TRABALHO COLABORATIVO ENTRE O AEE E PROFESSORES REGULARES
uma etnografia escolar sobre inclusão na região do salgado marapaniense
DOI:
https://doi.org/10.29327/268346.9.21-21Palavras-chave:
Educação, AEE, Colaboração, Professores RegularesResumo
O presente artigo busca analisar no âmbito da educação inclusiva, quais os principais entraves no processo colaborativo entre o serviço de Atendimento Educacional Especializado-AEE e professores regulares em escolas públicas de ensino fundamental na região norte do Brasil, especificamente na costa Norte brasileira, conhecida como “Região do Salgado Marapaniense”, no município de Marapanim/PA, uma área praiana que é parte integrante da região amazônica. Para tal, foi realizada uma etnografia escolar que teve como metodologia um estudo qualitativo constando de levantamento bibliográfico sobre o tema educação inclusiva e ainda observação participante no ambiente escolar dentre anos de 2018 a 2021, em turmas do ensino fundamental, nas disciplinas de história, estudos amazônicos e no âmbito pedagógico voltado para o serviço de Atendimento Educacional Especializado-AEE. Este estudo se fez relevante, pois analisa os desafios da educação inclusiva em escolas públicas, desvelando que, mesmo após quase duas décadas da instauração da Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) e demais leis que alteram esse tema, muitas dificuldades ainda podem ser encontradas no cotidiano escolar. Como pressupostos teóricos, utilizamos os estudos de Alves (2021), De Almeida, Urbieta, Da Silva (2016), Freire (2016), Mendes (et al.) (2016) e Tuma Martins (2021). Como resultado, tivemos a oportunidade de observar experiências exitosas e a permanência de alguns empeços nas dinâmicas de convivência entre o serviço de Atendimento Educacional Especializado-AEE e os professores regulares da rede municipal de ensino no município de Marapanim/PA.
PALAVRAS-CHAVE: Educação. AEE. Colaboração. Professores Regulares.
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