https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/issue/feed Revista Em Favor de Igualdade Racial 2024-11-21T16:31:46-05:00 Flávia Rodrigues Lima da Rocha emfavordeigualdaderacial@gmail.com Open Journal Systems <p><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">A </span></span></span></span></span></span></span></span><strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Revista Em Favor de Igualdade Racial</span></span></span></span></span></span></span></span></strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"> tem como proposta fomentar impacto sobre a prática de promoção de igualdade racial no Estado do Acre, que possibilitem enfrentar o racismo em diferentes instituições e instalar separar étnico-raciais democráticos nos espaços diferentes. </span></span></span></span></span></span></span><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Visto que esta é uma temática que perpassa todas as áreas do saber de nossa sociedade, a revista tem como objetivo fortalecer a luta pela igualdade racial no Estado do Acre, levando conhecimento teórico-metodológico e socializando iniciativas exitosas já realizadas nesta temática, sendo avaliada, essas experiências, através de diversos trabalhos acadêmicos de diferentes cursos bem como segmentos sociais relevantes em promoção de igualdade racial.</span></span></span></span></span></span></span></span></p> <p><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><strong>ISSN:</strong> 2595-4911| <strong>Ano de criação: </strong>2018| <strong>Área do conhecimento: </strong>Educação |<strong>Periodicidade:</strong> Quadrimestral| <strong>Qualis: </strong>B1 |</span></span></span></span></span></span></span></span><strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">DOI: </span></span></span></span></span></span></span></span></strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><a href="https://doi.org/10.29327/269579.5.2">https://doi.org/</a></span></span></span></span></span></span></span></span><a class="ng-binding" href="https://doi.org/10.29327/269579" target="_blank" rel="noopener">10.29327/269579</a></p> <p> </p> https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/7169 RESENHA DE CASA DE ALVENARIA, VOLUME 1 – OSASCO, DE CAROLINA MARIA DE JESUS 2024-01-25T14:12:04-05:00 Ester Naiá Ferreira Melo Melo ester.nfmelo@gmail.com <p class="Normal0" style="margin-top: 12.0pt; text-indent: 0cm; line-height: normal;"><span style="font-size: 10.0pt;">Esta resenha tem como intenção discutir acerca da nova edição do livro de Carolina Maria de Jesus, organizado pela editora da Companhia das Letras. Nesse sentido, nos é mostrado um outro lado da escritora a partir de suas vivências após a fama de seu primeiro diário. Em um movimento em que vemos Carolina em suas novas experiências de vida e não só descrevendo sua nova realidade enquanto escritora, como também criticando a forma como ela vê esses ambientes e como vê si mesma nessas relações. Assim, esse novo diário nos desvela outros lados da realidade do Brasil daquela época, mas que ainda se relaciona com o Brasil da atualidade. Visto que, a fome que Carolina tanto fala em seus escritos continua nos aspectos concretos e também nos abstratos da vida humana. Assim, sendo uma obra de leitura necessária a toda a população brasileira.</span></p> 2024-11-21T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2024 Ester Naiá Ferreira Melo Melo https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/7300 FILHOS DE NINGUÉM 2024-01-08T19:42:44-05:00 Andressa Fernanda Silva de Sousa fernandaandressa36@gmail.com <p>Filhos de Ninguém é um relato auto biográfico do ator nigeriano Adewale Akinnuoye-Agbaje. A obra cinematográfica narra a infância e adolescência do ator na Inglaterra, durante os anos de 1960 e 1980. Essa mudança de país estava inseria dentro de um movimento social denominado&nbsp;<em>Farming,&nbsp;</em>onde os pais, normalmente de países do continente africano, deixavam seus filhos sob os cuidados de familias brancas, sendo estas de classe operária ou ciganos, com a finalidade de prover uma melhor educação para os seus filhos em um país mais desenvolvido.