https://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/issue/feedScientia Naturalis2024-07-31T09:31:39-05:00Delcio Dias Marquesdelcio.marques@ufac.brOpen Journal Systems<p>A revista eletrônica <strong>Scientia Naturalis</strong>, do Centro de Ciências Biológicas e da Natureza - CCBN/UFAC, destina-se a publicação de trabalhos científicos originados de pesquisas nas áreas de Química, Física, Ciências Biológicas, Ciências Agrárias e Ensino de Ciências, nas modalidades de artigos científicos, relatos de experiência, notas técnicas e assuntos gerais. O periódico é apresentado à comunidade acadêmico-científica em edições regulares semestrais, como também eventuais edições suplementares, para publicação de manuscritos completos em temáticas relevantes e atuais, além de anais de eventos científicos nacionais e internacionais, dentro das áreas de interesse da revista.<br /><br /><strong>| Ano de criação: </strong>2019 <strong>|</strong> <strong>Periodicidade:</strong> Semestral <strong>|</strong> <strong>ISSN:</strong> 2596-1640 <strong>| | Qualis: </strong>B2<strong> | </strong><strong>DOI: </strong><a style="background-color: #ffffff;" href="https://doi.org/10.29327/269504">10.29327/269504</a><strong> |</strong></p> <p><a href="https://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/user/register">Cadastro</a> <a href="https://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/about/submissions#authorGuidelines">Diretrizes para autores</a></p>https://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/6798Aplicação de compostos bioativos de espécies vegetais contra fungos fitopatogênicos do gênero Fusarium sp2023-06-07T11:03:12-05:00Antônio Rony da Silva Pereira Rodriguesronny346silva@gmail.com<p>O gênero <em>Fusarium</em> representa um dos gêneros de fungos fitopatógenos mais preocupantes para as culturas agrícolas em todo o mundo, devido sua alta disseminação e resistência aos fungicidas agrícolas sintéticos utilizados atualmente. Com objetivo de avaliar na literatura quais compostos bioativos podem atuar como agentes fungicidas frente a espécies de <em>Fusarium</em>, o presente estudo optou por realizar uma revisão integrativa de literatura, através da busca de estudos nas bases Scopus, Scielo, Embase e Web of Science. Os resultados demostram que alcaloides, triterpenos e compostos aromáticos, como epicatequina, linalol, limoneno e cânfora, podem atuar inibindo a esporulação micelial, o crescimento e causando danos na produção de conídios, na parede celular e nos ciclos de produção de energia nos fungos. O alcaloide cantina-6-ona inibi o crescimento de <em>F. oxysporum</em>, através da paralisação das sínteses proteicas. O uso de fungicidas botânicos formulados com compostos bioativos auxilia no manejo e controle de <em>Fusarium</em> e protege a saúde humana e ambiental.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/6856Modelagem do crescimento e produção de árvores individuais aplicada às florestas tropicais manejadas: uma revisão2023-07-07T10:40:11-05:00Erica Karolina Barros de Oliveirakarolina.czs@gmail.comLeonidas Soares Murta Júniormurtaengflor@gmail.comEvandro José Linhares Ferreiraevandroferreira@hotmail.comQuétila Souza Barrosquetyla@hotmail.com<p>Em 1969 a técnica de modelagem do crescimento e produção foi aplicada pela primeira vez por Moser e Hall para florestas multiâneas e heterogêneas. Os modelos de crescimento e produção, sobretudo em nível de árvores são uma das ferramentas que pode balizar o planejamento florestal a longo prazo, subsidiando tecnicamente a seleção de espécies para exploração ou proteção e prescrição de tratamentos silviculturais mais adequados à sustentabilidade dos ecossistemas de florestas tropicais. Entretanto, atualmente poucos trabalhos os utilizam como subsídio técnico e econômico nas decisões silviculturais referentes ao manejo florestal por desconhecerem a viabilidade operacional dessa técnica. Sendo assim, esse trabalho visa apresentar uma revisão bibliográfica sobre modelagem do crescimento e produção de árvores individuais aplicadas às florestas tropicais, destacando os principais avanços relacionados à utilização desta abordagem desde suas aplicações iniciais até os dias atuais.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/6943Características morfoagronômicas das principais cultivares de abacaxizeiro exploradas comercialmente no Brasil2023-08-23T19:46:24-05:00Reginaldo Almeida Andradereginaldo.andrade@unir.brRomeu de Carvalho Andrade Netoromeu.andrade@embrapa.brRychaellen Silva de Britorychaellenbrito@gmail.comCleverson Agueiro de Carvalhocleversoncarvalho92@gmail.comRosiney França Mendesrosiney.agro@gmail.com<p>Embora exista uma ampla diversidade genética de abacaxizeiro, com diversos materiais silvestres e melhorados, são poucas a cultivares exploradas comercialmente. Estimativas apontam que 70% da produção mundial é oriunda da cultivar Smooth Cayenne. Além desta, MD-2, Pérola, Perolera, Queen, Singapore Canning e Española Roja são listadas como as mais relevantes. A decisão sobre a escolha da cultivar que será plantada é uma das etapas mais importantes do sistema de produção de abacaxi. Cultivares adequadas deve ser adaptada às condições locais, produtiva, precoce, com frutos de tamanho, formato e qualidade desejada pelo mercado consumidor. Objetivou-se com este trabalho realizar um levantamento sobre as principais cultivares de abacaxizeiro exploradas comercialmente no Brasil. Para isso, foi realizada uma revisão sistemática, tomando como base o Registro Nacional de Cultivares, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, além de consulta em bancos de dados de órgãos de pesquisa, livros e artigos científicos, nacionais e internacionais. Foi diagnosticado que no Brasil predominam as cultivares Smooth Cayenne e Pérola, embora diversas cultivares locais, como a BRS Vitória, BRS Ajubá, BRS RBO, BRS Quinari, BRS Imperial, Turiaçu e IAC Fantástico apresentem alto potencial produtivo, excelentes qualidades físico-químicas e sensoriais, e são cultivadas em várias regiões do país.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/6964Doenças genéticas raras no Brasil: diagnóstico e acompanhamento de Fabry - uma revisão literária2023-08-21T13:48:15-05:00Alessandra Ferreira de Carvalho Maio Rodrigues alessamaio@gmail.comAlessandra Jorge Di Carlantonio Teixeira Lecacivil@yahoo.com.brRafaella de Carvalho Cardosorafaella.cardoso@animaeducacao.com.br<p>A Doença de Fabry faz parte do grupo de doenças relacionadas a erros inatos do metabolismo, causada por uma mutação genética ligada ao cromossomo X que afeta a produção da enzima alfa-galactosidase em diferentes níveis. As mutações podem se apresentar de forma degenerativa e cronicamente debilitantes, afetando as capacidades físicas, mentais, sensoriais e comportamentais do indivíduo. O diagnóstico precoce destas doenças permite que o cuidado seja direcionado à especificidade de cada indivíduo a partir das manifestações. Esta revisão bibliográfica objetivou relatar sobre a Doença de Fabry e suas atualizações em território brasileiro, a fim de demonstrar a relevância do conhecimento da patologia para a população. Foram analisados ao total 44 trabalhos publicados entre 2013 e 2023 em bases de dados como BVS, Scielo, PubMed e Google Acadêmico. As mutações clássicas da doença de Fabry são observadas majoritariamente em homens, pois são heterozigotos. A confirmação pode se dar através de exames bioquímicos e/ou genéticos, permitindo que a devida atenção seja conferida aos sinais e sintomas manifestados e possibilitando o delineamento da abordagem terapêutica para controle clínico e melhor qualidade de vida, visto que ainda não existe cura para a DF.