O DIGITAL NAS PRÁTICAS DAS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE DESVANTAGEM PSÍQUICA: FERRAMENTAS, AMBIENTE SOCIAL E CULTURAL E MEIO DE METACOMUNICAÇÃO

Autores

  • Hadi SabaAyon Universidade do Havre

Resumo

Como as pessoas em situação de desvantagem psíquica usam o digital nas atividades diárias dela? Como podemos entender o digital e como a pessoa com uma variação do desenvolvimento pode usá-lo para superar as dificuldades dela? Este artigo apresenta um estudo feito sobre as práticas culturais e sociais de um grupo em situação de desvantagem psíquica em Le Havre, na França, em 2013-2014. Observamos principalmente um uso informático das ferramentas não conectadas e também da rede social digital Facebook. O objetivo da prática digital é a comunicação com novos ambientes. O digital, como cultura (Doueihi, 2013), oferece facilidades para se distanciar da interação face-a-face e realizar uma nova comunicação baseada sobre o gerenciamento dos rastros digitais. Cultivar uma presença digital (Merzeau, 2010) considerando a importância dos comuns pode favorecer a participação social de pessoas diferentes.

Referências

ARNAUD M., MERZEAU L., « Introduction », in Michel Arnaud, Louise Merzeau (dir.), « Traçabilité et réseaux », Hermès, vol. 1, n° 53, 2009, p. 9-12.

BOYD D., ELLISON N., « Social network sites: Definition, history and scholarship », Journal of Computer-Mediated Communication, vol. 13, n° 1, 2007, p. 210-230.

BRAY T., « No More Users », website de Tbray.org, [online], disponível no link: <http://www.tbray.org/ongoing/When/201x/2010/10/30/No-More-Users>, 30 de outubro de 2010, consultado em 05 de fevereiro de 2014.

COULON A., L'École de Chicago, Paris, Presses Universitaires de France, 1992.

DENOUEL J., GRANJON F. (dir.), Communiquer à l’ère numérique. Regards croisés sur la sociologie des usages, Edition Presse des mines, 2011.

DOUEIHI, M., “Qu'est-ce que le numérique?”, website de Franceculture, [online], disponível no link: <http://www.franceculture.fr/oeuvre-qu-est-ce-que-le-numerique-de-milad-doueihi>, 02 de novembro de 2013, consultado em 02 de maio de 2014.

DOUEIHI M., La grande conversion numérique, Paris, Editions Points, 2011.

DUFFEZ O. (2014, 31 de janeiro), Chiffres clés sur Facebook janvier 2014- bilan annuel 2013, website de Webrankinfo.com. Recuperado em 25 de fevereiro, 2014, de: <http://www.webrankinfo.com/dossiers/facebook/chiffres-cles-facebook>.

ENTREPRISE NUMERIQUE, “Pourquoi le numérique est-il une culture ?”, website entreprises-et-cultures-numeriques.org, [online], disponível no link: <http://www.entreprises-et-cultures-numeriques.org/pourquoi-le-numerique-est-il-une-culture/>, 05 de outubro de 2011, consultado em 15 de outubro de 2013.

ERTZSCHEID O., “L’histoire de ma page Wikipédia”, website rue89.nouvelobs, [online], disponível no link: <http://rue89.nouvelobs.com/2015/04/21/lhistoire-page-wikipedia-258782>, 21 de abril de 2015, consultado em 21 de abril de 2015.

GARFINKEL, H., Studies in Ethnomethodology, Cambridge, Polity Press, 1984.

GEORGES F., « L'identité numérique dans le Web 2.0 », Le mensuel de l'Université, n° 27, [online], disponível no link: <http://fannygeorges.free.fr/doc/georgesf_mensueluniversite.pdf>, junho de 2008, foi consultado em 2010.

GUALTIERI J., “Les TICE, qu’est-ce que ça change ?”, website Digital Society Forum, [online], disponível no link: <http://digital-society-forum.orange.com/fr/les-forums/87-les_tice_qurest-ce_que_ca_change_>, 03 de dezembro de 2013, consultado em 19 de fevereiro de 2014.

GAUDIN T., FAROULT E.(dir.), L'empreinte de la technique : ethnotechnologie prospective, Paris, L'Harmattan, 2010.

LE BRETON D., L’interactionnisme symbolique, Paris, Presses Universitaires de France, 2004.

LECLERC Ch. (1999), Comprendre et construire les groupes, Québec, Les Presses de l'Université Laval.

LE MOIGNE J-L., Les épistémologies constructivistes, Paris, Presses Universitaires de France, 1995.

LEVY P., Cibercultura, Rio de Janeiro, Editora 34 letras, 1999.

MERZEAU L., « Oublier l’oubli : mémoire et traçabilité numérique », website de l’ADBS, [online], disponível no link: <http://www.adbs.fr/oublier-l-oubli-memoire-et-tracabilite-numerique-114964.htm>, 28 de março de 2012, consultado em abril de 2012.

MERZEAU, L., “La présence, plutôt que l'identité”, Documentaliste - Sciences de l'Information, vol. 47, n°1, 2010, p. 32-33.

MILLE A., “De la trace à la connaissance à l’ère du Web”, Intellectica, vol. 59, 2013, p. 7-28.

MULOT H., CARBILLET M., “Entretien avec Louise Merzeau : culture numérique, média, communs et vivre ensemble”, website Doc pour Docs, [online], disponível no link: < http://www.docpourdocs.fr/spip.php?article546>, 03 de setembro de 2014.

PEDAUQUE R. T., SALAUN J-M., Le document à la lumière du numérique, Caen, C&F Éditions, 2006.

RUDIGER F., As teorias da Cibercultura - Perspectivas, Questões e Autores, Porto Alegre, Editora Sulina, 2011.

RUESCH J., BATESON G., Communication: The social Matrix of Psychiatry, New Jersey, Transaction Publishers, 2008 (1951).

SARFATY J., ZRIBI G., Handicapés mentaux et psychiques : Vers de nouveaux droits, Rennes, Ecole des Hautes Etudes en Santé Publique, 2008.

WAGNER R., A invenção da cultura, São Paulo, Cosac&Naify, 2012.

Downloads

Publicado

2015-06-14

Como Citar

SabaAyon, H. (2015). O DIGITAL NAS PRÁTICAS DAS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE DESVANTAGEM PSÍQUICA: FERRAMENTAS, AMBIENTE SOCIAL E CULTURAL E MEIO DE METACOMUNICAÇÃO. TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X), 1(3). Recuperado de https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/233

Edição

Seção

Artigos