</p> 2024-11-21T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2024 Andressa Fernanda Silva de Sousa https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/7429 EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 2024-07-19T13:48:25-05:00 Odair de Souza escolafred@gmail.com Maria Pereira pedagogamariapereira@gmail.com <p>O artigo apresenta reflexões sobre a necessária e a urgente implementação da Educação para Relações Étnico-Raciais e das Histórias e Culturas Afro-Brasileiras e Africanas na Educação Infantil. Assim, tem como objetivos analisar e discutir a importância de leis, decretos, portarias, diretrizes e documentos curriculares para a implementação das leis nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008 nessa etapa da educação básica. Tal necessidade se dá por conta de inúmeros casos de racismo e preconceitos contra crianças negra pequenas em Centros de Educação Infantil. Para tanto utilizaremos como metodologia: a apresentação de pesquisas relacionados a Educação para as Relações Étnico-raciais na Educação Infantil, a discussão das legislações e normativas como base teórica para subsidiar o trabalho da professora e, por fim, a proposição de medidas de combate ao racismo na Educação Infantil para a superação de preconceitos, discriminações e racismo neste percurso formativo. Utilizaremos como aporte teóricos os estudos de Cavalleiro (1999). Cardoso (2018) dentre outros. Os resultados serão investigados ao longo do tempo, pois a Educação para as Relações Étnico-raciais deve ser continua e permanente nas Unidades de Ensino. </p> 2024-11-21T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2024 Odair de Souza, Maria Pereira https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/7308 CORPO, RACISMO E PENSAMENTO ABISSAL 2024-02-20T14:59:28-05:00 Igor de Souza Rodrigues Rezende igorsouzar4@gmail.com <p>Mais de um século após o fim do sistema escravocrata brasileiro, parte da sociedade observou a necessidade de se incluir a história e a cultura da população afro-brasileira nos currículos escolares, o que precisou ser feito por meio de uma obrigatoriedade com peso de lei (Lei 10.639/03). Mas, apenas colocar o corpo-território negro no currículo não se constitui ferramenta suficiente para promover a descolonização histórica, é válido questionar se e sob qual óptica o negro vem sendo abordado no currículo e o que pode ser feito para diminuir a colonialidade social sobre este corpo-território. Diante disto, este trabalho visa investigar o corpo-território negro no currículo escolar das aulas de Educação Física do município de Volta Redonda, para isso se aproxima em perspectiva teórica do pensamento Pós-abissal, de Boaventura de Souza Santos e outros autores, na busca por uma visão crítica e descolonial do currículo. Foi encontrado que o currículo da referida rede apresenta traços de colonialidade por meio de silenciamentos e normatizações que pouco orientam para a construção de uma educação efetivamente decolonial do negro nas aulas. Consideramos que se faz necessário um maior diálogo com os professores na elaboração curricular e que se faz indispensável maiores reflexões sobre a presença do negro no currículo para que os conteúdos referentes à cultura afrodiaspórica não estejam no currículo por mera força de lei. Desse modo, se tornando presenças que sem reflexão para além do pensamento abissal podem continuar ausentes.</p> 2024-11-21T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2024 Igor de Souza Rodrigues Rezende https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/7579 RELIGIÕES DE MATRIZES AFRICANA E AFROBRASILEIRA E RACISMO RELIGIOSO 2024-06-21T15:30:52-05:00 Karoline Hacher Ricardo karolinehachler@gmail.com Cauê de Almeida Soares causoares94@gmail.com Elisandro Schultz Wittizorecki elisandro.wittizorecki@ufrgs.br <p>Este estudo, por meio de uma pesquisa-ação participante, tem o objetivo de analisar e discutir a experiência com o Maculelê nas aulas de Educação Física, inspiradas nos pressupostos da decolonialidade e da interculturalidade, realizadas com uma turma de sexto ano do ensino fundamental de uma escola da rede pública de Porto Alegre/RS. Assim, num primeiro momento, foi apresentado o percurso investigativo da pesquisa e as potencialidades da utilização da técnica da pesquisa-ação participante. Após, foram feitas reflexões e análises sobre a experiência com a turma, o que possibilitou que estudantes e educadora atravessassem conceitos como raça e racismo religioso, por meio de diálogos sobre as religiões de matrizes africana e afrobrasileira. Destacamos que, apesar dos limites e dificuldades enfrentados com relação aos diálogos com o racismo religioso, a articulação entre Educação Física, decolonialidade e interculturalidade trata de uma potencialidade e possibilidade de um processo educativo que contemple todos(as) os(as) discentes, respeitando suas identidades, inclusive permitindo que se construa um espaço de diálogo cultural.