TY - JOUR AU - Süssekind , Maria Luiza AU - Pimenta , Alan AU - Ferreira, Debora A. PY - 2020/05/29 Y2 - 2024/03/28 TI - DA BANALIDADE DO ÓDIO: A ESCURIDÃO DO ESPELHO EM QUE NOS MIRAMOS JF - Communitas JA - Communitas VL - 4 IS - 7 SE - Dossiê Temático DO - UR - https://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/2792 SP - 19-33 AB - <p>O artigo discute o ódio como prática social de anticoesão no contexto de um “tsunami neoliberal global conservador” (SÜSSEKIND, 2018). Argumentamos que o <em>tsunami </em>se alimenta de ódio, desejo de aniquilação do outro e do apagamento da diferença (SUSSEKIND, 2017; 2018a; OLIVEIRA, SÜSSEKIND, 2018), maquina resultados institucionalizados (Base Nacional Comum Curricular, Escola sem Partido) e se nutre de atitudes e sentimentos individuais e sociais de <em>banalização do mal</em>(ARENDT, 1999) nas tessituras da vida cotidiana. Conversando com as teorias de Arendt sobre a relação entre cidadania e o ódio e sustentando a defesa de que a luta pela democracia exige a valorização da diferença na relação com <em>o outro, </em>discutimos episódios da série <em>Black Mirror</em>entrelaçados aos nossos <em>estudos nos dos com os</em><em>cotidianos</em>nas escolas e universidades em que vivemos e criamos conhecimentos, na busca por indícios (GINZBURG, 1989) que nos ajudem a entender mais sobre a autorização aos ódios, preconceitos, perseguições declaradas especialmente a professores, gestores e pesquisadores nesse espelho (SÜSSEKIND, PRESTES, 2017) em que nos miramos como sociedade, desenhada e cindida por linhas abissais (SANTOS, 2007). Um espelho de escuridão.</p> ER -