MINERALOGIA POR MEV-EDS DOS BASALTOS DA FORMAÇÃO MOSQUITO, REGIÃO DE PORTO FRANCO (MA), BACIA DO PARNAÍBA
Resumo
O Mesozoico na Bacia do Parnaíba é marcado por mudanças significativas decorrentes da ruptura do megacontinente Gondwana com abertura do Oceano Atlântico Central, estabelecendo um estágio de ativação tectônica, marcado por intenso magmatismo toleítico. Dentro do contexto geológico da Bacia do Parnaíba, estes eventos são registrados na Formação Mosquito e Formação Sardinha. A caracterização mineralógica dos basaltos da Formação Mosquito que afloram na Pedreira Zé Queiroz na região de Porto de Franco (MA) possibilita avançar no conhecimento das condições de cristalização magmática. As análises petrográficas revelaram que estas rochas são compostas por plagioclásio (oligoclásio a labradorita), augita, ilmenita e matriz criptocristalina a vítrea, e subordinadamente podem ocorrer pigeonita e titanomagnetita, além de zeólitas, óxido de ferro e material criptocristalino preenchendo as amígdalas. As texturas são microporfirítica amigdaloidal e intersertal, mas subordinadamente ocorrem ainda texturas glomeroporfirítica, esqueletal, subofítica e variolítica. Neste estudo foram classificados basalto microporfirítico com fenocristais de plagioclásio e augita e basalto contendo vidro. As análises petrográficas e de MEV-EDS sugerem correlação com as rochas do Magmatismo Penatecaua (AM) e da Suíte Apoteri (RR) dentro do contexto da Província Magmática do Atlântico Central (CAMP).
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