https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/issue/feed Revista Em Favor de Igualdade Racial 2025-01-09T17:30:00-05:00 Flávia Rodrigues Lima da Rocha emfavordeigualdaderacial@gmail.com Open Journal Systems <p><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">A </span></span></span></span></span></span></span></span><strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Revista Em Favor de Igualdade Racial</span></span></span></span></span></span></span></span></strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"> tem como proposta fomentar impacto sobre a prática de promoção de igualdade racial no Estado do Acre, que possibilitem enfrentar o racismo em diferentes instituições e instalar separar étnico-raciais democráticos nos espaços diferentes. </span></span></span></span></span></span></span><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Visto que esta é uma temática que perpassa todas as áreas do saber de nossa sociedade, a revista tem como objetivo fortalecer a luta pela igualdade racial no Estado do Acre, levando conhecimento teórico-metodológico e socializando iniciativas exitosas já realizadas nesta temática, sendo avaliada, essas experiências, através de diversos trabalhos acadêmicos de diferentes cursos bem como segmentos sociais relevantes em promoção de igualdade racial.</span></span></span></span></span></span></span></span></p> <p><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><strong>ISSN:</strong> 2595-4911| <strong>Ano de criação: </strong>2018| <strong>Área do conhecimento: </strong>Educação |<strong>Periodicidade:</strong> Quadrimestral| <strong>Qualis: </strong>B1 |</span></span></span></span></span></span></span></span><strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">DOI: </span></span></span></span></span></span></span></span></strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><a href="https://doi.org/10.29327/269579.5.2">https://doi.org/</a></span></span></span></span></span></span></span></span><a class="ng-binding" href="https://doi.org/10.29327/269579" target="_blank" rel="noopener">10.29327/269579</a></p> <p> </p> https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/7930 AS REPRESENTAÇÕES DA RELIGIOSIDADE AFRO-AMERICANA NA MÍDIA BRASILEIRA E A CONSTRUÇÃO DE UM IMAGINÁRIO POPULAR RACISTA (1950-2022) 2024-12-13T14:11:03-05:00 André Luiz Pereira Pinho andrelluiz999@gmail.com <p>Este artigo aborda as representações da religiosidade afro-americana na mídia brasileira ao longo do período de 1950 a 2022, analisando como essas representações contribuíram para a construção de um imaginário popular marcado pelo racismo e pelo preconceito. Por meio de uma análise crítica de trechos de livros e filmes, este estudo examina as principais características das representações midiáticas, suas consequências e o impacto na percepção pública das religiões afro-americanas. Ao destacar essas representações e suas relações com a construção de estereótipos, busca-se compreender como a mídia pode reproduzir preconceitos e contribuir para a marginalização das tradições religiosas afro-americanas.</p> 2025-01-09T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2025 André Luiz Pereira Pinho https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/7478 SOLIDÃO E AMOR 2024-11-01T14:38:19-05:00 Camila de Freitas Moraes Garcia camilapsi.moraes@yahoo.com.br Cristine Jaques Ribeiro cristinejrib@gmail.com Roseane Torres de Madeiro rose_madeiro@yahoo.com.br <p>O texto tem como fim discutir as dinâmicas dos relacionamentos afetivo-sexuais das mulheres negras, contextualizado a partir do racismo estrutural no Brasil. Ao utilizar dados históricos, políticos e sociais como material de análise, busca-se evidenciar os modos pelos quais opera a colonialidade no corpo das mulheres negras. A colonialidade refere-se aos sistemas de opressão, dominação e exploração que surgiram a partir do colonialismo e continuam a impactar as sociedades contemporâneas, especialmente em relação aos corpos das mulheres negras. O objetivo central é compreender como o racismo estrutural brasileiro influencia a construção e a vivências dos relacionamentos afetivo-sexuais dessas mulheres, muitas vezes resultando em sentimentos de solidão. Para tal análise, é adotada uma abordagem psicossocial que considera os aspectos históricos, sociais e psíquicos que moldaram a experiência da população negra no Brasil. A análise desses dados permite observar como as práticas coloniais continuam a influenciar as vidas das mulheres negras. Ao trazer à tona essas questões, o artigo contribui para uma reflexão crítica sobre as disparidades raciais e de gênero no Brasil, que contiguamente influenciam as práticas que regulam e disciplinam a vida da mulher negra, muitas vezes colocando-a em uma posição de nulidade ou preterimento.