</p> 2024-11-21T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2024 Karoline Hacher Ricardo, Cauê de Almeida Soares, Elisandro Schultz Wittizorecki https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/7645 IMPACTO DA LEI Nº 12.990/2014 NOS CARGOS TÉCNICOS EFETIVOS DE UMA INSTITUIÇÃO FEDERAL DE ENSINO 2024-07-02T15:54:51-05:00 Dirce Aparecida de Castro dircecastro@gmail.com Márcia Valéria Paixão valeria.paixao@ifpr.edu.br <p>As desigualdades raciais vividas pela população negra estão presentes na sociedade brasileira desde a invasão do país no ano de 1500, permanecendo até os dias atuais em diferentes ambientes e situações, inclusive no que se refere à ocupação de postos de trabalho, tanto do setor privado quanto de cargos públicos. O presente artigo teve como objetivo levantar dados sobre como se apresenta o quadro de servidores técnicos efetivos de uma instituição federal de ensino, que indiquem se a ação afirmativa de reserva de 20% das vagas para negros no serviço público proporcionou a igualdade racial nesse contexto. Para tanto, realizou-se uma pesquisa bibliográfica e documental sobre a temática. Mediante análise documental, percebeu-se que a ocupação étnica do quadro de servidores da instituição continua majoritariamente branca até o presente momento. Constatou-se que, a ação afirmativa de reserva racial de 20% das vagas em concursos públicos para pretos e pardos ainda não impactou da forma pretendida, portanto, para alcançar resultados mais expressivos seria oportuno sua manutenção e até mesmo ampliação, com a finalidade de atingir uma distribuição mais equilibrada da ocupação racial nos cargos técnicos efetivos da instituição federal de ensino.</p> 2024-11-21T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2024 Dirce Aparecida de Castro, Márcia Valéria Paixão https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/7141 UM SORRISO NEGRO TRAZ FELCIDADE? UMA REFLEXÃO SOBRE A HISTORICIDADE, ASCENSÃO, MOBILIDADE SOCIAL E EDUCACIONAL DO NEGRO 2024-05-29T16:31:42-05:00 Jose Elias Costa Júnior joseeliasc@hotmail.com <p>O sistema opressivo que o negro suporta por séculos e a manutenção das práticas discriminatórias pelo fenômeno da colonialidade da vida obstaculizam sua ascensão à simples condição de gente comum, ou igual a todos os demais, sendo mais difícil ele obter educação e dignidade. Indagado com a dúvida quanto aos mecanismos que fazem emergir o sentimento de inferioridade na academia, o objetivo deste estudo é desvendar nuances de atualização da opressão, da estigmatização e da discriminação racial. Foram analisadas, nesse estudo, as teorias descritas na literatura e correlacionadas com o princípio de não estigmatização e não discriminação da Declaração Universal de Bioética e Direitos Humanos da Unesco para pensarmos estrategicamente acerca do enfrentamento de um ciclo cumulativo de desvantagens que afetam a mobilidade social e educacional da população negra. Os resultados desse estudo são as ferramentas para a libertação da concepção tradicionalista que define o negro como econômica, política e socialmente inferior e submisso. Logo, com estas ferramentas, se desenha novos caminhos através da prática amorosa à medida que se transforma em outros textos, perspectivas e possibilidades.