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/7034O ensino de ciências por investigação na promoção de habilidades cognitivas: uma revisão bibliográfica2023-09-12T16:34:43-05:00Luana Rocha de Oliveirarochadeoliveiraluana2016@gmail.comPedro Miranda Juniorpedro.mjr@ifsp.edu.br<p>O Ensino de Ciências por Investigação (EnCI) é uma abordagem de ensino que instiga o estudante atuar como protagonista de sua aprendizagem, utilizando o conhecimento científico para resolução de problemas e tomada de decisões. Este trabalho, desenvolvido em uma abordagem qualitativa, tem por objetivo analisar potencialidades do EnCI na promoção do desenvolvimento de habilidades cognitivas em estudantes, a partir de uma revisão bibliográfica realizada com artigos coletados em cinco periódicos, no período de 2011 a 2020. Para realizar a coleta, utilizamos os termos “ensino and investig* and seq*” e “habilidades and cognitivas", resultando em 74 artigos. Após leitura dos textos, selecionamos somente trabalhos empíricos que apresentam sequências investigativas, obtendo-se 32 artigos. Os trabalhos foram analisados com base na análise de conteúdo de Bardin, considerando as seguintes categorias: áreas específicas do conhecimento, público alvo, etapas das sequências investigativas, habilidades cognitivas, papel do professor, e avaliação. A análise evidenciou que o EnCI promove o desenvolvimento de diversas habilidades cognitivas; contudo características inerentes a esta abordagem, como avaliação e atitudes do professor, podem ser aprimoradas para potencializar ainda mais o desenvolvimento dessas habilidades.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/6828Avaliação do índice glicêmico e dominância temporal das sensações de edulcorante enriquecido com fibras2023-07-13T11:57:09-05:00Lorenza Carlettilocarletti@hotmail.comKamila Pais de Vasconceloskamilapais@hotmail.comChristiane Mileib Vasconceloschrismileib@yahoo.com.br<p class="western" align="justify">O objetivo do presente trabalho foi elaborar um edulcorante natural com fibra e avaliar suas características físicas, sensorial e seu efeito na glicemia <em>in v</em>ivo. Portanto, foram elaborados edulcorantes contendo estévia, eritritol e goma acácia e realizadas análises físicas de solubilidade, higroscopicidade, densidade, compressibilidade e escoamento; análise sensorial pelo método de Dominância Temporal das Sensações (TDS) e; avaliação do índice glicêmico (IG). Por fim, todos os dados obtidos foram avaliados de forma descritiva e, para o TDS foi utilizada a própria análise de dados realizada pelo programa SensoMaker®. As análises físicas mostraram que a mistura apresenta boas características físicas, não interferindo de maneira grosseira nas particularidades de cada componente que ela contém. O TDS mostrou que o gosto amargo residual que a estévia normalmente apresenta, não foi percebido na mistura, valorizando sua utilização no produto. A avaliação do IG mostrou que o edulcorante enriquecido com fibra foi capaz de reduzir consideravelmente a resposta glicêmica, especialmente após 90 minutos da ingestão. De maneira geral o edulcorante enriquecido com fibra atendeu as exigências tecnológicas e sensoriais, sem percepção de gosto amargo naturalmente encontrado na estévia, e ainda agregou o poder de reduzir a glicemia, podendo gerar impacto positivo na saúde do consumidor.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/6853Endofauna parasitária de cinco espécies da família Cichlidae em uma região na Amazônia Ocidental2023-07-05T10:15:42-05:00Fabrícia da Silva LimaFabricial2918s@gmail.comAna Luiza Costa Silvaana.luiza.c.s@sou.ufac.brLucena Rocha Virgíliolucena.virgilio@ufac.br<p>Um dos fatores biológicos que pode influenciar a população de peixes é a sua fauna parasitária, pois, diferentes táxons de parasitos utilizam recursos providos por seus hospedeiros causando infecções. O presente estudo teve como objetivo analisar a fauna endoparasitária de cinco espécies de peixes da família Cichlidae na região da Amazônia Ocidental. O estudo foi realizado em uma região do alto Juruá na Amazônia Ocidental em torno dos municípios de Cruzeiro do Sul-Acre e Guajará-AM, Brasil. Para a realização da coleta de peixes da família Cichlidae<em>,</em> foram realizadas coletas passivas de peixes utilizando-se 12 redes de espera com 80 metros de comprimento e 3,0 m de altura, distribuídas em malhas 1,5 cm, 2,5cm, 3,5 cm ,5,5 cm entre nós opostos, em áreas de rios, lagos e riachos. Foram analisados no total 726 espécimes de peixes pertencentes a cinco espécies, no qual a espécie com maior número de indivíduos foi <em>Chaetobranchus flavescens </em>seguido por <em>Biotodoma cupido</em>. Assim, o conhecimento da fauna parasitaria de peixes pode ser de grande importância, pois os parasitos desempenham um papel fundamental nos ecossistemas, regulando a abundância e a densidade das populações naturais, estabilizando assim a cadeia alimentar e estrutura da comunidade hospedeira.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/6860Zoneamento do risco de incêndios florestais no município de Itinga, Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, Brasil2023-07-08T19:09:54-05:00Leonidas Soares Murta Júniormurtaengflor@gmail.comErica Karolina Barros de Oliveirakarolina.czs@gmail.com<p>O presente estudo objetivou elaborar o zoneamento do risco de incêndios florestais para o município de Itinga-MG. Para isso, foi elaborado um mapa de risco com auxílio do <em>software</em> QGIS, através da sobreposição de mapas das variáveis: aspecto, declividade, distância das sedes municipais, proximidade de estradas e uso e ocupação do solo. Em cada mapa foram definidos polígonos susceptíveis à ocorrência de incêndios, onde cada categoria recebeu um valor de escore. Para as variáveis relativas ao relevo foram utilizados dados do Modelo Digital de Elevação e para a classificação do uso e cobertura do solo foram utilizadas imagens do satélite <em>Landsat 8</em>. Os resultados indicaram que aproximadamente 54% das áreas do município foram classificadas com risco “Médio” de ocorrência de incêndios, seguida pela classe de “Baixo” risco com 26%, “Alto” risco com 19%, risco “Muito Alto” com 1,00% e, por fim, a classe de risco “Muito Baixo” com 0,15%. As áreas mais susceptíveis aos incêndios florestais estão localizadas na região central do município. Os resultados aqui apresentados podem auxiliar os gestores no processo de tomadas de decisões e no planejamento de estudos que visem minimizar os danos causados pelos incêndios florestais, não apenas na cidade de Itinga, como em todo o Vale do Jequitinhonha.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/6875Atividade antioxidante do óleo essencial de alecrim (Rosmarinus officinalis L.) pelo método DPPH e emprego em fluido hidratante2023-07-14T13:48:54-05:00Carolina Dal Bianco Rosacarolinadalbianco@gmail.comGabriele Verginacigabrieleverginaci@hotmail.comSandra Inês Adams Angnes Gomessandra.angnes@ifpr.edu.brLetícia Thaís Chendynskileticiachendynski@gmail.comEdneia Durli Giustiedneia.durli@ifpr.edu.br<p>O óleo essencial do alecrim (<em>Rosmarinus officinalis</em> L.) têm despertado o interesse científico devido a sua rica composição química e propriedades farmacológicas. No entanto, fatores como as características intrínsecas da planta e o método de extração utilizado, são frequentemente descritos como interferentes no rendimento e na capacidade antioxidante, anti-inflamatória ou antibacteriana do óleo. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi extrair o óleo essencial de folhas de alecrim por hidrodestilação em aparelho de Clevenger para determinação de rendimento e avaliação da atividade antioxidante a partir do método de DPPH e o seu emprego em fluído hidratante. As extrações foram realizadas em um tempo de duas horas, em duplicata, com resultados expressos em percentual, enquanto a determinação da atividade antioxidante foi realizada em duplicata pelo método do DPPH expressas em µg<sub>trolox </sub>por grama de amostra. Os resultados mostraram rendimento médio de 0,92% e atividade antioxidante de 68,73 µg<sub>trolox </sub>g<sup>-1 </sup>± 0,61 com 63,5 % de redução do radical DPPH no óleo essencial de alecrim e para o fluido hidratante com 0,5 % de óleo essencial de alecrim 37,3 µg<sub>trolox </sub>g<sup>-1 </sup>± 8,21, com 36% redução do radical DPPH.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/6876Doações de hortaliças e frutas pelo Programa Mesa Brasil SESC no Amazonas2023-07-16T08:59:37-05:00Olendina da Silva Salvianodinasalviano168@gmail.comDaniel Felipe de Oliveira Gentildfgentil@ufam.edu.br<p>Os bancos de alimentos vêm contribuindo para a redução da fome em parcelas mais vulneráveis da população. Neste estudo, objetivou-se analisar o fluxo das arrecadações de hortaliças e frutas no banco de alimentos do Programa Mesa Brasil SESC no estado do Amazonas, no período de 2016 a 2020. Os dados foram coletados nos registros estatísticos do Sistema do Mesa Brasil SESC. Em geral, a quantidade de hortaliças arrecadadas foi sempre maior que a de frutas, resultando nas quantidades totais de 4.226 e 2.598 toneladas, respectivamente. As arrecadações de hortaliças e frutas foram provenientes de 35 doadores, em média. A Companhia Nacional de Abastecimento foi o doador majoritário, contribuindo com 83,1% do total das arrecadações, em média. As doações contemplaram 205 entidades sociais e 39.533 pessoas, em média. No ano de 2020, estimou-se que a quantidade líquida de 44,8 Kg de hortaliças e frutas, recebida por beneficiário, pôde suprir as necessidades de uma pessoa por 112 dias, levando em conta a ingestão diária de 400 g de hortaliças e frutas por pessoa. Diante disso, conclui-se que o Programa Mesa Brasil SESC, no Amazonas, atua na complementação alimentar de pessoas assistidas por entidades sociais, por meio do fornecimento de hortaliças e frutas.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/6878Cultivo de pimenta malagueta em vasos em ambiente protegido com diferentes fontes de nitrogênio2023-07-18T08:35:49-05:00Julia Peretti Cortinajuliapcortina@hotmail.comVanessa Neumann Silvavanessa.neumann@uffs.edu.br<p>A adubação nitrogenada é importante para o desenvolvimento de plantas. A pimenta malagueta é uma importante hortaliça condimentar, entretanto existem poucos estudos a respeito do manejo nutricional para plantas dessa espécie cultivadas em vasos. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da adubação nitrogenada em plantas de pimenta malagueta cultivadas em vasos em ambiente protegido. Os tratamentos foram: Testemunha (sem adubação), fertilizante de liberação controlada (14-14-14); Sulfato de amônio e Ureia. As variáveis analisadas foram altura de planta, área foliar, peso médio de fruto, peso total dos frutos por planta, número de frutos por planta, e comprimento dos frutos. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e comparação de médias (p<0,05). Há diferenças entre as fontes de N avaliadas. O fertilizante de liberação controlada proporcionou maior crescimento na fase vegetativa, porém, isso não foi suficiente para garantir maior produção de frutos. Os fertilizantes testados não influenciaram no comprimento de frutos, porém, houve maior número de frutos por planta com uso do sulfato de amônio e ureia. O peso médio de frutos não foi incrementado com nenhum dos fertilizantes testados, contudo, o peso total foi maior em todas as fontes de N testadas comparativamente a testemunha.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/6896Behavior of the world sawn wood market of non-coniferous tropical species between 1990 and 20182023-07-21T14:11:39-05:00Qüinny Soares Rochaquinnyrocha@gmail.comNivea Maria Mafra Rodriguesniveamafra11@gmail.comRachel Clemente Carvalhorclementecarvalho@gmail.comEvandro Ferreira da Silvaevandrofs@ufpa.brAna Paula Donicht Fernandesanapauladfernandes@yahoo.com.brGilson Fernandes da Silvafernandes5012@gmail.comAdriano Ribeiro de Mendonçaribeiroflorestal@yahoo.com.br<p>Para o conhecimento da dinâmica do mercado mundial de madeira, é necessário monitorar e compreender suas tendências. Dado o exposto, o objetivo foi avaliar o comportamento do Brasil no mercado mundial de madeira serrada tropical não conífera e analisar as tendências de produção, exportação e importação dos países mais expressivos nesse mercado. Os dados estudados foram disponibilizados pela Organização Internacional de Madeira Tropical. A taxa de crescimento geométrico em m³ e dólares foi calculada para a análise do comportamento da produção, exportação e importação de madeira serrada. Em todos os países estudados, houve uma tendência de redução na produção de madeira serrada. Brasil, Malásia e Indonésia apresentaram uma queda nas exportações de madeira serrada. A madeira serrada valorizou-se no mercado mundial devido ao aumento do valor da madeira em relação ao volume exportado. A China é o país que mais importa madeira serrada, com uma tendência de crescimento constante, além de possuir o maior valor de madeira em comparação com os outros países estudados. A preservação do meio ambiente, a desaceleração econômica e a substituição da madeira por produtos equivalentes são os principais fatores responsáveis pela queda na produção mundial.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/6897Alocação de pátio de estocagem com diferentes distâncias de arraste de tora em área de concessão florestal na Amazônia2023-07-22T13:03:16-05:00Arien Hiusaki de Moura Santosmoura.arien.hiu@gmail.comEvandro Ferreira da Silvamoura.arien.hiu@gmail.comGiovanni Correia Vieiramoura.arien.hiu@gmail.comJeangelis Silva Santosmoura.arien.hiu@gmail.comFernanda Santos Ferreiramoura.arien.hiu@gmail.comSayara Beatriz dos Santos Silvamoura.arien.hiu@gmail.com<p>A alocação de pátios de estocagem é parte importante da infraestrutura por se relacionar com a abertura de estradas florestais e trilhas de arraste. A pesquisa teve como objetivo propor um modelo de otimização para alocação de pátios de estocagem com restrições de volume e classes de distâncias de arraste de toras. A área de estudo está localizada na Floresta Estadual do Paru, Monte Alegre-PA, Unidade de Manejo Florestal IX, Unidade Produção Anual 03, Unidade de Trabalho 7 e 8, com área de 168,67 ha, 459 árvores, e volume estimado de 3.994,4 m³. O modelo matemático tem o objetivo de reduzir a distância de ligação entre as árvores e os pátios com restrições de volume máximo de madeira e duas distâncias. Foram processados 27 cenários no CPLEX Studio 20.1.0. Os 4 melhores cenários foram comparados ao planejamento executado pela empresa, e escolhido o melhor cenário pelo método AHP. Foi possível observar a redução média de 18% no custo total da infraestrutura de exploração e distribuição do volume mais uniforme nos pátios dos cenários otimizados. O cenário 2 apresentou melhor desempenho. Por fim, a aplicação do modelo de otimização em florestas naturais é viável e permite otimizar o tempo de processamento e o planejamento das infraestruturas.