</p> 2025-01-09T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2025 Camila de Freitas Moraes Garcia, Cristine Jaques Ribeiro, Roseane Torres de Madeiro https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/7589 ATUAÇÃO DOS NEABIs E A IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A EDUCAÇÃO ÉTNICO-RACIAL 2024-07-29T14:15:32-05:00 Cleide Maria Fernandes de Araújo cleide.6@gmail.com Walmir Francisco de Melo Walmirmelo2008@hotmail.com Cristiane Maria Ribeiro cristiane.maria@ifgoiano.edu.br <p>Este artigo tem como objetivo identificar e analisar a produção científica sobre os Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi’s) no Brasil no período de 2003 a 2023 através de uma pesquisa bibliográfica com abordagem qualitativa. Quanto aos procedimentos metodológicos, optamos pela revisão bibliográfica em fontes acadêmicas, como a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) e Base Scielo, além da consulta a livros e artigos relevantes sobre o tema. A análise dos dados se efetivou através das legislações que estabelecem diretrizes governamentais para a promoção da igualdade étnico-racial, com foco nas políticas implementadas durante os governos Lula e Dilma. Os resultados evidenciaram a relevância dos Neabi’s e grupos correlatos como promotores de políticas públicas educacionais de combate ao racismo, uma vez que suas ações vão além de promover a inclusão e a valorização das culturas afro-brasileira e indígena. Eles desempenham uma função importante na promoção da diversidade cultural, combate ao racismo e à discriminação. Apesar dos avanços, ainda existem desafios, incluindo a necessidade de recursos financeiros, capacitações de membros e aprimoramento das políticas públicas para garantir que a educação étnico-racial seja promovida de forma eficaz. Portanto, entender como as políticas públicas de ações afirmativas impactam na organização e atuação dos Neabi’s é essencial para otimizar suas ações na promoção da educação étnico-racial. Concluiu-se que ainda são escassas as produções acadêmicas sobre o tema Neabi’s, destacando-se, assim, a necessidade de expandir futuras pesquisas para aprofundar tais reflexões e investigações, para que estas possam contribuir com o fortalecimento desses núcleos, promovendo uma educação mais igualitária e antirracista.</p> 2025-01-09T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2025 Cleide Maria Fernandes de Araújo, Walmir Francisco de Melo, Cristiane Maria Ribeiro https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/7298 O RACISMO E O PACTO DA BRANQUITUDE NA ATUAÇÃO DA MANUTENÇÃO DO PRIVILÉGIO BRANCO 2024-09-13T14:14:49-05:00 Daniane Rafaela de Oliveira danianerafaela2022@gmail.com <p>O objetivo desse artigo é mostrar um recorte de minha pesquisa de mestrado iniciada em 2021 pelo Programa Interdisciplinar em Linguística Aplicada da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). No tocante ao tema das relações étnico-raciais, pretendo fazer uma breve análise da forma como o racismo e o pacto da branquitude contribuem com a manutenção do privilégio branco. Assim, baseando-se nos estudos de Cida Bento (2022), este trabalho justifica-se pelo impacto que o racismo causa nas diferentes formas de relações desenvolvidas na sociedade ao longo da história, e que necessitam ser analisadas e evidenciadas para a compreensão do funcionamento das dinâmicas sociais que corroboram com a desigualdade e com a opressão da população negra. Mostra-se, assim, como o pacto da branquitude vem se desenvolvendo em prol de um mundo brancocêntrico e baseado em hierarquias de raças.