GRAFISMOS E MARCAS DE INVISIBILIDADE
Resumo
Este trabalho é fruto da Oficina de Narrativas Fotográficas realizada pelo Programa de Educação Tutorial – Conexão de Saberes, do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena da Universidade Federal do Amapá. A oficina nos estimulou a “pensar” e construir narrativas visuais com o uso da fotografia, e foi durante a oficina que pudemos “ver” nossos grafismos em diversos espaços da cidade. Para nós, indígenas, os grafismos têm forte ligação com a nossa identidade, por isso observamos sua presença onde, em geral, as pessoas não os notam. Este trabalho é nosso olhar sobre a presença dos grafismos no centro da cidade de Oiapoque, município do Amapá que faz fronteira com a Guiana Francesa e onde vivem, aproximadamente, seis mil indígenas dos povos Karipuna, Galibi-Marworno, Galibi-Kalinã e Palikur-Arukwayene – distribuídos entre as terras indígenas Uaçá, Galibi e Juminã –, que constituem 27,2% do total de habitantes do município. A densidade indígena no Oiapoque não corresponde à visibilidade e, nesse trabalho, discutimos a presença do invisível através dos grafismos.
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