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/6908Estimativa do comportamento do fogo em queimas de Eucalytus grandis sob diferentes declividades2023-07-27T13:06:52-05:00Ronie Silva Juvanholroniejuvanhol@ufpi.edu.brRenan Baptista Jordaimjcufes@bol.com.brSaulo Boldrini Gonçalvesboldrini.saulo@gmail.comArien Hiusaki Santos Mouramoura.arien.hiu@gmail.comEvandro Ferreira da Silvaevandrofs@ufpa.br<p>Este estudo teve como objetivo avaliar o comportamento do fogo em diferentes declividades de material combustível seco em estufa, proveniente de um povoamento de <em>Eucalyptus grandis</em>, em experimento laboratorial. Durante a condução do experimento de queima, as variáveis monitoradas foram: altura da chama (AC), tempo de propagação (TP), velocidade de propagação (VP) e intensidade do fogo (I). O comportamento do fogo foi avaliado em uma plataforma de combustão com dimensões de 1,85 m x 0,86 m. Os tratamentos utilizados foram as declividades 0, 10, 15, 20 e 30º, com quatro repetições por tratamento. De acordo com os resultados obtidos verificou-se que a altura da chama não é influenciada estatisticamente pela declividade. Já a velocidade de propagação e a intensidade do fogo possuem relação direta com a declividade, ocorrendo o aumento significativo dessas variáveis com o aumento da inclinação. Na declividade 30º obteve-se a maior velocidade de propagação (0,013888 m s<sup>-1</sup>) e maior intensidade do fogo (127,8564 kcal m<sup>-1 </sup>s<sup>-1</sup>), que correspondem simultaneamente a ordem de 3,8 vezes maior comparado à declividade 0º. Para o tempo de propagação, observou-se uma correlação inversa em função da declividade. Os resultados comprovam a influência da declividade no comportamento do fogo.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/6910Avaliação de mudanças de uso e cobertura da terra em território indígena na Amazônia brasileira2023-07-27T13:31:10-05:00Luana Linhares Negreiroluanalinharesnegreiro@gmail.comEvandro Ferreira da Silvaevandrofs@ufpa.brMiquéias Freitas Calvimcalvi@ufpa.brAnderson Borges Serraserraok@ufpa.brArien Hiusaki de Moura Santosmoura.arien.hiu@gmail.comSayara Beatriz dos Santos Silvasayara.silva@altamira.ufpa.brFernanda Santos Ferreirafernandasantosatm01@gmail.com<p>A acelerada degradação dos recursos florestais é uma atividade antrópica em escala mundial. A degradação altera a paisagem natural e impacta o modo de vida de comunidades tradicionais ao reduzir sua área de ocupação por motivo de invasões ilegais e ao diminuir a disponibilidade de recursos naturais essenciais para a sobrevivência e geração de renda das famílias. O objetivo da pesquisa foi analisar as mudanças de uso e cobertura da terra na Terra Indígena (TI) Trincheira Bacajá, Pará. Por meio da Classificação Supervisionada Interativa das imagens de satélites Landsat 5 TM (1996) e Landsat 8 OLI (2020), foram definidas as classes de cobertura da terra floresta, hidrografia e área antropizada para o macrozoneamento (Área Total, Área de Amortecimento e Área da TI). e microzoneamento da área de estudo em 16 regiões. A análise da acurácia da classificação foi obtida por meio da matriz de erro e validada pelo índice de concordância Kappa. A Área da TI obteve a menor área de floresta convertida em áreas antropizadas e a Área de Amortecimento obteve maior taxa de desmatamento. As microrregiões Su-sudeste (SSE), Lor-nordeste (NNE) e Sudeste (SE) foram as mais antropizadas, coincidindo com as áreas prioritárias para controle de desmatamento definidas na plataforma MAPBIOMAS.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/6927Composição centesimal de Major-Gomes [Talinum paniculatum (jacq.) gaertn.] cultivado sob adubação orgânica2023-08-01T13:50:09-05:00Raquel Aragão Meloaragaomeloraquel@gmail.comMarilene Santos de Limamarilenelima@yahoo.com.brMatheus Matos do Nascimentomatheusxmattos@gmail.comAntônio Carnaúba de Aragão Juniorcarnaubaa@outlook.comNatália Souza Torresnataliaastorres@gmail.comLin Chau Minglinming2809@gmail.comAlmecina Balbino Ferreiraalmecina.ferreira@ufac.br<p>O objetivo deste trabalho foi determinar a composição centesimal de Major-Gomes [<em>Talinum paniculatum</em> (Jacq.) Gaertn], cultivado sob doses de esterco avícola. O experimento foi realizado na Unidade Experimental do Grupo PANC na Universidade Federal do Acre - UFAC, e as análises laboratoriais na Unidade de Tecnologia de Alimentos - UTAL. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualisado, com seis doses de esterco avícola (0 t ha<sup>-1</sup>, 10 t ha<sup>-1</sup>, 20 t ha<sup>-1</sup><sub>, </sub>30 t ha<sup>-1</sup>, 45 t ha<sup>-1 </sup>e 60 t ha<sup>-1</sup>) com 5 repetições. As variáveis avaliadas foram proteína, carboidratos, extrato etéreo, umidade e resíduo minerais fixo (cinzas). Nas doses 0 e 60 t ha<sup>-1</sup> não houve crescimento e desenvolvimento das plantas de Major-Gomes. Nos demais tratamentos, não houve diferença significativa em nenhuma das variáveis analisadas. As doses de adubo orgânico utilizadas não proporcionaram incremento na composição centesimal do Major-Gomes. A dose de 60 t ha<sup>-1</sup> de esterco avícola ocasionou efeito fitotóxico nas plantas de Major-Gomes, não sendo recomendada para esta espécie na condição em que o experimento foi conduzido. Essa planta apresenta alto teor de minerais, sendo assim, uma excelente fonte de nutrientes através do seu consumo in natura.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/6929Análise morfológica e bromatológica de major-gomes (Talinum fruticosum) (L.) Juss. sob sombreamento em malhas coloridas2023-08-04T11:18:31-05:00Gabrielly de Paula Alvesgabrielly.alves@ufv.brAntônio Carnaúba Aragão Juniorcarnaubaa@outlook.comNatália Souza Torresnatalia.torres@sou.ufac.brMatheus Matos do Nascimentomatheusxmattos@gmail.comRayane Silva dos Santosraysantoslive@gmail.comAldenice Santos de Lima Souzaaldenicelima.agro@hotmail.comAlmecina Balbino Ferreiraalmecina@yahoo.com.br<p>O major-gomes (<em>Talinum fruticosum</em> (L.) Juss.) é uma Planta Alimentícia Não Convencional (PANC) com grande potencial econômico e agronômico, devido sua rusticidade e riqueza em nutrientes, contudo, são escassos os estudos referentes ao seu manejo. Portanto, o objetivo foi avaliar as características e respostas morfológicas e bromatológicas de major-gomes sob sombreamento com telas coloridas. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), com cinco tratamentos e cinco repetições: pleno sol (T1), telas de sombreamento de 50% nas cores azul (T2), vermelho (T3), aluminet (T4) e preta (T5). Aos 32 dias após o transplantio das mudas, foram realizadas as avaliações das seguintes variáveis: altura da planta (AP), número de folhas (NF), diâmetro do caule (DC), área foliar (AF), número de ramos laterais (NRL), massa fresca e seca da parte aérea (MFPA e MSPA) e massa seca da raiz (MSR), teores de proteína (PT), cinzas (CZ) e lipídeos (LP), todos os dados foram processados e comparados pelo teste de Tukey (p<0,05). Houve efeito significativo para todas as variáveis, exceto para altura de plantas (AP) e número de ramos laterais (NRL). A espécie se destacou positivamente sob o sombreamento da malha vermelha, tanto morfologicamente, quanto bromatologicamente, sendo esse o ambiente indicado para cultivo.