Psicologias https://periodicos.ufac.br/index.php/psi <p><strong>Psicologias </strong>é um periódico anual (ABRIL/2015) do Curso de Psicologia - Centro de Filosofia e Ciências Humanas, da Universidade Federal do Acre e tem como público alvo pesquisadores, docentes, discentes e profissionais das áreas de Humanidades e Saúde. O objetivo principal consiste no incentivo à produção e divulgação do conhecimento científico, priorizando a publicação de artigos originais que relatam os resultados de pesquisas, estudo (s) de caso (s) e relato (s) de experiência nas áreas acima descritas e que se relacionem à Psicologia. Os trabalhos podem ser submetidos em português, inglês ou espanhol.</p> <p><strong>&nbsp;ISSN 2446-7138&nbsp;</strong></p> UFAC pt-BR Psicologias 2446-7138 TOXICOMANIA, UM DISCURSO SEM PALAVRA? https://periodicos.ufac.br/index.php/psi/article/view/210 Este artigo tem como objetivo realizar algumas reflexões sobre o fenômeno da toxicomania, pontuando as contribuições da psicanálise para o estudo dessa temática, que atualmente passou a ser considerada um problema de saúde coletiva. A partir do atendimento psicológico a usuários de substâncias psicoativas de um Centro de Atenção Psicossocial de Porto Velho, o uso das drogas surge com outras funções além de ser um entorpecente, desvelando um emaranhando de relações que o sujeito estabelece com o objeto/droga, fonte de gozo e representante de sua falta constituinte. Halanderson da Silva Pereira Copyright (c) 2017 PSICOLOGIAS 2016-04-28 2016-04-28 2 DA COMODIDADE À COMUNIDADE EM CALAMIDADE: ATENDIMENTO ÀS PESSOAS DESA(/O)BRIGADAS PELO RIO ACRE https://periodicos.ufac.br/index.php/psi/article/view/450 <p>Este artigo buscou compreender e apresentar as vivências profissionais com as <em>pessoas </em>em situação de abrigo público diante da enchente do rio Acre na cidade de Rio Branco, em 2015. Trata-se de um relato de experiência que, após sua ‘gestação e parto’, objetiva apresentar as impressões profissionais captadas a partir da relação profissional-família. Para tanto, esta publicação tece algumas considerações acerca da bacia hidrográfica do rio Acre, a organização da cidade de Rio Branco em seu derredor, além da dificuldade vivenciada nas enchentes que nela ocorre, bem como a política pública de Assistência Social às famílias que vivem às margens do rio. Ademais, expõe-se sobre as experienciações com as famílias a partir da relação de ajuda em suas nuances, tendo como balizador para a prática pessoal-profissional a Abordagem Centrada na Pessoa e sua disposição atitudinal-afetiva que favorece à efetividade das relações humanas e, inquietações e críticas sob o prisma da Psicologia na/da Comunidade como meio de aproximação às famílias. Por fim, evidencia-se a angústia como sensação mais intensa vivida diante do cenário de desastre e dor; angústia esta que move o autor ao desconforto e à busca de posicionamentos profissionais neste aspecto situacional, os quais serão descritos neste relato, contendo elos contextuais entre nordestinos e acrianos.</p> Mychael Douglas Souza de Almeida Copyright (c) 2017 PSICOLOGIAS 2016-04-28 2016-04-28 2 ADULTIZAÇÃO DA INFÂNCIA PELA MÍDIA: UMA LEITURA SÓCIO-HISTÓRICA https://periodicos.ufac.br/index.php/psi/article/view/269 <p>Este artigo se propõe a uma leitura conceitual sobre a infância, sob a perspectiva de que a mesma é uma categoria sociologia a partir da qual é possível compreender a relação estabelecida entre a criança e seu contexto sócio-cultural e, como tal, sofre transformações ao longo da história no que tange aos discursos e práticas em torno da criança e da infância. Ao fazer uso da literatura utilizada durante os estudos da Disciplina Infância e Sociedade, buscou-se fazer uma análise crítica do modo como a infância é vista na atualidade, como essa categoria social é utilizada pela mídia, especificamente a televisiva e como, paradoxalmente, os meios de comunicação, com suas ofertas de consumo de produtos e idéias, estão “adultizando” a infância.</p> SANDRA MARIA MOREIRA DE MENEZES Copyright (c) 2017 PSICOLOGIAS 2016-04-28 2016-04-28 2 “EU SEI, O BOM MESMO É TER UMA VIDA PARA VIVER”: UM OLHAR AUTOPERCEPTIVO SOBRE A IDADE ADULTA AVANÇADA https://periodicos.ufac.br/index.php/psi/article/view/390 <p>O presente artigo objetivou a compreensão da fase denominada na área do Desenvolvimento Humano como vida adulta avançada, bem como, aos eventos a esta relacionados, por meio de atividade de pesquisa realizada por discentes do curso de Psicologia da Universidade Federal do Acre -UFAC. A pesquisa está fundamentada em entrevistas realizadas junto a idosos, homens e mulheres, acima os 70 anos. Foram utilizados relatos de seis participantes, bem como, referências de autores que tratam da temática, dentre eles Bosi (1994), De Araújo (2010), Papalia et al (2006). A partir dos relatos, realizou-se uma discussão correlacionada à pesquisa bibliográfica. Conclui-se que a vida adulta avançada foi descrita como uma etapa na qual os idosos refletem sobre suas trajetórias de vida e, no caso dos participantes deste trabalho, tendem a celebração da vida. Entretanto, as fragilidades nos laços sociais demonstraram interferir de forma insatisfatória nos discursos sobre o tempo vivido.