">Neste trabalho, realizamos uma etnografia sonora de dois roteiros de blocos de carnaval de rua no Rio de Janeiro e em São Paulo, observados em 2019. Discutindo o conceito de ruído e seu uso para regular e ordenar comportamentos sociais, interpretamos os fluxos e os ruídos que compõem a paisagem sonora destes blocos. O objetivo é compreender seu significado para a formação dos espaços da festa e como este ruído, de presença constante, é elemento central da cultura carnavalesca de ocupação das ruas. Assim, relatamos nossa experiência de vivenciar a composição de conversas, gritos, anúncios, instrumentos e outros sons que constituem uma cultura sonora do carnaval, inspiradora de disputas sobre a presença humana nas cidades e signo dos acirramentos políticos efervescentes no Brasil. Apontamos para a centralidade da voz nessas ocupações da rua e pontuamos a distinção entre as duas cidades: a potência melódica das bandas no Rio e o corte intenso da música amplificada em São Paulo.</p> </div>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/4937SABERES E TERRITORIALIDADES: O CASO DOS JOVENS QUILOMBOLAS DO MATÃO-PB2021-04-15T10:00:15-05:00Marco Antônio de Oliveira Tessarottomarcoot@edu.unisinos.br<p>O presente artigo tem por objetivo construir pontes e diálogos conceituais que buscam esclarecer relevante aspecto do complexo fenômeno comunicacional implementado em uma comunidade tradicional no interior da Paraíba. Nosso olhar se fixa na comunidade quilombola do Matão, que vivenciava as afetações introduzidas pelas mídias contemporâneas em seu território, a exemplo das mídias massivas via parabólicas. O impulsionamento e aceleração do tempo/espaço na comunidade quilombola fora acoplada em 2014 com o projeto de inclusão digital do Governo Eletrônico de Serviços ao Cidadão (GESAC). O GESAC (TCU, 2015) é uma iniciativa que provê com internet via satélite localidades isoladas geograficamente. Neste sentido, pretendemos trazer o estudo de caso que descreve a ocorrência deste fenômeno demarcado pela ida destes jovens às redes sociais (DJICK, 2013) e, ao mesmo tempo, a presença energética de uma territorialidade ancestral traduzida pelo “totem território quilombo” (TESSAROTTO, 2021). Este elemento simbólico evocado e apropriado por crianças daquela comunidade permite perceber a existência de uma força contra as fragmentações deste “tempo de turbilhão” da midiatização (FAUSTO NETO, 2014; BRAGA, 2015; ROSA, 2016).</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/4955GÊNERO E SEXUALIDADE FEMININA SOB O SIGNO DA MULHER-MÁQUINA EM METROPOLIS E EX MACHINA2021-04-17T19:35:09-05:00Tiago Ramostlramos@campus.ul.pt<p>Tendo por base os filmes <em>Metropolis</em> (1927), de Fritz Lang, e <em>Ex Machina</em> (2015), de Alex Garland, o presente artigo tem como objetivo apurar de que modo é que a figura do cientista soberbo (um arquétipo masculino) emprega instrumentos de natureza científico-tecnológica com o intuito de criar seres, com inteligência artificial, cujo gênero é feminino. A investigação procura examinar a forma como, através da criação de uma mulher-máquina, os cientistas tentam compreender os engenhos da sexualidade feminina tendo em vista dominá-la e torná-la uma mera extensão de si próprios. De igual modo, é tido em conta a maneira como ambas as representações das mulheres-máquina refletem as ansiedades sociais vividas tanto na década de vinte do século passado, como atualmente.</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/4959GRAFITES E INTERVENÇÕES URBANAS COMO REPRESENTAÇÕES DA CIDADE: UM OLHAR PARA O FENÔMENO EM BRASILIA 2021-04-19T09:15:20-05:00Renata Silva Almendrarenataalmendra@gmail.com<p>Brasília é uma cidade modernista, planejada, arquitetada, construída e pensada artística e urbanisticamente por profissionais de renome internacional e que deixaram suas marcas na capital brasileira. No entanto, mesmo carregando o estigma de ser uma cidade utópica e ideal, espaço de sonhos e novas oportunidades de vida para milhares de pessoas desde o período em que estava em construção, é certo que Brasília se consubstancia, desde sempre, em um organismo vivo, dinâmico e contraditório, que tem suas próprias especificidades, suas múltiplas comunidades e identidades. O objetivo desse trabalho é apresentar os grafites realizados na cidade de Brasília dentro de uma perspectiva histórica de construção de narrativas alternativas no espaço urbano, analisando-os como representação social da cidade, evidenciando questões territoriais e que permeiam o imaginário citadino. A pesquisa fundamentou-se em entrevistas com grafiteiros realizadas com base na metodologia de História Oral e análise de amplo acervo imagético, em diálogo com bibliografia interdisciplinar que versa sobre o tema.