</p> 2024-11-21T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2024 Jose Elias Costa Júnior https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/6817 O PAPEL DA PEDAGOGIA ANTIRRACISTA NA CONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA DE ESTUDANTES NEGROS 2024-05-29T16:45:57-05:00 Taisa Silva Pereira taisasilva339@gmail.com <p>O presente trabalho teve como propósito discutir como a pedagogia antirracista pode contribuir para a construção identitária dos alunos do primeiro ano na escola de nome fictício Orquídea, compreender os conceitos de racismo, racismo escolar e de identidade, identificar a importância das discussões étnico-raciais na prática pedagógica e analisar a representação que os estudantes fazem de si mesmo a partir da discussão das diferenças étnico-raciais. Para isso, buscou-se, primeiramente, referencial teórico para entender os aspectos históricos e a materialização do racismo no país, depois foram discutidos os conceitos de identidade na perspectiva do currículo e da formação docente. Para embasar a discussão étnica na pesquisa, foi realizado o projeto colaborativo “Quem sou eu: Em cores e texturas” em uma turma de primeiro ano de uma Escola da cidade de Mata de São João. Como metodologia de pesquisa, foi utilizada a abordagem qualitativa, já a coleta de dados foi feita através de observações, entrevista com a professora regente da turma e um projeto colaborativo, que forneceu informações importantes para discutir a relevância da pedagogia antirracista em sala de aula. Através do presente trabalho foi possível refletir sobre a importância da utilização de recursos didáticos que abordem as questões étnico-raciais de acordo com a faixa etária dos estudantes, além do uso de recursos didáticos e obras literárias que coloquem a figura do negro como protagonista e retratem de maneira valorizada as características físicas oriundas da miscigenação.</p> 2024-11-21T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2024 Taisa Silva Pereira https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/7320 RESSIGNIFICAÇÃO DE MEMÓRIAS RACISTAS A PARTIR DOS CONSTRUTOS NAS RELAÇÕES SOCIAIS NO AMBIENTE EDUCACIONAL FORMAL 2024-07-15T13:54:19-05:00 Luana Lima Bittencourt Silva luanna.llb@gmail.com Maria Salete de Souza Nery saletenery@ufrb.edu.br <p>Este artigo trata-se de um recorte de análise realizada para construção de tese de doutoramento. O estudo foi desenvolvido a partir de pesquisa empírica com jovens discentes de graduação da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, de primeiro e último semestre de cinco cursos, tendo como objetivo avaliar os impactos de memórias raciais em suas formações, bem como possíveis processos de ressignificação e fontes deste. Desenvolveu-se, desta forma, um estudo qualitativo baseado em dados coletados a partir de questionários e entrevistas. A análise, por sua vez, foi realizada com base nos estudos de Pierre Bourdieu e Norbert Elias. Neste trabalho apresentam-se dados referentes a transformações de perspectivas raciais e a influência dos ambientes educacionais pelos quais estes jovens passaram e as relações sociais que construíram nestes. Como principais resultados, observa-se os ambientes educacionais formais sendo citados como espaços nos quais os discentes vivenciaram muitas experiências racistas, porém local onde tiveram acesso a conhecimento e relações que os fizeram questionar e repensar muitas de suas trajetórias, memórias e aprendizagens, mostrando-se importante espaço para continuidade da luta antirracista.</p> 2024-11-21T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2024 Luana Lima Bittencourt Silva, Maria Salete de Souza Nery https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/7643 FRONTEIRAS SIMBÓLICAS ENTRE UMA EDUCAÇÃO TRADICIONAL HUNI KUĨ E EDUCAÇÃO ESCOLAR HUNI KUĨ 2024-07-02T15:16:49-05:00 Ian Costa Paiva ianpaiva20@gmail.com <p>Analisaremos neste estudo alguns dos processos de (re) existência do povo <em>Huni Kuĩ</em>, localizados hoje no estado do Acre, objetivando compreender as múltiplas formas que versam sobre as relações de transferência de saberes e fazeres ancestrais do povo, ainda como os fenômenos sociais e econômicos que giraram em torno do apagamento destas memórias outras, bem como a sistematização curricular em um Plano Político Pedagógico, através do projeto Uma Experiência de Autoria, de 1983, em prol da retomada de seus milenares saberes, onde tiveram suas histórias marcadas por inúmeros conflitos entre seringalistas e fazendeiros ocasionando um epistemicídio (Carneiro, 2015) vivenciado por essas múltiplas identidades indígenas. Este artigo decorre do trabalho científico de uma pesquisa que envolve práticas metodológicas consistentes em análises documentais, e ainda a realização de entrevistas alicerçadas pela História Oral. O povo <em>Huni Kuĩ</em>, etnia originária sendo a mais populosa do estado do Acre, com 12 terras indígenas e 104 aldeias, habita um espaço territorial que vai do leste peruano à fronteira com o Acre, compreendida nas cabeceiras dos vales dos rios de cinco municípios do estado do Acre, são eles: Marechal Thaumaturgo, Santa Rosa do Purus, Jordão, Feijó e Tarauacá.