</p> 2025-01-09T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2025 Daniane Rafaela de Oliveira https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/6509 A TERRITORIALIDADE DO QUILOMBO LAGOAS/PI COMO ATO DE CONTRA COLONIZAÇÃO (2007-2010) 2024-08-19T09:33:15-05:00 Emanoel Jardel Alves Oliveira ojardelhist@outlook.com <p>Situado no território da Serra da Capivara, o quilombo Lagoas/PI está localizado em 6 municípios do sudeste piauiense: São Raimundo Nonato; Fartura; Várzea Branca; Dirceu Arcoverde; São Lourenço; e Bonfim; no qual, até o ano de 2010 (INCRA/INTERPI, 2010), era constituído por 119 localidades, 1.498 famílias e 5.128 pessoas, caracterizando-se, assim, como um dos maiores territórios quilombolas em número de núcleos familiares do Brasil. O território lagoano possui a sua dimensão histórica (Haesbaert, 2010), mas nem sempre foi assim. Antes da territorialidade da comunidade, as localidades eram, em parte, dispersas, mas também se relacionavam a partir de proximidades geográficas, parentais, culturais e políticas. Nesse sentido, este artigo objetiva abordar a respeito da territorialidade do quilombo Lagoas ao historicizar a organização existencial da comunidade e os processos de conhecimento, produção e dominação territorial. Além disso, busca compreender a territorialidade como um ato de contra-colonização (Santos, 2015), quer dizer, como resistência e luta em defesa das terras entre os anos de 2007 e 2010.</p> <p class="western" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"><strong>Palavras-chave: </strong></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">Quilombo Lagoas/PI. Territorialidade. Contra colonização.</span></span></span></p> 2025-01-09T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2025 Emanoel Jardel Alves Oliveira https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/7199 RACISMO RECREATIVO E SEU IMPACTO NO AMBIENTE VIRTUAL 2024-08-19T10:27:05-05:00 Esdras Silva Sales Barbosa esdras_advento@hotmail.com Jorge Adriano Silva Junior jorgeadrianojr@gmail.com <p>Com as recentes e velozes adaptações dos ambientes virtuais à comunicação social, acende a necessidade de discutir as novas formas de racismo ligados à tecnologia. Usualmente, se tem visto preconceito nas redes sociais, onde se tem constatado que as redes sociais privilegiam posts com discursos de ódio. Outra constatação é que para praticar o racismo em ambiente virtual se recorre a peças humorísticas para menosprezar a comunidade negra e suas características, sendo conhecida tal atitude como racismo recreativo. Os memes são conhecidas ferramentas utilizadas por usuários racistas para difundir suas piadas e comentários indevidos. Sendo assim, este trabalho tem por objetivo investigar a relação dos memes com o racismo cometido em ambiente virtual. Como resultado, identificamos que os memes são veículos de expressões do racismo recreativo difundido no ambiente virtual. A pesquisa tem caráter qualitativo se tratando de uma revisão bibliográfica exploratória realizada em artigos científicos e obras de renomados pesquisadores sobre questões raciais e redes sociais.</p> 2025-01-09T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2025 Esdras Silva Sales Barbosa, Jorge Adriano Silva Junior https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/7658 O IMPACTO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NA CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADE DE MULHERES NEGRAS 2024-07-30T16:18:39-05:00 Giovanna Coqueiro Penha giovannacoqueiro24@gmail.com Lady Daiane Martins Ribeiro ladyfsp@gmail.com <p>Este trabalho pretende analisar o impacto da violência na construção de identidade de mulheres negras, através do conto literário “Beijo na Face”, de Conceição Evaristo. Nosso intuito é investigar como a violência doméstica atravessa mulheres negras, constituindo sua produção identitária. Adotamos a teoria da Psicologia Social Crítica pela construção teórica e metodológica a respeito da identidade proposta por Ciampa (1984), que compreende o ser humano em constante transformação e emancipação. Investigamos, mediante a separação de categorias de análise, os enunciados que explicitam aspectos de violência e aspectos emancipatórios presentes no conto. As análises indicam que um ambiente violento aprisiona e delimita as condições básicas de vida, entretanto, identificamos possibilidades de enfrentamento e transformação pela via do afeto e das relações interpessoais que abrangem diferentes identidades femininas. Ademais, as reflexões deste trabalho suscitam análises a respeito do impacto da violência na vida cotidiana de mulheres negras e como é necessário construir ambientes de resistência e enfrentamento em que a transformação dessa realidade seja experienciada nas condições emancipatórias.