RENDIMENTO DA MANDIOCA (Manihot esculenta) EM RESPOSTA AO PARCELAMENTO DA ADUBAÇÃO EM DIFERENTES ESTÁDIOS FENOLÓGICOS

Autores

  • Niqueli Cunha da Costa Sales
  • Vitória Filgueira
  • Leonardo Barreto Tavella

Resumo

No noroeste acreano, o cultivo da mandioca é a principal atividade agrícola familiar. Logo, faz-se necessário o manejo adequado da cultura para obtenção de elevados rendimentos, com maior eficácia econômica. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do parcelamento da adubação com NPK sobre caracteres agronômicos da mandioca. O experimento foi instalado com sistema de plantio direto e delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por 6 formas de parcelamentos: T1 - Calcário (controle); T2 - Calcário | K+P 100% no plantio | N 100% 30 dias após o plantio (DAP); T3 - Calcário | K+P 50% no plantio e 50% 60 DAP | N 50% 30 e 60 DAP; T4 - Calcário K+P 50% no plantio e 50% 90 DAP | N 50% 30 e 90 DAP; T5 - Calcário | K+P 50% 30 DAP e 50% 90 DAP | N 50% 30 e 90 DAP; T6 - Calcário | K+P 50% 60 DAP e 50% 120 DAP | N 50% 60 e 120 DAP. A colheita foi realizada ao final de 10 meses. Foram avaliados altura de planta (m), diâmetro do caule (mm) e massa fresca das manivas e da parte área da planta (kg planta-1). As variáveis foram submetidas à análise de variância pelo teste F e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5%. De acordo com as análises estatísticas, não houve diferenças significativas entre as médias para as variáveis altura e diâmetro do caule. No entanto, em termos absolutos, a adubação realizada no T3 obteve as maiores alturas e diâmetro do caule, com média de 2,14 m e 21,5 mm, respectivamente. Nas variáveis massa fresca das manivas e da parte aérea, embora estatisticamente iguais, os tratamentos T2 e T3 foram superiores aos demais; T2 apresentando média de 1,51 kg/planta de massa fresca da parte aérea e T3 com
0,87 kg/planta de massa fresca das manivas. Portanto, conclui-se que a adubação fornecida de forma parcelada nos períodos de estádio de desenvolvimento da parte aérea tenha suplementado no acréscimo das variáveis, uma vez que os tratamentos T2 e T3 apontam os melhores resultados para o incremento da parte aérea e para a seleção de melhores materiais para propagação vegetativa.

Arquivos adicionais

Publicado

2021-08-25

Como Citar

Sales, N. C. da C. ., Filgueira, V. ., & Tavella, L. B. . (2021). RENDIMENTO DA MANDIOCA (Manihot esculenta) EM RESPOSTA AO PARCELAMENTO DA ADUBAÇÃO EM DIFERENTES ESTÁDIOS FENOLÓGICOS. Arigó - Revista Do Grupo PET E Acadêmicos De Geografia Da Ufac, 3(2). Recuperado de https://periodicos.ufac.br/index.php/arigoufac/article/view/5469