A MATEMÁTICA É NEGRA

ASPECTOS DA IDENTIDADE AFRICANA NA ORIGEM DO CONHECIMENTO MATEMÁTICO

Autores

  • Luana Cristina da Silva Santos IFSP
  • Wellington Pereira das Virgens Instituto Federal de São Paulo (IFSP-SP)

Resumo

Este texto apresenta um recorte de resultados obtidos a partir da pesquisa vinculada ao trabalho de conclusão de curso de licenciatura em Matemática. O objetivo é o de apresentar uma proposta didática para o ensino do conceito de fração a partir do reconhecimento deste como produção humana de origem africana e que recebeu, no decorrer do tempo, contribuições de diversas culturas até tornar-se o que conhecemos atualmente. Amparados pela Lei 10.639, que instituiu a obrigatoriedade do estudo da cultura afro-brasileira e da cultura indígenas nas escolas públicas e privadas, adotamos uma metodologia a qual remete à Teoria Histórico-Cultural e à Etnomatemática que, em uma perspectiva de estudos da produção humana cuja gênese diz respeito à cultura de matriz africana, possibilitando alcançar os resultados da pesquisa, os quais indicam a superação de práticas tradicionais de ensino que colocam os estudos relacionados às frações no campo da Contagem e, muitas vezes, omitem influências de povos não europeus, em benefício de práticas que consideram as frações no contexto das Medidas, tal e qual o faziam, em sua gênese histórica, os egípcios.

 

PALAVRAS-CHAVE: Etnomatemática. Teoria Histórico-Cultural. Ensino de Frações.

Downloads

Publicado

2020-11-18

Como Citar

da Silva Santos, L. C., & Pereira das Virgens, W. . (2020). A MATEMÁTICA É NEGRA: ASPECTOS DA IDENTIDADE AFRICANA NA ORIGEM DO CONHECIMENTO MATEMÁTICO. Revista Em Favor De Igualdade Racial, 3(3), 122–138. Recuperado de https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/4137