</p> 2025-01-09T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2025 Giovanna Coqueiro Penha, Lady Daiane Martins Ribeiro https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/7657 INTERSECCIONALIDADE NAS ORGANIZAÇÕES 2024-10-11T16:49:52-05:00 Karina Francine Marcelino karinamarcelino@gmail.com Mário César Barreto Moraes mario.moraes@udesc.br <p>O objetivo deste estudo é fazer uma transposição da concepção de interseccionalidade para a área da administração. Para tanto, utilizando-se do contexto das organizações e a metodologia da Redução Sociológica proposta por Alberto Guerreiro Ramos, este estudo visa apresentar uma transposição desse conceito sociológico criado nos Estados Unidos para o campo organizacional brasileiro, de maneira apropriada. Após um resgate da metodologia da redução sociológica, buscou-se compreender a concepção da interseccionalidade nas organizações a partir dessa metodologia. Como conclusão, tem-se que ocorrer um reducionismo com a apreensão do conceito de interseccionalidade no campo organizacional, pois se limitam a conceituar raça/etnia, gênero e sexualidade como práticas sociais apenas, sem relacioná-las às práticas organizacionais. Além disso, as condições estruturais do Brasil, lócus desse estudo, diferem-se do contexto estadunidense. Dessa forma, ao realizar a transposição desse conceito, deve-se considerar a posição adotada pelo país frente ao racismo e que a reprodução das desigualdades se faz presente nos níveis hierárquicos, na divisão de cargos e tarefas, no recrutamento e seleção, na definição dos salários, no monitoramento bem como nas interações informais.</p> 2025-01-09T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2025 Karina Francine Marcelino, Mário César Barreto Moraes https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/7830 NEGRITUDE FEMININA NO ESTADO DO ACRE 2024-10-21T17:32:04-05:00 Ló-Ruama Íllary Freires Pereira pereiraloruama@gmail.com Flávia Rodrigues Lima da Rocha flavia.rocha@ufac.br <p>Historicamente, pessoas brancas não apenas ocuparam lugares de privilégios, mas também moldaram as esferas de poder de maneira a influenciar a população brasileira, induzindo-a a assimilar suas falas e adotar seu discurso. Esse processo de manipulação da identidade nacional levou muitos brasileiros a almejarem o branqueamento e a negar suas raízes africanas e afro-brasileiras, promovendo, assim, a invisibilização da herança cultural negra. O objetivo deste trabalho é analisar as trajetórias e os obstáculos enfrentados pelas mulheres acreanas na construção de sua identidade negra. A metodologia adotada foi qualitativa, com a realização de uma pesquisa bibliográfica seguida de entrevistas, utilizando a abordagem da história oral. Para fundamentar esta análise, foram utilizadas as contribuições de Munanga (2019), Souza (2021) e Gomes (1995), que abordam a temática da negritude e a valorização dos traços fenotípicos na construção da identidade de pessoas negras no contexto acreano. Como resultado, observou-se a importância dos processos de transição capilar na trajetória de construção da identidade negra, além do impacto dos atos e falas racistas na percepção de si mesmas. Esses fatores desempenham um papel crucial na formação da identidade dessas mulheres. Ademais, constatou-se a relevância das ações afirmativas e do acesso ao conhecimento como ferramentas fundamentais para a desconstrução de paradigmas e a superação das amarras impostas pelo racismo.