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/6934Produção e qualidade pós-colheita de bananeira D’Angola cultivada e consórcio sob diferentes arranjos e densidades de plantio2023-08-07T09:13:26-05:00David Aquino da Costadavid.agronomia@hotmail.comRomeu de Carvalho Andrade Netoromeu.andrade@embrapa.brReginaldo Almeida Andradereginaldo.andrade@unir.brRychaellen Silva de Britorychaellenbrito@gmail.comUeliton Oliveira de Almeidauelitonhonda5@hotmail.comJoão Ricardo de Oliveiracaujro@yahoo.com.brJames Maciel de Araújojamesagro3@gmail.com<p>O arranjo espacial e a densidade de plantio da bananeira afetam diretamente o uso do solo e pode influenciar no crescimento da planta, na produção e qualidade dos frutos colhidos. O objetivo deste estudo foi avaliar as variáveis de produção e a qualidade dos frutos da bananeira, cultivar D’Angola, cultivadas sob diferentes populações e distribuição espacial de plantas durante três ciclos de produção. O experimento foi realizado no município de Bujari, Acre, e consistiu na combinação de dez arranjos espaciais, com variação de 1.250 a 2.000 plantas ha<sup>-1</sup>. Foram avaliados a massa do cacho, número de pencas por cacho, massa das pencas, número de frutos por cacho, massa da segunda penca, comprimento e diâmetro do fruto, massa da ráquis e rendimento, além dos parâmetros de qualidade, sólidos solúveis totais, acidez total titulável, pH e Ratio. Os arranjos e densidades de plantio não afetaram os parâmetros produtivos e a qualidade dos frutos pós-colheita. Houve influência dos ciclos de produção, com os melhores indicadores observados no segundo ano de cultivo, quando foram colhidos os cachos com as maiores massa, 11,45 kg; frutos com os maiores comprimento e diâmetro, 19,26 cm e 45,55 mm respectivamente, além do maior rendimento, 48,47 kg planta<sup>-1</sup> ciclo<sup>-1</sup>.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/6946Um Diversidade de batatas-doces crioulas cultivadas no município de Cruzeiro do Sul, Acre2023-08-13T09:49:37-05:00Williane Maria de Oliveira Martinswilliane.martins@ifac.edu.brAdriano Barboza de Souzaadrianobarboza007@gmail.comLilliane Maria de Oliveira Martinslilliane.martins@ifac.edu.br<p>A batata-doce é uma cultura de relevância econômica e social, com ampla adaptação e alta variabilidade genética. No Brasil, pequenos agricultores desempenham um papel importante na conservação de genótipos adaptados, sendo essencial sua caracterização morfológica a fim de evitar a erosão genética. O objetivo do trabalho foi caracterizar, por meio de descritores morfológicos, três acessos de batata-doce <em>Ipomoea batatas </em>provenientes de Cruzeiro do Sul, Acre. O estudo foi realizado nos meses de março a setembro de 2022, na área experimental do Instituto Federal do Acre, no município de Cruzeiro do Sul, Acre. Para tanto, três acessos de batata-doce foram avaliados na parte aérea e raiz em vinte e dois descritores morfológicos. O experimento foi instalado em blocos casualizados, com 3 tratamentos (3 acessos) e 5 repetições. Os resultados apresentaram variações morfológicas entre os materiais para o tipo de planta, cobertura do solo, pigmentação dos talos e características das folhas. A raiz reservante revelou elevada variabilidade genética entre os três acessos. Conclui-se que os materiais apresentam características morfológicas diferentes entre si, evidenciando sua variação genética. Os parâmetros relacionados à raiz reservante apresentaram maior variabilidade fenotípica e isso demonstra seu potencial em programas de melhoramento na região.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/6952Qualidade microbiológica de gelado comestível de açaí comercializado em Rio Branco - AC2023-08-15T15:24:57-05:00Janaira Almeida dos Santosjanaira.santos@sou.ufac.brMaryane Lopes de Aguiarmaryane.aguiar@ufac.brViviane Pereira Chavesviviane.chaves@sou.ufac.brLuís Eduardo Maggiluis.maggi@ufac.brLuciana da Conceição Castello Brancoluciana.branco@ufac.br<p>O gelado comestível de açaí é muito consumido principalmente na região norte, mas por envolver muitos processos de manipulação este produto possui grande exposição à contaminação microbiológica, os riscos aumentam quando não se tem a realização das boas práticas estabelecidas na legislação. Objetivou-se, portanto, com este trabalho avaliar a qualidade microbiológica de gelado comestível de açaí comercializado em Rio Branco - AC. Com 20 amostras coletadas de diferentes estabelecimentos comerciais, identificadas como A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N, O, P, Q, R, S e T, realizou-se os testes presuntivo e confirmativo para a presença de Enterobactérias e de <em>Escherichia coli</em> utilizando a técnica de tubos múltiplos de diluição seriada (10<sup>-</sup>¹, 10<sup>-</sup>² e 10<sup>-</sup>³) e de acordo com a IN n° 60 de 23 de dezembro de 2019, as amostras foram classificadas em aceitáveis, intermediárias e inaceitáveis. Todas as amostras analisadas continham presença de <em>Escherichia. coli</em>, com variações de <0,3.10¹ a 1,1.10³ NMP/g, e de Enterobactérias com variações de 0,3.10¹ a 1,1.10³ NMP/g. A maioria das amostras analisadas foram classificadas como inaceitáveis de acordo com a Legislação da ANVISA, evidenciando o risco à saúde dos consumidores locais pela contaminação deste produto com microrganismos patogênicos.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/6991Indicadores naturais amazônicos de ácido-base: metodologias e possibilidades2023-08-28T14:34:02-05:00Célio dos Santos Almeidacelioalmeida08@gmail.comKlenicy Kazumy de Lima Yamaguchiklenicy@gmail.com<p>Este trabalho buscou avaliar frutos da região Amazônica como indicadores naturais de ácido-base para serem utilizados no ensino de Química e otimizar a extração dos corantes com comprovada eficiência. A metodologia baseou-se em um método de pesquisa experimental, de natureza qualitativa. No estudo, foram feitos a extração dos pigmentos de tucumã (<em>Astrocaryum aculeatum</em>), bacaba (<em>Oenocarpus bacaba</em> mart.), açaí (<em>Euterpe precatoria</em>), bacuri (<em>Garcinia madruno</em>), piquiá (<em>Caryocar villosum</em>) e buriti (<em>Mauritia flexuosa</em>) por diferentes técnicas de extração. Realizou-se o teste da reversibilidade do equilíbrio químico. Os resultados mostraram que os extratos de açaí, bacaba e tucumã apresentaram variações de colorações quando adicionadas em soluções ácidas, básicas e neutras, e com uma reversibilidade no equilíbrio. As amostras dos frutos macerados a frio para o açaí e tucumã, e da bacaba macerados a quente, foram os métodos mais apropriados para a extração dos pigmentos. Portanto, os extratos de açaí, bacaba e tucumã apresentaram uma grande potencialidade como indicador natural para identificar substâncias ácidas e básicas, podendo ser utilizado tanto o extrato como o indicador de papel, representando uma alternativa viável para o ensino de química.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/7023Crescimento de mudas de mangabeira em diferentes volumes e composições de substratos2023-09-01T15:30:10-05:00Severino de Paiva Sobrinhopaivasevero@unemat.brAline de Oliveira Gonçalvesaline_og@hotmail.comPetterson Baptista da Luzpetterson@unemat.br<p>Com uma demanda cada vez maior por mudas nativas, é fundamental a realização de estudos visando a definição de substratos e os volumes necessários à produção de mudas em grande escala. Esse estudo objetivou avaliar a produção de mudas de mangabeira (<em>Hancornia speciosa</em> Gomes) submetidas a diferentes composições e volumes de substratos. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial (5 substratos x 3 volumes) com três repetições. Foram utilizados os substratos: substrato comercial, solo, substrato comercial + solo (1:1 v/v), substrato comercial + solo (1:2 v/v), e substrato comercial + solo (2:1 v/v) e os volumes 280, 175 e 100 cm³. A altura e o diâmetro do caule não apresentaram diferença entre os substratos, enquanto que o comprimento radicular foi maior no solo e na mistura substrato comercial + solo (2:1 v/v). As mudas de mangabeira apresentam maior crescimento quando produzidas na mistura substrato comercial + solo (2:1 v/v). O maior volume de substratos testado (280 cm³) proporciona melhor crescimento de mudas de mangabeira.