</p> Luciane Patricia Yano Copyright (c) 2017 PSICOLOGIAS 2016-04-28 2016-04-28 2 PRAZERES E PECADOS: A GULA, LUXÚRIA E A IRA EM FILMES GASTRONÔMICOS https://periodicos.ufac.br/index.php/psi/article/view/466 Esta pesquisa faz uma análise comparativa de dois filmes: <em>Estômago</em> (2007), de Marcos Jorge, e o <em>O cozinheiro, o ladrão, sua mulher e o amante</em> (1989), de Peter Greenaway. Buscamos mostrar como a cozinha e seus desdobramentos estão intimamente ligados com o desenrolar da trama em ambos os filmes, estabelecendo aproximações e afastamentos entre as suas estruturas narrativas. Através da aplicação da análise de conversação, observa-se uma semelhança estrutural entre as películas, identificando a existência de três grandes blocos narrativos que se estabelecem no decorrer da trama. Tais blocos são formados pela presença marcante de três pecados capitais que funcionam como articuladores: Gula, Luxúria e Ira. Os elementos principais que conduzem à narrativa e dão forma concreta a esses pecados são a comida e o sexo. A Gula e a Luxúria se relacionam como pecados reversíveis, onde um leva ao outro numa retroalimentação circular e contínua. Essa reversibilidade constante e crescente gera uma frustração com relação à perenidade do prazer - tanto gastronômico quanto sexual, já que ambos vão gradativamente se confundindo ao longo das narrativas -, o que resulta na Ira como o reverso do prazer impossível de se realizar em sua plenitude. A transgressão do interdito, impedida de chegar ao seu final é o ato gerador da Ira que resolve a tensão dessa impossibilidade pela violência. Ítalo de Paula Casemiro Copyright (c) 2017 PSICOLOGIAS 2016-04-28 2016-04-28 2 Esgotamento profissional e qualidade de vida no trabalho: uma revisão integrativa https://periodicos.ufac.br/index.php/psi/article/view/472 <p>Este artigo pretendeu caracterizar as publicações nacionais sobre a relação entre os construtos esgotamento profissional e qualidade de vida no trabalho. Realizou-se uma revisão integrativa, desempenhada no portal BVS, por meio dos descritores "esgotamento profissional", "qualidade de vida" e "trabalho", fixando-se as bases de dados MEDLINE, LILACS, BDENF - Enfermagem e INDEX PSICOLOGIA -periódicos técnico-científicos. Foram consideradas as publicações de 2006-2015 com o texto completo disponível. Estabelecidos os critérios de refinamento e de inclusão/exclusão, somente 3 artigos fizeram parte da revisão, representando menos de 1% do arsenal inicial encontrado (n=316). Os resultados evidenciaram que os artigos foram de autoria múltipla, de natureza empírica e enquadrados dentro de uma metodologia quantitativa. As publicações retrataram a realidade de profissionais vulneráveis ao esgotamento profissional, especialmente professores e profissionais da enfermagem. Em linhas gerais, observou-se uma baixa produção científica nacional sobre o tema, sugerindo a necessidade de desenvolver novas pesquisas.</p> Sandra Helena Araújo Mendonça Lidiane Silva Araújo Copyright (c) 2017 PSICOLOGIAS 2016-04-28 2016-04-28 2 Fobia Tipo Sangue-Injeção-Ferimentos e Depressão Comórbida https://periodicos.ufac.br/index.php/psi/article/view/486 O presente estudo apresenta dados sobre a relação entre a fobia tipo sangue-injeção-ferimentos (DSM-5) e depressão, a partir de revisão bibliográfica. Realizou-se pesquisa em periódicos indexados nas bases de dados MedLine e Scielo, utilizando os descritores <em>fobia</em>, <em>sangue</em>, <em>injeção</em>, <em>ferimento</em> e <em>depressão</em>. Os critérios para inclusão foram: trabalhos empíricos publicados no período de 2006-2015, que tratassem diretamente sobre a comorbidade, nos idiomas português, inglês e espanhol, sendo excluídos os relatos de casos. Foram encontradas poucas pesquisas que abordavam especificamente a fobia sangue-injeção-ferimentos e suas comorbidades, sendo constatada alta prevalência de depressão comórbida. Um dos fatores que pode explicar a escassez dos estudos é a evitação dos pacientes com fobia sangue-injeção-ferimentos em relação a serviços e tratamentos considerados importantes para a saúde, no intuito de evitar os objetos fóbicos. Danna Sousa França Copyright (c) 2017 PSICOLOGIAS 2016-04-28 2016-04-28 2