</p> 2025-01-09T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2025 Ló-Ruama Íllary Freires Pereira, Flávia Rodrigues Lima da Rocha https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/7352 A ENTRADA DE DOCENTES NA UFPR PELA LEI N° 12.990 DE 2014 2024-10-07T13:16:22-05:00 Mateus Camilo dos Santos mateusc2000@gmail.com Paulo Vinicius Baptista da Silva paulosilva@ufpr.br <p><span style="font-weight: 400;">Este trabalho tem como objetivo compreender os mecanismos institucionais da Universidade Federal do Paraná (UFPR) de operacionalização da Lei n° 12.990 de 2014, que reserva 20% das vagas de concursos públicos para as pessoas negras. Para tanto, foram analisados os editais, planilhas e Diários Oficiais da União disponibilizados, de forma virtual, pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas da Universidade Federal do Paraná. Com tais informações, é questionada: i) a quantidade de vagas ofertadas para a Lei n° 12.990/14 em contraste com a oferta de vagas para ampla concorrência; ii) a quantidade de pessoas autodeclaradas negras que passaram pela banca de heteroidentificação, e, portanto, disputam pela vaga; e iii) quantas pessoas negras são classificadas e quantas são chamadas para assumir os cargos do concurso. Foram feitas diversas visitas técnicas para conversar com servidores técnicos-administrativos da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e compreender o processo de construção dos editais e a disponibilização dos resultados oficiais nos sítios eletrônicos da pró-reitoria, assim como tirar dúvidas, já que estes são responsáveis por criar os concursos públicos e seus editais. A discussão teórica é apresentada juntamente com os dados quantitativos adquiridos durante a pesquisa. A partir desta, é possível identificar práticas com viés de diminuir o número total de vagas reservadas para pessoas negras. Dialogando juntamente com relatórios produzidos pela Associação dos Docentes da Universidade Federal do Espírito Santo (ADUFES/UFES), é apresentado uma situação de estagnação da inclusão de Pessoas Pretas e Pardas nos concursos públicos. A análise do material demonstrou um pequeno impacto em relação à equidade racial no quadro de servidoras e servidores da UFPR, especialmente, da categoria docente.</span></p> 2025-01-09T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2025 Mateus Camilo dos Santos, Paulo Vinicius Baptista da Silva https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/7469 A LUTA CONTRA O RACISMO 2024-11-01T14:31:04-05:00 Pamela Cristina de Gois pamy_gois@yahoo.com.br <p>Através da educação recebida desde a infantil até a universidade, o racismo epistêmico e todos os valores cativos dos colonizadores ligados a moralidade de origem judaico-cristã se mantêm vigentes sob o olhar do Estado. Nesse sentido, nossa tese para que a liberdade possa se efetivar se resume na ideia de que os educadores (as) devam ser os primeiros (as) a se emanciparem da colonialidade do poder e do saber. O conhecimento deve ser livre das amarras e de interesses burgueses em consonância com o Estado e o igrejismo. Para tanto, a pedagogia utilizada no ensino institucional deve ser regularizada pelo debate político/militante e de reparo das atrocidades cometidas contra diversas tradições étnicas.</p> 2025-01-09T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2025 Pamela Cristina de Gois https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/7503 UMA ANÁLISE DISCURSIVA DECOLONIAL SOBRE O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA LÍNGUA INGLESA NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 2024-06-21T12:09:39-05:00 Polyana de Souza Santos polyss90@hotmail.com Welisson Marques welissonmarques@iftm.edu.br <p>O presente trabalho teve como objetivo analisar, a partir de uma perspectiva discursiva, os livros didáticos (LDs) de língua inglesa (LI) adotados em todas as séries do Ensino Médio Integrado de Institutos Federais. Desse modo, para que essa proposta fosse viável, buscamos desenvolver uma abordagem inter/transdisciplinar que estabelecesse uma interface entre Linguística Aplicada (LA) e Análise do Discurso (AD). Buscamos investigar, a partir de imagens que representem pessoas e/ou os espaços que elas ocupam geograficamente e socialmente, a presença de elementos que evidenciem ou não características decoloniais nesses livros didáticos, buscando observar como as identidades de raça estão socialmente representadas. A pesquisa também se pauta nas problemáticas que versam sobre o ensino emancipatório, integrado e decolonial da língua inglesa, utilizando-se de autores como Fanon (2008), Ferreira (2013), Walsh (2013), Freire (2020), dentre outros. As análises feitas neste estudo demonstraram que os LDs ainda tornam evidente que o fenômeno da exclusão dos grupos minoritários não é apenas uma lacuna educacional, mas um mecanismo de poder enraizado nas complexas relações entre tais grupos e aqueles conhecidos como historicamente e socialmente dominantes. A omissão da diversidade racial e étnica, particularmente das minorias negras e indígenas, revela um apagamento preocupante que contribui para a perpetuação de estereótipos e preconceitos.