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/7032O uso de paclobutrazol pode aumentar a rusticidade de mudas de ipê amarelo (Handroanthus serratifolius (Vahl) S. O. Grose)?2023-09-11T20:16:27-05:00Annanda Souza de Camposannanda.campos@sou.ufac.brRafael Barbosa Diógenes Lienardrafael.lienard@sou.ufac.brGeiciane da Mota Mourageiciane.moura@sou.ufac.brPaulo André Trazzipaulo.trazzi@sou.ufac.br<p>Objetivou-se neste estudo avaliar os efeitos da aplicação de paclobutrazol no processo de rustificação das mudas de ipê amarelo. O experimento foi desenvolvido no viveiro de mudas do Parque Zoobotânico na Universidade Federal do Acre. Adotou-se o delineamento de blocos ao acaso, composto por quatro blocos, tratamentos e repetições, com parcela formada por cinco mudas. As mudas foram submetidas à aplicação de paclobutrazol via aspersão foliar e mensuradas quanto aos parâmetros: altura, diâmetro do coleto, biomassa da parte aérea e raízes. As análises estatísticas foram realizadas pelo software SPSS IBM Statistics, sendo os dados submetidos à análise de variância (teste F, p<0,05) e quando significativo, as médias foram comparadas por teste de médias (teste de Tukey, p<0,05). Observou-se influência significativa da aplicação de paclobutrazol na massa seca da parte aérea, contribuindo nas relações de massa seca total e massa seca da parte aérea/radicular. O resultado em questão indica que a utilização de paclobutrazol pode contribuir para sobrevivência das mudas de ipê amarelo em condições de campo. Além disso, faz-se necessário experimentos prolongados utilizando reguladores de crescimento em espécies florestais nativas.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/7061Illustrated identification key for Characidae (Characiformes) fishes from a protected area and vicinity, upper Rio Paraná, Brazil2023-09-26T11:01:36-05:00Lucas Emilio Perin Kampfertkampfertlucass@gmail.comDaniel Rodrigues Blancodanielrblanco@utfpr.edu.brHeleno BrandãoHelenob@utfpr.edu.br<p>Characidae é a família mais diversa da ictiofauna Neotropical e apresenta morfologia externa conservadora, dificultando o processo de identificação sem material comparativo. A produção de materiais de identificação direcionados para não-especialistas é necessária para acelerar as pesquisas sobre a ictiofauna, contribuir para sua preservação e auxiliar no treinamento de recursos humanos. O objetivo deste trabalho foi elaborar uma chave de identificação dicotômica ilustrada para os peixes desta família do entorno da Unidade de Conservação Refúgio Biológico de Santa Helena e rios adjacentes, bacia do Alto rio Paraná, fronteira Brasil-Paraguai. Esta região foi inventariada trimestralmente entre novembro de 2017 e novembro de 2019, e coletas adicionais ocorreram entre 2019 e 2022. Para a elaboração da chave de identificação os peixes foram divididos em grupos cada vez menos inclusivos baseados na presença, ausência ou estado de características morfológicas. Estas características foram fotografadas em um microscópio estereoscópio e figuras auxiliares à chave de identificação são fornecidas. Este trabalho inclui 26 espécies, incluindo três notáveis adições aos guias de identificação existentes para a região: <em>Deuterodon luetkenii</em>, <em>Serrapinnus kriegi</em> e <em>Psalidodon</em> sp. A última representa uma possível espécie nova. Também discute questões taxonômicas e compara espécies similares.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/7062Atributos físicos do solo após dez anos da colheita da madeira em concessão florestal na Amazônia Sul-Ocidental indicam compactação2023-09-24T10:54:10-05:00Gean Paulino Montagnolligeanpaulinom@gmail.comCarolaine Maia de Souzacarol.afo12@gmail.comKennedy Carvalho Santoskendyatos@hotmail.comVinicius Lima Pereiraviniciuslima@unir.brMarta Silvana Volpato Sccotimartasccoti@unir.br<p>O artigo avalia os atributos físicos do solo em diferentes períodos após o término das atividades exploratórias em manejo florestal sustentável. O estudo foi realizado nas Unidades de Manejo Florestal III e IV na Floresta Nacional do Jamari/RO. Foram estudadas duas Unidades de Produção Anuais (UPA) em diferentes períodos de exploração (2011 e 2022), em cada UPA foi escolhido de forma aleatória uma estrada secundária e ao longo dessa estrada foi realizada a coleta de solo em 10 pátios de estocagem, assim como coleta a 20 metros do pátio, na estrada secundária e pontos de floresta sem influência na UMF III. As amostras foram encaminhadas ao Laboratório de Solos da Universidade Federal de Rondônia para avaliação dos atributos físicos. A textura do solo variou em franco argiloso arenosa à argilo arenosa, indicando solos suscetíveis a compactação. A densidade aparente média variou de 1,27 kg<sup>.</sup>dm<sup>-</sup>³ para floresta sem influência a 1,67 kg<sup>.</sup>dm<sup>-</sup>³ relativo aos pátios, a densidade de partículas apresentou valores variando de 2,60 a 2,99 kg<sup>.</sup>dm<sup>-</sup>³, a porosidade total apresentou valores próximos para todas as situações avaliadas. Por fim, as propriedades físicas do solo foram alteradas pelas atividades florestais e perceptíveis mesmo após dez anos da exploração florestal.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/7067Benefits of Adding Probiotic Based on Lactobacillus fermentum to tambaqui (Colossoma macropomum)2023-09-28T20:45:25-05:00Valéria Maria de Melo Limamdelima@ufal.brEmerson Carlos Soares e Silvaemerson.soares@ceca.ufal.brJucilene Cavalijcavali@gmail.comLillian França Borges Chagasborgeschagas@uft.brPriscylla Costa Dantasdantas_priscila@gmail.comAloisio Freitas Chagas Júniorchagasjraf@uft.edu.brJerônimo Vieira Dantas Filhojeronimovdf.dantas@gmail.com<p>O estudo teve como objetivo avaliar as características histomorfométricas da mucosa intestinal de juvenis de tambaqui (<em>Colossoma macropomum</em>) após adição do probiótico <em>Lactobacillus fermentum</em> à sua dieta, proveniente de fontes internas e externas ao hospedeiro. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados, com dois tratamentos e uma testemunha em quatro repetições, sendo T1, peixes alimentados com ração suplementada com <em>L. fermentum</em> autóctone (LMUFT10) (10 mL kg<sup>-1</sup> de ração; 5 x 109 UFC mL<sup>-1</sup>); T2, peixes alimentados com dieta suplementada com <em>L. fermentum</em> comercial (10 mL kg<sup>-1</sup> de ração; 5 x 109 UFC mL<sup>-1</sup>); e T3, controle: peixes que receberam apenas ração. A suplementação com probiótico (<em>L. fermentum</em> autóctone) não teve efeito sobre a altura e comprimento das vilosidades intestinais do tambaqui. No entanto, houve aumentos no número de células caliciformes em ambos os grupos tratados (T1 e T2). Assim, pode-se concluir que <em>L. fermentum</em>, independente de sua origem, contribui para a defesa da mucosa intestinal do tambaqui através do aumento da produção de células caliciformes.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/7076Estimativas da piscicultura no estado de Rondônia2023-10-05T19:54:32-05:00Jucilene Braitenbach Cavalijcavali@unir.brJerônimo Vieira Dantas Filhojeronimovdf.dantas@gmail.com<p class="Default" style="text-align: justify; tab-stops: 145.9pt;">Esse estudo teve como objetivo realizar um levantamento de dados sobre organização espacial e estimativas do número de pisciculturas e volume de produção de pescado e expectativas ao cenário pós-crise do Covid-19. Esta pesquisa foi elaborada a partir dos dados cedidos pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) através da Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura de Rondônia, pela Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (IDARON) e pela Secretaria de Desenvolvimento Ambiental do Estado de Rondônia (SEDAM). A aglomeração de pisciculturas em Rondônia tem duas dependências, a rodovia BR 364 e a disponibilidade de água, e em relação a isso a maior aglomeração está situada na Microrregião Centro-Leste (de Ji-paraná), no entanto, essas são em sua grande maioria de base familiar, enquanto as maiores áreas de lâmina d’água situam-se na Microrregião do Vale do Jamari (de Ariquemes). De acordo com a SEDAM, 4.308 é o número de pisciculturas em Rondônia, enquanto 6.764 pisciculturas é a estimativa realizada neste estudo. Em relação ao número de pisciculturas familiares, 6.155 pisciculturas é a estimativa de Gotardi (2023) e 5.594 é a estimativa de Soares (2021). Sobre as estimativas do volume de produção de pescado, para o ano de 2019 a Peixe BR estimou 68.800 mil toneladas, o IBGE estimou 31.199 mil toneladas, a SEDAM estimou 20.855 toneladas e o presente estudo estimou 53.438 toneladas. E, para o ano de 2022, a peixe BR estimou uma produção de pescado de 57.200 toneladas e o presente estudou estimou 35.731 toneladas.