</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/4968O GÊNERO MULTIMODAL CHARGE: UM INSTRUMENTO DE DISSEMINAÇÃO DE DISCURSOS E ESTERIÓTIPOS SOBRE O ACRE2021-04-20T12:03:19-05:00Anyelle Samy Costa de Oliveiraanyellesamy@gmail.comGabriela Maria Oliveira Codinhotocodinhoto.gabriela@gmail.com<p>O presente trabalho pretende analisar o estudo das representações e dos discursos ideológicos relacionados às temáticas de alguns estereótipos sobre o estado do Acre, publicados em dois jornais eletrônicos, <em>A Gazeta </em>e<em> Tarauacá Notícias</em>, por meio do gênero textual/discursivo e multimodal charge. Para isso, selecionamos para a análise três textos chárgicos, publicados entre os anos de 2011 e 2016. A escolha da referida modalidade textual se deu devido ao fato de as ilustrações estarem frequentemente presentes no cotidiano das pessoas, circulando nos meios de comunicação de massa como os jornais impressos e digitais. Acreditamos que o caráter humorístico das charges torna esse gênero bastante popular, tornando-se, portanto, um espaço alvo para a disseminação de ideias preconceituosas sobre o Acre. A perspectiva metodológica baseia-se na abordagem qualitativa e interpretativa, a fim de identificar as representações estereotipadas presentes nas ilustrações. Para tanto, utilizamos como referencial teórico os pressupostos de Rojo (2009), por se tratar de uma análise de textos multissemióticos, associando os usos de linguagem verbal e visual para enfatizar discursos e ideologias preconceituosas, além de Murari (2007), Pizarro (2012) e entre outros autores. Com isto, esperamos trazer uma reflexão acerca da utilização das charges como um instrumento capaz de disseminar discursos estereotipados sobre a Amazônia acreana.</p> <p> </p> <p> </p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/4981ART FLASH GAMES: CRÔNICA DE UMA MORTE ANUNCIADA2021-04-20T18:59:47-05:00Ana Beatriz Bahia abbahia@gmail.com<p>Neste artigo, enfocam-se produções e práticas culturais que emergiram com os <em>flash games</em>, em especial, na primeira década do século 21. Sumariza resultados de pesquisa bibliográfica e em sites especializados realizada ao longo de 2020, último ano em que o <em>player</em> necessário para tocar tais jogos esteve ativo na Web. Os resultados são apresentados em duas seções. Na primeira, narra os propósitos, o desenvolvimento e a disseminação do <em>software</em> Flash (primeiramente chamado FutureSplash Animator), ferramenta de autoria multimídia para Web lançada em 1996. Na segunda, discute como esta ferramenta foi usada para mesclar arte e programação. Dialoga-se com Lev Manovich (Geração Flash e Estética Flash) e Patrice Flichy (Práticas culturais amadoras), comentando algumas produções que exemplificam a diversidade técnico-estética dos <em>flash games</em> e a importância das comunidades formadas em torno da ferramenta. Por fim, aponta zonas de sombra e de luz que o fim do Flash Player projeta sobre a história da Web e da cultura digital.</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/4985ICONICIDADE ENTRE LITERATURA E PINTURA NOS RETRATOS MODERNISTAS BRASILEIROS2021-04-20T21:51:00-05:00Gabriele Oliveira Teodorogabrieleteodoro91@gmail.com<p>O presente artigo trata de um fenômeno intermidiático e intersemiótico característico do modernismo brasileiro: o retrato pictórico de escritores por pintores, seus contemporâneos. Nesse período artístico, a relação entre pintura e literatura foi intensificada. Embora, quantitativamente relevante e altamente intermidiático, esse fenômeno ainda é pouco explorado em termos semióticos. Seu objetivo é argumentar que a iconicidade, nos retratos pictóricos de escritores modernistas, pode ser entendida como uma relação entre signo e objeto em que o signo (o retrato modernista) determina o objeto (inter-relação entre literatura e pintura).