</p> 2025-01-09T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2025 Polyana de Souza Santos, Welisson Marques https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/7036 CONSTRUÇÃO DO REFERENCIAL CURRICULAR DA EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA NO MUNICÍPIO DE AURELINO LEAL-BA 2024-05-29T16:42:10-05:00 Sara Alves da Luz Lemos saralemos79@gmail.com <p>O presente trabalho tem como objetivo discutir sobre Educação Escolar Quilombola enquanto Modalidade da Educação Básica e sua implementação no Referencial Curricular Municipal de Aurelino Leal – BA, abordando suas contribuições e perspectivas. Essa discussão surge mediante ao processo de construção do DCRAL – Documento Curricular Referencial de Aurelino Leal no ano de 2020, em situação atípica em meio a paralização das aulas com a pandemia do COVID-19. Sabendo-se que, para tratar sobre Educação Escolar Quilombola é preciso primeiramente entender o que é quilombo, sua formação e porque é considerada como uma das formas de resistência negra, conforme aborda Munanga (2006), conceituando quilombo como membros de associação que eram considerados super-homens invulneráveis às armas inimigas, um sentimento de proteção e solidariedade. Sendo assim, quilombo não é um lugar somente de abrigo à escravidão imposta, também poderá ser considerada como uma forma de fortalecer e valorizar seus laços ancestrais, sua cultura, transformando em uma expressão de luta de classe. A trajetória de construção do DCRAL e como a Educação Escolar Quilombola adentra aos poucos na conquista do seu espaço de direito e traz reflexões e contribuições para novas esperanças e perspectivas no fortalecimento da educação escolar nas comunidades remanescentes quilombolas, não somente no município de Aurelino Leal, mas em todo e qualquer município que tenha comunidades remanescentes de quilombo. Uma dessas contribuições é a valorização da formação continuada para os educadores (quilombolas ou não quilombolas), conhecendo e vivenciando a realidade dessa comunidade.</p> 2025-01-09T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2025 Sara Alves da Luz Lemos https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/7793 RACISMO À BRASILEIRA 2024-11-29T14:52:56-05:00 Tamires Silva Morais Plácido tamires.morais@discente.ufma.br Gamaliel da Silva Carreiro gamaliel.carreiro@ufma.br <p>Este artigo teve por objetivo encontrar vestígios dos processos de “importação-exportação-exportação” de discursos racialistas provenientes, paradoxalmente, de um dos intelectuais mais notórios do Brasil: Gilberto Freyre. Para isso, mediante exploração bibliográfica, apontou indícios de processos de importação de paradigmas de teóricos ingleses e norte-americanos para o Brasil. Retratou a situação da exportação do paradigma freyriano para Portugal, da exportação do paradigma freyriano de Portugal a Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, problematizou a recepção da teoria luso-tropicalista por parte das elites africanas e confrontou o lusotropicalismo, ante a teoria do ponto zero e do pensamento heterárquico. Entre as conclusões, demonstrou que “formas de conhecimento híbridas” e “subversivas” marcaram os processos de importação - exportação de discursos racialistas entre Brasil, Portugal e alguns países da África</p> 2025-01-09T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2025 Tamires Silva Morais Plácido, Gamaliel da Silva Carreiro https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/6879 POR QUE NÃO SE MATAR? 