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/7085Alienígenas em Rio Branco, Acre: plantas ornamentais no paisagismo da Universidade Federal do Acre2023-10-23T13:50:04-05:00Wendrio Sales de Melowendriomelloo0077@gmail.comIzailene Monteiro Saar Botelhoizailene.saar@gmail.comAlmecina Balbino Ferreiraalmecina.ferreira@ufac.brJardeson Kennedy Moraes de Souzajardesonk379@gmail.comChirley Gonçalves da Silvachirleysilva2016@gmail.comJúlia Gomes da Silvajuraciq@gmail.com<p>Ao planejar um projeto paisagístico, diversos fatores se tornam cruciais a considerar. A seleção de plantas, indiscutivelmente, configura-se como uma das etapas mais críticas e fundamentais nesse processo. Com o objetivo de prevenir problemas ambientais, é de suma importância evitar a utilização de espécies vegetais exóticas. Nos contextos urbanos das cidades da região amazônica brasileira, observa-se uma predominância das espécies exóticas em detrimento das espécies nativas. Nesse contexto, esta pesquisa visa realizar um levantamento e identificação das espécies de plantas ornamentais da Universidade Federal do Acre. O local de pesquisa engloba as áreas verdes planejadas no campus da universidade em Rio Branco. O levantamento das espécies compreendeu o registro fotográfico das plantas, juntamente com a identificação e classificação. Foram identificadas um total de 124 espécies, abrangendo 47 famílias botânicas. Notavelmente, apenas 38 espécies pertencem à flora nativa da Amazônia, representando 31% do total, enquanto que 86 espécies são classificadas como exóticas, o que equivale a 60%. A análise do paisagismo na UFAC revela uma realidade preocupante, caracterizada pela significativa predominância de espécies exóticas, algumas das quais são invasoras e venenosas, presentes em seus jardins. Há uma urgência de reavaliar as práticas de seleção de espécies vegetais em projetos paisagísticos.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/7090Ocorrência de Acalymma bivittulum (Kirsch) (Coleoptera: Chrysomelidae) em cultivos de melancia no município de Rio Branco, Acre, Brasil2023-10-13T07:37:09-05:00Guilherme Calado de Almeidaguilherme.almeida@sou.ufac.brAdalberto Hipólito de Sousaadalberto.sousa@ufac.brRegina Lucia Felix Ferreiraregina.ferreira@ufac.br<p>A melancia é cultivada em todo território brasileiro. Possui relevância para o agronegócio e o Brasil é 4º maior produtor mundial, com o estado do Acre possuindo uma produção média de 17.705 toneladas. Entretanto, ataque severo de pragas tem provocado perdas significativas, como destaque para <em>Acalymma bivittulum</em> (Kirsch). Este inseto-praga provoca desfolha, e pode transmitir a murcha bacteriana (<em>Ralstonia solanacearum</em>) e o vírus do mosaico do pepino (<em>Cucumber mosaic virus</em> – CMV). Diante do exposto, este trabalho tem como objetivo reportar a ocorrência de <em>A. bivittulum</em> e registrar as injúrias provocadas em plantas de melancia. <em>A. bivittulum</em> foi contatada em plantas de melancia em Rio Branco, Acre, sendo o primeiro relato no Estado do Acre. Os insetos formam constatado em grande quantidade produzindo desfolhas significativas nas plantas. Dessa, torna-se necessário que medidas de manejo sejam adotadas, como por exemplo, coletas e monitoramento, objetivando evitar surtos populacionais dessa espécie no Estado do Acre.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/7151Integrando a cultura do caju ao ensino de Química: uma abordagem baseada na Teoria das Representações Sociais2023-10-28T08:11:16-05:00José Milton Ferreira Júniorjmiltonferreiraj@gmail.comVitória Braga da Silvavitoriabragasud@gmail.comIury Barbosa Pereiraiury@aluno.unilab.edu.brKatiany do Vale Abreukatianyabreu@yahoo.com.brMara Aparecida Alves da Silvamara@ufrb.edu.brRegilany Paulo Colaresregilany@unilab.edu.br<p>A presente investigação traz como foco a apropriação de elementos socioculturais relacionados à cajucultura como ferramenta facilitadora para o ensino de Química. Utilizando-se a Teoria das Representações Sociais (TRS), desenvolveu-se uma sequência didática (SD) com o objetivo de se conectar o conhecimento do senso comum ao conhecimento científico, por meio de uma abordagem teórico-prática dos subprodutos do caju. A SD envolveu aspectos teóricos, sensoriais e experimentais, sendo utilizada com 24 estudantes do sexto semestre do curso de Licenciatura em Química da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (UNILAB), localizada na região do Maciço de Baturité/CE. Os resultados obtidos demonstraram que os discentes se apropriaram da temática a partir do compartilhamento de suas concepções prévias por meio das TRS, relacionando-as com os aspectos técnicos avaliados. Destarte, a SD demonstrou ser eficaz no processo de ensino e aprendizagem de Química, transformando a sala de aula em um ambiente democrático, motivador, representativo e provedor de debates e reflexões.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/7152Principais plantas medicinais utilizadas por gestantes no município de Cruzeiro do Sul – Acre, Amazônia Ocidental2023-10-28T11:32:21-05:00Pilar Milla Oliveirapilar.oliveira@ufac.brKleber Andolfato de Oliveirakleber.oliveira@ufac.br<p>Este artigo apresenta uma pesquisa sobre o uso de plantas medicinais por gestantes na Amazônia Brasileira. O estudo teve como objetivo realizar levantamento das plantas medicinais utilizadas por mulheres gestantes em uma Unidade Básica de Saúde no município de Cruzeiro do Sul/AC. Os instrumentos utilizados na metodologia foi a entrevista semiestruturada aplicadas a quarenta e cinco mulheres em diferente período gestacional. Após a análise dos dados obtidos pode-se perceber que as mulheres da zona urbana são as que mais utilizam as plantas medicinais, (28,8 %). Foram encontradas durante a entrevista 20 espécies de plantas medicinais que cuja motivação foi a de tratar doenças infecciosas como a inflamação e infeção urinária assim como a forma consciente de utilizar o boldo e arruda em busca de um aborto espontâneo. E que a passagem das informações de forma oral ainda prevalece através de familiares e conhecidos sobre o tratamento medicinal. Concluiu-se pela importância da valorização e conservação desse saber tradicional em harmonia com a biodiversidade. As considerações finais destacam a importância da continuidade da pesquisa no assunto para aprimorar o conhecimento atual e promover avanços futuros.