GRAFISMOS E MARCAS DE INVISIBILIDADE

Autores

  • Luene Anicá dos Santos
  • Keila Felício Iaparrá
  • Elissandra Barros da Silva

Resumo

Este trabalho é fruto da Oficina de Narrativas Fotográficas realizada pelo Programa de Educação Tutorial – Conexão de Saberes, do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena da Universidade Federal do Amapá. A oficina nos estimulou a “pensar” e construir narrativas visuais com o uso da fotografia, e foi durante a oficina que pudemos “ver” nossos grafismos em diversos espaços da cidade. Para nós, indígenas, os grafismos têm forte ligação com a nossa identidade, por isso observamos sua presença onde, em geral, as pessoas não os notam. Este trabalho é nosso olhar sobre a presença dos grafismos no centro da cidade de Oiapoque, município do Amapá que faz fronteira com a Guiana Francesa e onde vivem, aproximadamente, seis mil indígenas dos povos Karipuna, Galibi-Marworno, Galibi-Kalinã e Palikur-Arukwayene – distribuídos entre as terras indígenas Uaçá, Galibi e Juminã –, que constituem 27,2% do total de habitantes do município. A densidade indígena no Oiapoque não corresponde à visibilidade e, nesse trabalho, discutimos a presença do invisível através dos grafismos.

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Publicado

2021-08-25

Como Citar

Anicá dos Santos, L., Felício Iaparrá, K., & Barros da Silva, E. (2021). GRAFISMOS E MARCAS DE INVISIBILIDADE. Arigó - Revista Do Grupo PET E Acadêmicos De Geografia Da Ufac, 3(2). Recuperado de https://periodicos.ufac.br/index.php/arigoufac/article/view/5442