2024-08-19T09:52:16-05:00 Vardilei Ribeiro da Silva vardilei.ribeiro@terra.com.br <p>Para além da moralização cristã, a prática do suicídio entre os escravizados apontava para a resistência contra ao sistema escravista, bem como para as esperanças imaginárias de retorno à África. O presente artigo objetiva apontar a substituição do imaginário dos escravizados no que tange as espiritualidades africanas, como mecanismo religioso católico para a interdição do suicídio. Pretende-se demonstrar que tal mecanismo estava mais a serviço da economia escravista, tanto na colônia como no império, do que ocupado e preocupado com a vida dos escravizados que foram forçosamente trazidos para o Brasil. A catequização, mecanismo para a substituição do imaginário, se estabeleceu como meio eficaz, ainda que nem sempre eficiente para a contenção dos prejuízos dos escravizadores, pois a substituição do imaginário pode ser deduzida, mas jamais mensurada. Reforçamos assim, o quanto a religião, em especial o catolicismo romano, esteve a serviço do sistema escravista no desenvolvimento da sua teologia racista, sobretudo, durante o período Medieval e no desenvolvimento da catequização de negros e negras. O artigo evidenciou-se por meio da análise de documentos históricos, bem como, por meio de referenciais bibliográficos daqueles e daquelas que se ocupam do tema da escravidão e do suicídio dos escravizados. A despeito da valorização da vida que a religião deve expressar, evidencia-se no artigo, sua atuação a serviço dos poderosos e opressores que buscavam subalternizar os corpos negros.</p> 2025-01-09T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2025 Vardilei Ribeiro da Silva https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/7880 A SUB-REPRESENTAÇÃO DA POPULAÇÃO NEGRA NOS QUADROS FUNCIONAIS DA UFJF 2024-11-25T14:58:16-05:00 Willian José da Cruz willian.cruz@ufjf.br Andressa Borges andressaborgs@hotmail.com <p>Este artigo apresenta um recorte dos resultados obtidos na pesquisa desenvolvida no âmbito do Programa de Iniciação Científica, cujo objetivo foi estudar e descrever os espaços ocupados por negros e negras no âmbito da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). A intenção é utilizar esses dados para desenvolver ações que promovam o estudo das relações raciais existentes na UFJF e implementar práticas antirracistas em todos os ambientes desta Instituição, além de fortalecer a Lei 12.990/2014. Neste texto, apresentamos os resultados de uma pesquisa qualitativa, incluindo dados estatísticos sobre a representatividade de profissionais negros e negras na UFJF, considerando três espaços: os campi de Juiz de Fora e Governador Valadares e o Colégio João XXIII. A análise desses dados permite fazer algumas reflexões sobre a sub-representação de servidores efetivos negros e negras na instituição. Para alcançar os objetivos propostos, realizamos uma investigação baseada em documentos disponíveis na Universidade Federal de Juiz Fora, nos quais se identificam as informações de cor/raça de professores e técnicos administrativos e educacionais, considerando o período de abril a maio de 2022. Dos resultados, destaca-se que a população negra, entre os servidores TAEs e docentes da UFJF, representa 19,53% – não representando nem 20% do total de servidores – enquanto 76,32% de servidores se identificam como brancos.</p> 2025-01-09T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2025 Willian José da Cruz, Andressa Borges https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/8385 APRESENTAÇÃO DA CAPA 2025-01-09T17:06:07-05:00 Andressa Queiroz da Silva emfavordeigualdaderacial@gmail.com Kaliny Custodio do Carmo kaliny.carmo@sou.ufac.br Maycon David de Souza Pereira maycon.pereira@sou.ufac.br 2025-01-09T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2025 Andressa Queiroz da Silva, Kaliny Custodio do Carmo, Maycon David de Souza Pereira https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/8386 EDITORIAL 2025-01-09T17:10:12-05:00 Ângela Maria Bastos de Albuquerque Silva angela.mbb@gmail.com 2025-01-09T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2025 Ângela Maria Bastos de Albuquerque Silva https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/8387 SUMÁRIO 2025-01-09T17:12:44-05:00 Revista Em Favor de Igualdade Racial - Refir emfavordeigualdaderacial@gmail.com <p>Sumário</p> 2025-01-09T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2025 Revista Em Favor de Igualdade Racial - Refir https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/8388 FICHA TÉCNICA 2025-01-09T17:15:20-05:00 Revista Em Favor de Igualdade Racial - Refir emfavordeigualdaderacial@gmail.com <p>Ficha Técnica</p> 2025-01-09T00:00:00-05:00 Copyright (c) 2025 Revista Em Favor de Igualdade Racial - Refir