</p> 2024-11-21T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2024 Ian Costa Paiva https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/6759 COMPARATISMO DOS CORPOS FEMININOS NEGROS EM MENINO DE ENGENHO E BECOS DA MEMÓRIA 2023-10-06T17:15:45-05:00 Evany da Conceição do Nascimento evannyno@gmail.com Ednolia da Silva Farias ednoliad@gmail.com Rubenil da Silva Oliveira rubenil.oliveira@ufma.br <p>O presente trabalho é o resultado da análise dos estereótipos encontrados nas obras Menino de Engenho, de José Lins do Rego, e Becos da Memória, de Conceição Evaristo, e como objeto de análise as personagens Zefa Cajá e Cidinha Cidoca das obras respectivas, atendo-se à temática da prostituição nos diferentes contextos de construção literária sob a perspectiva da Literatura Comparada. Objetivou traçar as transcrições de uma sociedade que, silenciada pelos dispositivos de poder heteropatriarcal, perpassa a cultura de opressão aos corpos femininos pretos, agregando-os unicamente ao erotismo descartável em espaços que veiculam as mais diversas subalternidades. O contexto pelo qual as personagens em análise se colocam ao dispor os seus corpos não é primado pela liberdade de escolha, mas pelas condições precárias de sobrevivência que atravessam a realidade vivida e por isso se põem assim. De um lado, Carlos de Melo exibe a sexualidade desenfreada atribuindo à Zefa o estereótipo heteropatriarcal que enxerga a mulher “mundana” porque preta-prostituta. De outro, Maria Nova apresenta a Cidinha Cidoca numa visão eufemizada do machismo-racismo, a mulher de “rabo-de-ouro”. O método de pesquisa adotado foi a revisão bibliográfica, tendo como fonte artigos, livros, tese e organizadas em fichamentos para análise qualitativa-interpretativa. O respaldo teórico é pautado nas teorias de Brunel; Pichois e Rousseau (1990), Nitrini (2021), Carvalhal (2006), Bhabha (2013), Costa (2020), Oliveira e Santos (2020), Spivak (2010) e outros.</p> 2024-11-21T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2024 Evany da Conceição do Nascimento, Ednolia da Silva Farias, Rubenil da Silva Oliveira https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/7358 CAMINHOS ENTRELAÇADOS 2024-02-23T14:06:09-05:00 Catiana Ferraz da Silva fabianaklima78@yahoo.com <p>O objetivo principal deste estudo é analisar o papel do feminismo branco na relação com mulheres negras buscando compreender historicamente o desenvolvimento dessa interação. Assim, destaca-se a importância de uma reflexão aprofundada sobre este tema contemporâneo reconhecendo a necessidade de debates mais incisivos. Além disso, a pesquisa tem como metas específicas: investigar como se estabelece a relação entre o feminismo branco e as mulheres negras examinando os diferentes elementos que a constitui; avaliar os limites do feminismo no que diz respeito às posições sociais das mulheres negras e as suas experiências na sociedade contemporânea. Para atingir esses objetivos, realizou-se uma pesquisa bibliográfica em bases de dados científicas, como SciELO e Google Acadêmico, a fim de identificar publicações relevantes sobre o tema em questão. A consciência da desigualdade social entre as raças aliada à dupla opressão enfrentada pela mulher negra devido a seu gênero e etnia, fundamenta a necessidade de abordar essas questões de maneira aprofundada. A compreensão dessa desigualdade e o desejo de transformar o cenário atual motivam a articulação de um movimento empenhado em combater o preconceito na sociedade visando proporcionar melhores condições de vida para as mulheres negras e, por conseguinte, influenciar a estrutura social como um todo.