TY - JOUR AU - Lima, Lays Emanuelle Viédes PY - 2017/12/31 Y2 - 2024/03/29 TI - A DENSIDADE POÉTICA DA MARGEM: O LUGAR DE ONDE OS BRÔ MC´S EMITEM A SUA VOZ, O SEU CANTO JF - Muiraquitã: Revista de Letras e Humanidades JA - MUIRAQUITÃ VL - 5 IS - 2 SE - OUTROS ARTIGOS DO - 10.29327/216344.5.2-9 UR - https://periodicos.ufac.br/index.php/mui/article/view/1576 SP - AB - <p>Brô MC´s são protagonistas do primeiro grupo de rap indígena do Brasil. Seu <em>lócus </em>de enunciação situa-se entre as aldeias Jaguapiru e Bororó, no município de Dourados (MS), onde vivem com outras 15 mil pessoas. Esta comunicação propõe-se discutir a densidade poética da Margem, o lugar de existência desses seres humanos, que apesar de um discurso que os produz como corpos racializados, performatizam uma lógica outra, que vai de encontro com o mundo ocidentalizado. Para tanto, nos justificamos a partir da perspectiva teórica pós-colonial, que se insere no âmbito dos Estudos Culturais e outras abordagens correlatas, tais como os estudos de Jorge Larrosa, “<em>Tremores. Escritos sobre a experiência</em>” (2016); Édouard Glissant, “<em>Introdução a uma Poética da Diversidade</em>” (2005); Homi Bhabha, “<em>O Local da Cultura</em>” (1998). O ponto de partida é articular interpretações com base nesses referenciais com a música “<em>Eju Orendive</em>”, do rap indígena dos BRÔ MC´s.</p> ER -