ADULTIZAÇÃO DA INFÂNCIA PELA MÍDIA: UMA LEITURA SÓCIO-HISTÓRICA
Resumo
Este artigo se propõe a uma leitura conceitual sobre a infância, sob a perspectiva de que a mesma é uma categoria sociologia a partir da qual é possível compreender a relação estabelecida entre a criança e seu contexto sócio-cultural e, como tal, sofre transformações ao longo da história no que tange aos discursos e práticas em torno da criança e da infância. Ao fazer uso da literatura utilizada durante os estudos da Disciplina Infância e Sociedade, buscou-se fazer uma análise crítica do modo como a infância é vista na atualidade, como essa categoria social é utilizada pela mídia, especificamente a televisiva e como, paradoxalmente, os meios de comunicação, com suas ofertas de consumo de produtos e idéias, estão “adultizando” a infância.
Referências
Arriès, P. História social da criança e da família (1986). Rio de Janeiro: Zahar Editores.
Castello, L. A (2007). Oculto nas palavras: Dicionário para ensinar e aprender. Belo Horizonte: Autentica.
Castro, L. R. de (org.) (1999). Infância e Adolescência na Cultura do Consumo. Rio de Janeiro, Nau.
Consoni, A. (2012). A influência da mídia no imaginário infantil. Retirado de:
Conversa de Gente Grande. (2012). Programa CGG. Retirado de:
http://www.youtube.com/watch?v=4VpAW PNYts
Delgado, A. C. C. & Muller, F. (2005). Em busca de metodologias investigativas com crianças e suas culturas. Cadernos de Pesquisa. V.35, n.125, p. 161-179.
Ministério Público do Estado do Paraná. (2010). Estatuto da Criança e do Adolescente Anotado e Interpretado. art.3º, p.4-5.
Elkind, D. (1982). O Direito de Ser Criança: Problemas da Criança Apressada. São Paulo, Ed. Fundo Educativo Brasileiro.
Ferreira, A. B. de H. (2010). Novo Dicionário Aurélio (Dicionário eletrônico). Versão 5.0. Positivo Informática.
Ferreira, M. F. Infância e Mídia: reflexões sobre produtos culturais para crianças. Revista Contra-Pontos, v.7, n.2, Itajaí,. p.645-656.
Foucault, M. (1979). A política da saúde no século XVIII. In Microfísica do poder (193-208). 8. ed. Rio de Janeiro: Graal.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2012). Condições de vida do brasileiro, 2012. Retirado de:
http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/pesquisas/condicoesdevida.html
Kohan, W. O. (2003). Infância. Entre educação e filosofia. Belo Horizonte, MG: Autêntica.
Pacheco, E. D. (1997). Televisão, Criança e Imaginário: Contribuições para a Integração Escola – Universidade - Sociedade. São Paulo, ECA-USP, 1997.
Perrot, M. (1991). Figuras e papéis. In História da vida privada (p. 121-185). São Paulo: Companhia das Letras.
Perrotti, E. (1990). Confinamento cultural, infância e leitura. São Paulo: Summus.
Pinto, M. A. (1997). Infância como construção social. In Pinto, M. Sarmento, M. J. (coord.). As Crianças: contextos e identidades. (p.33-73.). Braga: Centro de Estudos da Criança, Universidade do Minho.
Postman, N. (1999). O Desaparecimento da Infância. Rio de Janeiro, Graphia.
Sampaio, I. S. V. (2004). Televisão,
publicidade e infância. 2.ed. São Paulo:
Annablume.
Setzer, V. W. (2005). Meios Eletrônicos e Educação: Uma visão alternativa. São Paulo, Escrituras.
Spink, M. J. P. Álbuns de bebê: Reflexões sobre tecnologias que performam pessoalidade. In Souza, S. J. & Moraes, M. (2010). Rio de Janeiro: Ed.: PUC-Rio: 7 Letras.
Superintendência da Zona Franca de Manaus. (2012). Produção e Vendas de TV no pólo industrial de Manaus. Teleco: Inteligência em comunicações. Retirado de: http://www.teleco.com.br/nrTV1.asp.
Telles, L. F. P. (2009). Elementos da comunicação e suas formas de planejamento. In Anuário da Produção Acadêmica Docente. Anhanguera Educacional S.A.: São Paulo. Vol.3, nº.5, p. 149-161.