</p> 2024-11-21T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2024 Catiana Ferraz da Silva https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/6445 DE PRINCESAS NEGRAS A ORIXÁS 2024-05-13T11:25:39-05:00 Danieli Pinheiro Nunes de Oliveira danielipinheironunes6@gmail.com.br Renan Fagundes de Souza renanfagundessouza@gmail.com <p>O objetivo deste artigo é identificar as personagens negras na literatura infantil e juvenil em língua portuguesa. Para abordar essa temática, foram utilizadas fontes relacionadas às africanidades (Silva, 2005; Souza, 2017) e como elas são mencionadas nos contos. Uma das fontes analisadas foi o livro “Omo-Oba: histórias de princesas” 2009, da autora Kiusam de Oliveira e ilustrações de Josias Marinho, juntamente com outros materiais relacionados ao tema. O objetivo geral foi aprofundar os conceitos da literatura infantil e juvenil de temática da cultura africana e afro-brasileira (Debus, 2017), e propor uma atividade em sala de aula que valorizasse nossas raízes, tendo como base as africanidades e o ressignificação das personagens negras na literatura infantil e juvenil. A partir dessa abordagem, foram selecionados clássicos da literatura infantil e juvenil que apresentam personagens negros, como mencionado por Oliveira (2000), em sua pesquisa sobre a literatura infantojuvenil brasileira. Até o momento, esses clássicos fazem parte do conjunto de análises voltadas para a representação dos negros, conforme já apontado nas pesquisas de Jovino (2006), Araújo (2010) e outros. As literaturas infantis e juvenis, juntamente com outras obras e autores, foram selecionadas com base nas contribuições de Lajolo (2011) para a discussão do contexto literário no ambiente escolar e nas experiências vivenciadas em uma turma do quarto ano do ensino fundamental.</p> <p> </p> 2024-11-21T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2024 Danieli Pinheiro Nunes de Oliveira, Renan Fagundes de Souza https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/7181 A SOLIDÃO DA MULHER NEGRA 2024-01-09T15:45:25-05:00 Jakelliny Almeida Santos jakellinyalmeida@hotmail.com Alessandra Corrêa de Souza professoralessandra@academico.ufs.br <p>Este artigo apresenta estudos de caso na confluência das epistemologias e ontologias afro-diaspóricas acerca do preterimento da mulher negra (Souza, 2008; Pacheco, 2008; Valim de Melo, 2022). O objetivo deste estudo é problematizar o preterimento da mulher negra no Big Brother Brasil (BBB) 2022 e 2023. Para tanto, adotou-se uma metodologia qualitativa cujo corpus é composto por duas situações ocorridas no reality show nos dois últimos anos. Diante disso, analisou-se os discursos, as disposições corporais e as expressões faciais das/os participantes do programa envolvidas/os nas situações para construir um diálogo entre as narrativas delineadas. Como aporte teórico, destacamos intelectuais negras/os como bell hooks (2022), Carla Akotirene (2019), Frantz Fanon (2008), Hill Collins e Bilge (2021), Isildinha Baptista Nogueira (2021) e outras/os. Após análise das fontes, a partir da problemática instaurada da solidão da mulher negra, observou-se que as intersecções de raça, gênero e classe são naturalizadas no imaginário coletivo da sociedade brasileira. Além disso, programas como o BBB servem como espelho para disseminar o status quo, que reforça o lugar da branquitude, o locus social de privilégios de sujeitos determinados historicamente como merecedores de afetos na sociedade patriarcal.</p> 2024-11-21T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2024 Jakelliny Almeida Santos, Alessandra Corrêa de Souza https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/7515 O HOMEM DE COR E A BRANCA, POR FANON E ZAMMUEL 2024-06-28T14:46:55-05:00 Edinan Damasceno Carvalho damascenoedinan@outlook.com Joabson Lima Figueiredo jfigueiredo@uneb.br <p>Este estudo investiga as dinâmicas de poder entre homens negros e mulheres brancas, examinando a letra da música <em>O Homem de Cor e a Branca</em>, de Zammuel (2023). Ele revela que a busca das mulheres brancas por homens negros não é apenas por afeto, mas também por validação e controle. Isso destaca as complexidades das relações raciais em uma sociedade marcada pelo racismo estrutural, incentivando a reflexão e a contestação das normas sociais que perpetuam essas desigualdades. O trabalho se apoia nas ideias de Frantz Fanon (2020) e Deivison Faustino (2020) sobre a dimensão política da afetividade.