TY - JOUR AU - Rita de Cássia Gomes Lopes, AU - José Alves, PY - 2019/11/02 Y2 - 2024/03/29 TI - MAPEAMENTO DA JUVENTUDE NEGRA NA CIDADE DE RIO BRANCO/ACRE JF - Arigó - Revista do Grupo PET e Acadêmicos de Geografia da Ufac JA - ARIGÓ VL - 2 IS - 1 SE - Resumo DO - UR - https://periodicos.ufac.br/index.php/arigoufac/article/view/3034 SP - 6 AB - <p>Este resumo, tem como objetivo principal, relatar as experiências de campo obtidas através das entrevistas realizadas, durante a execução do projeto de Mapeamento da Juventude Negra de Rio branco, nos meses de (Outubro, novembro e dezembro) de 2018, e que ainda se mantém vinculada como pesquisa no Grupo PET Geografia. O método utilizado para a realização desta pesquisa, fundamenta-se através dana revisão bibliográfica, elaboração e aplicação de questionário socioeconômico-cultural, debates e orientações com o tutor. Sobre os principais resultados obtidos, entrevistou-se durante o campo,300 (trezentos) grupos de jovens, onde 47% se declaram como pretos e 63% pardos. Vindo de renda familiar de um a três salários mínimos, com escolaridade Ensino Médio incompleto residindo nas principais periferias da cidade. Há um relatos de consumo de drogas, 85% de jovens já tiveram envolvimento com tráfico de drogas e bebidas alcoólicas, casos de racismos, preconceito e descriminação racial sentidos pelos os mesmos jovens entrevistados, com quase todos os grupos que responderam ao questionário. Portanto, 78% disseram já haver sofrido violência policial, 89% dos jovens estavam desempregados, que se ocupam, sobretudo com as próprias atividades de grupo (Esporte/cultura/dança). Autodeclaram-se pertencentes a grupos vulneráveis, tendo como base a falta de acesso a lazer, cultura e por residirem em bairros periféricos. Ao se avaliar o sistema público de saúde, 90% afirmou a insatisfação com os atendimentos e infraestrutura do SUS; 85% de jovens já tiveram envolvimento com tráfico de drogas. Ao entrevistar um dos jovens, o mesmo relatou já ter passado pelo sistema penitenciário, assim como seu pai, pelo Art. 157. Por fim, a pesquisa tem proporcionado uma grande oportunidade de vivenciar e ter contato com a realidade dessa juventude. &nbsp;Mostrando sobretudo, como a ausência de políticas públicas de juventude e a omissão do estado geram a marginalização deste.</p> ER -