</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/5038“MESMO SEM TÚMULO COM A SUA FOTO, VOCÊ AQUI JAZ”: O DISCURSO REALISTA CANTADO POR EDUARDO TADDEO EM O NECROTÉRIO DOS VIVOS2021-05-18T22:15:18-05:00Ronan da Silva Parreira Gaiaronangaia@yahoo.com.br<p>Este artigo teve como objetivo traçar uma análise da letra da canção “O Necrotério dos Vivos” de Eduardo Taddeo, evidenciando sua condição analítico-sociológica devido o entendimento da relevância dos temas nela trabalhados e do papel de tais críticas sociais para o campo acadêmico. A metodologia empregada no artigo conta com revisão de literaturas que dialogam e enfatizam o exposto na canção, bem como perspectivas gerais sobre a literatura científica acerca dos temas: rap nacional, movimentos sociais e resistências no Brasil, racismo e exclusão social. O estudo contou também com exemplos empíricos, extraídos de artigos jornalísticos e revistas, que foram citados na música ou puderam ser associados às críticas nela pontuadas. A partir daí, a pesquisa foi organizada a partir da divisão da música em três partes estruturadas de acordo com seus respectivos parágrafos, entendendo que cada um dá ênfase a um corpo que indiretamente compõem o contexto ali trazido, seja ele em sua face oprimida, em seu teor revolucionário ou sobrevivendo ao necrotério dos vivos. Dessa forma, o estudo pode localizar o corpo marginalizado nesse espaço social que Eduardo Taddeo chama de necrotério dos vivos em sua canção, entendendo sua condição de não vivo e o papel social do rap nesse ínterim.</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/5120O FORMATO YOUTUBER MIRIM COMO NOVO PARADIGMA DA COMUNICAÇÃO MERCADOLÓGICA DIRECIONADA AO PÚBLICO INFANTIL2021-06-17T12:16:15-05:00Danilo Mendes Genebramendes.genebra@unesp.brLucilene dos Santos Gonzaleslucilene.gonzales@unesp.br<p>O<em> youtuber</em> mirim é um fenômeno formado por crianças na faixa etária de 4 a 12 anos que criam e publicam conteúdos na plataforma <em>YouTube</em> e adquirem <em>status</em> de celebridades perante milhares de outras crianças. O objetivo desta pesquisa consistiu em identificar as estratégias publicitárias contidas nos programas de <em>youtubers</em> mirins <em>Crescendo com Luluca</em>, <em>Laurinha e Helena - Clubinho da Laura</em>, <em>Maria Clara e JP</em>, fundamentando-se em Castels (2000), Levy (2015), Jenkins (2009) Recuero (2010). Em seus canais, os programas hibridizam entretenimento e publicidade de marcas, de produtos que vão de guloseimas, brinquedos, roupas infantis e aparelhos tecnológicos, vinculando-se à comunicação mercadológica que vislumbrou nesses canais um espaço para introduzir suas marcas.</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/5133AS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS E A PROPAGANDA IDEOLÓGICA NA SEGUNDA GRANDE GUERRA2021-06-22T08:11:13-05:00Artur Lopes Filhoartursan@gmail.com<p>O presente artigo tem por objetivo apresentar as Histórias em Quadrinhos produzidas nos Estados Unidos da América, ao longo do período de intervenção do país na Segunda Guerra Mundial (1941-1945) como ferramentas de propaganda ideológica nacionalista. Longe da intenção de promover um levantamento de todas as produções surgidas nesse período, o artigo tem como pretensão defender o entendimento de que as produções estadunidenses desse período traziam consigo uma carga ideológica em ressalte aos valores nacionais, os quais justificavam, em dada medida, a depreciação de grupos pertencentes as forças do Eixo e, por tanto, tratados como algozes do conjunto de valores (considerados, naquele período) representativos dos EUA. Contando com o suporte de autores como Theodor Adorno, Will Eisner, William Irwin e Gelson Weschenfelder, o artigo atentará em destacar a maneira pela qual as ideologias nacionalistas de perpetuação do medo frente a ação inimiga era amenizado com a ideia de segurança trazida pela figura do herói, permitindo a humilhação do inimigo e oportunizando o convite a adesão às forças de guerra.</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/5862AS MUITAS FACES QUE PERFILAM ESSE TAL DE ROCK N’ ROLL2021-11-25T20:21:49-05:00Caroline Govari carolgnunes@terra.com.brJonas Pilzjonaspilz@gmail.comThiago Pereira Albertothiagopereiraalberto@gmail.com<p>.</p>2021-12-01T00:00:00-05:00Copyright (c) 2021 TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X)