</p> 2024-11-21T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2024 Edinan Damasceno Carvalho, Joabson Lima Figueiredo https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/7396 POLÍTICAS DE EXTERMÍNIO DE UM POVO QUE NÃO É RECONHECIDO COMO CIVILIZAÇÃO 2024-03-18T10:55:59-05:00 Cristian da Cruz Chiabotto cristianchiabotto.cristian@gmail.com Simone Mainieri Paulon simonepaulon@gmail.com <p>O presente artigo constitui-se como produto de uma revisão bibliográfica de um percurso de pesquisa. Tal investigação, objetiva situar o atual cenário de práticas no campo das políticas públicas de saúde mental, como continuidade das políticas de extermínio da população negra, perpetradas pelo racismo como agente da colonialidade. Para isto, propõe-se tecer as análises da relação intrincada entre dispositivos manicomiais como ferramentas de racismo e sexismo na sociedade brasileira, utilizando-se para isto, da contribuição de intelectuais negros e negras que foram apagados do campo epistemológico da saúde mental e da Reforma Psiquiátrica. Toma-se como material de análise, dados históricos, políticos e sociais que evidenciam os modos pelos quais opera a colonialidade no corpo de sujeitos racializados e investidos pelos equipamentos manicomiais sob o signo da loucura, traçando ainda um diagrama dos modos de subjetivação do corpo negro face às técnicas de dominação colonial nas instituições do Estado-moderno. </p> <p> </p> 2024-11-21T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2024 Cristian da Cruz Chiabotto, Simone Mainieri Paulon https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/7227 DIREITO À TERRA, ABOLIÇÃO E FORMAÇÃO DAS FAVELAS NA SOCIEDADE BRASILEIRA 2024-05-16T13:51:32-05:00 Iury Venilson Pereira de Lima iuryvenicius@gmail.com <p>Este artigo tem por objetivo suscitar a discussão, numa perspectiva histórica, sobre a relação entre a questão social, a abolição do trabalho escravo no Brasil e a formação das favelas, destacando os dados relativos à realidade brasileira. Para tanto, buscou-se na literatura autores que tratassem da questão da desresponsabilização do Estado perante a população negra liberta no período pós-abolição. Buscou-se apontar também o papel do racismo frente às condições de vida da população negra e a relação da conceituação de necropolítica e os dados de mortalidade da população negra. Por fim, desempenhou-se o esforço de demonstrar que a alocação de determinada parte da população em espaços precários é uma postura estrutural do Estado, é benéfica para a manutenção do sistema. Tal máxima elenca bem o fato de que a terra e moradia, dentro do sistema capitalista, não é algo projetado para todos, mas, dentro do capital, assume o molde de propriedade privada. A metodologia utilizada se expressa nos seguintes eixos: realização de uma pesquisa exploratória qualitativa para atingir os objetivos propostos; bem como revisão bibliográfica dialogando com autores clássicos e contemporâneos. Como resultados foram apontadas questões como o fato do Brasil possuir cerca de 11.403 favelas, representando o expressivo número de 16 milhões de pessoas, sendo aproximadamente 67% desse total composto por pessoas negras. Tais pontos só fortalecem a justificativa e necessidade da discussão acerca da formação das favelas e sua intrínseca relação com o processo de abolição e concentração da população e sua concentração em espaços afastados do seio social.</p> 2024-11-21T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2024 Iury Venilson Pereira de Lima https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/8159 SUMÁRIO 2024-11-21T14:03:00-05:00 Revista Em Favor de Igualdade Racial - Refir emfavordeigualdaderacial@gmail.com <p>Sumário</p> 2024-11-21T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2024 Revista Em Favor de Igualdade Racial - Refir https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/8160 APRESENTAÇÃO DA CAPA 2024-11-21T14:13:28-05:00 Kaliny Custodio do Carmo kaliny.carmo@sou.ufac.br 2024-11-21T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2024 Revista Em Favor de Igualdade Racial - Refir https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/8161 CORPOS NEGROS E INDÍGENAS 2024-11-21T14:20:50-05:00 Geórgia Pereira Lima geo833@gmail.com 2024-11-21T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2024 Geórgia Pereira Lima https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/8163 FICHA TÉCNICA 2024-11-21T16:08:53-05:00 Revista Em Favor de Igualdade Racial - Refir emfavordeigualdaderacial@gmail.com <p>Ficha Técnica</p> 2024-11-21T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2024 Revista Em Favor de Igualdade Racial - Refir