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/7038Agrotóxicos no cultivo de alimentos: uma proposta didática para o ensino e aprendizagem da química orgânica na educação básica2023-09-13T14:25:18-05:00Valquiria Fátima dos Santos Madalózvalquiriamadaloz@hotmail.comAlda Ernestina dos Santosalda.santos@ifmg.edu.brPriscila Tamiasso Martinhonpris-martinhon@hotmail.comCélia Regina Sousa da Silvasousa@iq.ufrj.br<p>O presente trabalho apresenta uma proposta de Sequência Didática (SD) voltada ao ensino e aprendizagem do conteúdo de Funções Orgânicas, em turmas do 2º e/ou 3º ano do Ensino Médio. A SD proposta é pautada numa abordagem contextualizada com a temática ambiental e envolve a realização de 6 encontros com duração de 1 hora e 30 minutos cada. A SD propõe a adoção da metodologia da sala de invertida visando um ensino mais atrativo, por meio do uso de recursos diversos, incluindo Objetos Virtuais de Aprendizagem como vídeos, jogos e simulações, além da utilização de diferentes Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC), de forma a possibilitar a interação, bem como motivar e despertar o interesse dos estudantes pelo estudo da Química Orgânica. O desenvolvimento da proposta resultou na elaboração e publicação de uma Cartilha que pode ser usada como material de apoio por professores e alunos da Educação Básica na aplicação da SD como forma de proporcionar uma abordagem mais contextualizada, motivadora e atrativa do conteúdo de Funções Orgânicas, além de contribuir para o desenvolvimento do senso crítico e argumentativo dos alunos, já que envolve a temática dos Agrotóxicos, um assunto de relevância ambiental, científica, social e econômica.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/7039Relato de experiência sobre a elaboração e aplicação de uma oficina temática desenvolvida no PIBID/Química durante o ensino remoto emergencial2023-09-15T08:49:41-05:00Valeria de Aniz Santosvaleria_2019@outlook.com.brJosé Almir de Goes Júnior juninhogoes116@gmail.comLuciano Santoslucianocemb@gmail.comMarcelo Leite dos Santos mleitesantos@academico.ufs.brJoão Paulo Mendonça Lima jpmendonca@academico.ufs.br<p class="Default" style="text-align: justify; tab-stops: 145.9pt;">Oficinas temáticas permitem ensinar Química a partir da relação com o contexto em que o aluno está inserido, podendo promover uma aprendizagem significativa. Esse tipo de proposta é relevante no modelo de Ensino Remoto Emergencial (ERE), podendo tornar as aulas mais atrativas e interativas. Nessa perspectiva, esse trabalho tem por objetivo apresentar reflexões sobre o processo de elaboração, validação e aplicação da oficina temática, “A fumaça dos motores a diesel na capital nacional do caminhão”, desenvolvida de forma remota por bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), do curso de Licenciatura em Química da Universidade Federal de Sergipe (UFS/<em>campus</em> Professor Alberto Carvalho). Destacam-se as contribuições desse processo para formação docente dos bolsistas. O percurso metodológico ocorreu por meio da abordagem qualitativa, a partir do relato da experiência vivenciada pelos bolsistas, registros em diários e análise das gravações ocorridas via apresentações no Google Meet, que nortearam as reflexões apresentadas. Infere-se que a participação no PIBID foi relevante para os licenciandos, pois puderam compreender os desafios da atividade docente, sendo que a aplicação do material possibilitou uma aula mais interativa, mesmo no ERE, promovendo atividades diferenciadas aos alunos e contribuindo para formação docente dos bolsistas.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/7071Produção de etanol com materiais de baixo custo: um caminho para a experimentação no ensino de química2023-10-21T13:10:43-05:00Vinicius Casimiro Rosasvinicius.rosas@sou.ufac.brJulia Nobre Piresjulianobrepires@gmail.comKassia Marina Moreira Alveskassia.alves@sou.ufac.brNatália Nascimento Nevesprofessoranatalia.quimica@gmail.comWilliam Ferreira Alveswilliam.alves@ufac.br<p>Ao longo dos anos, o Ensino de Química vem experienciando mudanças positivas, com base na aplicação de novas metodologias de ensino. Dentre as diversas ideias existentes, a experimentação com materiais de fácil acesso e baixo custo surge com o objetivo de causar uma evolução ainda maior na qualidade do ensino e aprendizagem no contexto da Educação Básica. Assim, a “educação de qualidade” encontra-se em uns dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), que são prioridade para as instituições nacionais e internacionais. Uma vez que a realidade de algumas escolas impossibilita a realização das atividades experimentais como, tradicionalmente, são conduzidas em um laboratório de Química, devido a falta de estrutura, de materiais e reagentes para realização dos experimentos, este artigo apresenta a possibilidade de executar aulas práticas, dentro ou fora do laboratório, com materiais de baixo custo e fácil acesso, analisando sua utilização no contexto das atividades do Subprojeto Química do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID/UFAC), realizadas na Escola Estadual de Ensino Médio Senador Adalberto Sena, no período de outubro a dezembro de 2022, apresentadas no presente artigo no formato de relato de experiência.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/7139Propriedades e mudanças no estado físico da matéria: aplicação de uma sequência de atividades no Ensino Fundamental2023-10-22T11:55:09-05:00Clécio Danilo Dias da Silvadanilodiass18@gmail.comDaniele Bezerra dos Santosdanilodiass18@gmail.com<p>Esse trabalho teve como objetivo trazer um relato de experiência sobre a aplicação de uma Sequência de Atividades (SA) para explorar o tema propriedades e mudanças no estado físico da matéria com estudantes do ensino fundamental. As atividades foram desenvolvidas com uma turma do 9º ano de uma Escola Estadual do município de Taipu, RN. A SA foi estruturada fundamentada na dinâmica dos Três Momentos Pedagógicos (TMPs) envolvendo etapas de problematização inicial (Atividade colaborativa “identificado os estados e mudanças da matéria”), organização do conhecimento (aulas dialógicas, discussões e elaboração de mapas mentais) e aplicação do conhecimento (elaboração de vídeos teórico-experimentais e divulgação em reses sociais). De modo geral, verificamos que a SA se mostrou potencialmente significativa para o processo da aprendizagem dos estudantes sobre a temática estudada, tornando-se eficiente para trabalhar conteúdos relacionadas a matéria, suas características, propriedades e processo de mudanças de estados físico em aulas de ciências na educação básica.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalishttps://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/7144Da intencionalidade à responsabilidade lúdica: o papel da gamificação na educação científica2023-10-24T11:35:38-05:00Maciel Trajano Santanamacyellsantana68@gmail.comMaykon Emanuel Morais de Araújomaykonemanuel@gmail.comKelânia Freire Martins Mesquitakelaniafreire@uern.br<p>A gamificação tem se destacado como uma abordagem inovadora e eficaz no campo educacional. Nesta perspectiva este trabalho visa relatar o desdobramento da aplicação de uma oficina gamificada em uma turma do ensino médio de uma disciplina eletiva, sobre criação de jogos didáticos para o ensino de ciências no Município de Mossoró-RN. A metodologia de pesquisa adotada foi de natureza qualitativa. Como instrumento de avaliação, método observacional e aplicação de um questionário contendo 6 questões, desenvolvidas em 2 aulas em uma escola pública com alunos/as de ensino médio de uma disciplina eletiva, totalizando 62 alunos/as como participantes da pesquisa. Os dados obtidos corroboram com a literatura, mostrando resultados favoráveis, quando a gamificação é utilizada como aliada a outras abordagens no ensino de ciências. Além disso, os dados também apontam que a gamificação não só torna o ensino prazeroso quanto significativo, ao mesmo tempo, lúdico e educativo, além de desenvolver o pensamento crítico e as habilidades práticas, estimulando a compreensão e exploração do mundo natural, contribuindo para uma sociedade mais informada e engajada com os avanços científicos e tecnológicos, bem como com o conhecimento cientifico.</p>2024-07-31T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 Scientia Naturalis